||Capítulo Cinco - Ciúmes||

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Débora

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Débora

UMA SEMANA DEPOIS.

A semana se passou e tudo está em ordem, eu e Arthur nos damos melhor que o esperado, não envolvemos assuntos pessoais e eu ando bem no trabalho (tirando alguns tombos que tomo às vezes), mas tudo está sob controle, falta apenas mais algumas semanas para meu tempo aqui acabar e eu nunca mais irei vê-lo, não sei se fico feliz ou triste.

- Vamos, Deby. – ele me chama para uma reunião.

Entramos na sala e tudo ocorre tranquilamente, mas o problema é que um homem não para de me olhar desde o começo e isso me deixa desconfortável.

- Ivan, se puder focar na reunião e não na minha secretaria, seria muito bom. – Arthur diz me fazendo ficar ainda mais desconfortável.

- Desculpe por admirar a bela secretária. -Ele diz e coro; ele era bonito, magro, moreno e parecia uma maçã do pecado.

- Mas esse não é o lugar para isso. – Arthur rosna.

- Ok, cara. ­– ele diz e a reunião continua.

Quando acaba, ficamos eu, Arthur e Ivan.

Droga, isso vai dá merda!

- Olá, Débora. – ele diz e me estende um cartão. - Meu número está aí, sei que ficará aqui apenas esse mês, e se interessar um trabalho permanente em minha empresa, só me ligar. – ele pisca para mim e se vai.

Guardo o cartão em minha agenda e Arthur me olha chocado?!

- Você vai ligar? – ele não pergunta ele rosna, tenho vontade de rir.

- Preciso de um emprego quando sair daqui. – digo

- Posso conseguir um permanente pra você aqui. – ele fala.

- Depois vemos isso. – saio da sala e caminho para a minha mesa e escuto ele xingar antes de me seguir.

Passa uns trinta minutos até que ele me liga.

- Débora cancele minha próxima reunião, minha cabeça parece que vai explodir. – ele diz e desliga sem um tchau, não deixei de notar que me chamou de Débora e não de Deby.

Como ele me chamaria se estivesse dentro de mim?  Penso e logo sacudi a cabeça para me livrar da mente safada que há em mim.

Como sou um anjo; vou até minha bolsa, pego um remédio e um pouco de água para meu ogrinho. Bato em sua porta e ele me manda entrar.

É cômico como o encontro, batendo com a cabeça na mesa e resmungando algo. Me aproximo.

- Essa técnica não conhecia. – digo e ele me olha.

- É nova. – diz debochado e lhe estendo o comprimido. - O que é isso? – questiona levantando a sobrancelha.

- Uma bomba em miniatura, para ver se explode você de dentro para fora. – zombo e ele pega engolindo e bebendo a água.

Pra Sempre Seu [Completo]Onde histórias criam vida. Descubra agora