||Capítulo Sete - Passeio||

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Arthur

Acordo com o som estridente do meu celular, pego-o e desligo, olho ao redor de seu quarto; a trouxe no meio da noite e assim que a pus na cama, se agarrou a mim, me prendendo no melhor lugar que eu poderia estar. O quarto era em tons de cinza e com quadros, sinto seus olhos em mim e a olho, ela resmunga enquanto enfia a cabeça em meu pescoço, acaricio suas costas e ela passa os dedos em minha barriga, por baixo da blusa.

- Que horas são? – ela pergunta ainda me acariciando e meu pau pulsa ainda mais duro que uma simples ereção matinal, ela tem a perna em cima dele e parece não se incomodar com ele a cutucando, as vezes ainda se esfrega.

- Dez. – digo e ela geme frustrada.

- Merda, esqueci de colocar o celular para despertar.

- Ainda bem que seu chefe não está nem aí para isso. – digo e ela me olha com os olhos arregalados.

- Não estamos sendo profissionais. – ela diz e se senta, mas sou mais rápido e a jogo na cama ficando por cima do seu copo, ela ofega, enquanto passo minha barba por seu pescoço e vejo sua pele se arrepiar.

- Por favor, enquanto estivermos fora da empresa vamos fingir que não somos chefe e funcionária, ok?! – digo e ela não diz nada, deixo um beijo em seu pescoço, e vou descendo minha boca até seu seio, vejo seus mamilos duro e implorando por atenção e meu pau protesta de desejo por ela.

Passo a língua em seu mamilo esquerdo por cima da blusa fina, apertando o outro entre o dedo indicador e polegar, esfregando-o e Deby geme, arranhando minhas costas, enquanto mordo-o de leve, passando a ponta da língua nele.

- O que me diz? – pergunto a olhando e ela me olha confusa, inebriada de tesão.

- O quê? Sobre o quê? – indaga com a voz rouca e sorrio por saber que fui eu a causar esse efeito nela.

- Sobre sermos apenas Artur e Débora fora da empresa. – digo e ela parece pensar ao mesmo tempo em que leva sua mão até meu cabelo e faz um carinho gostoso.

- Tudo bem. – diz por fim e antes que fale algo seu telefone começa a tocar. - Preciso atender. – ela diz sorrindo; saio de cima dela e pego seu telefone a entregando.

- Posso tomar um banho, enquanto você atende? – pergunto e ela acena apontando o banheiro.

Tomo um banho demorado e quando saio do banheiro sinto um cheiro gostoso de bacon, vou para cozinha e a vejo cozinhando, me sento na bancada e quando ela vai colocar no prato a frigideira cai no chão fazendo um barulho estridente.

- Inferno. Que merda! – ela choraminga e vou até ela, a abraçando por trás e beijando seu ombro.

- Podemos fazer mais. – sugiro e ela bufa se virando para mim.

- Era o último bacon. – faz biquinho e beijo seus lábios.

- Podemos comer no caminho para a empresa. – sugiro e ela passa os braços em volta do meu pescoço.

- Queria fazer algo para você, mas deu tudo errado. – rola os olhos e a aperto mais contra meu corpo.

- Vou continuar gostando de você mesmo que seja atrapalhada, querida. – brinco e ela sorri.

- Ok, seu chato. – diz e bato em sua bunda, fazendo-a soltar um gritinho.

- Sabe, acabei de decidir que preciso de uma folga, então vou em casa e as duas horas passo para te pegar, pode ser? – digo e ela beija meu queixo.

- Estarei pronta, o que devo vestir? – indaga.

- Uma roupa leve e confortável. – respondo-a, dou um selinho nela e saio.

Débora

Cato a bagunça que fiz e quando está perto da hora tomo um banho e me arrumo, coloco um short preto e uma regata, fico sentada perdida em meus pensamentos... eu o amo tanto, mesmo não querendo admitir; mesmo não querendo me machucar com esse amor, mas o que posso fazer a não ser arriscar viver esse amor e ser feliz?! Não é isso que falam do amor, que é algo em que devemos nos jogar de cabeça e crer que o outro vai estar lá para parar nossa queda? Então... é isso que estou fazendo. Me jogando no precipício chamado Arthur.

As duas em ponto o porteiro avisa que ele chegou e desço, ele está encostado em seu carro, com uma camiseta, bermuda e óculos escuros; quando me ver ele sorri e vou até ele que me abraça e me beija.

É intenso, é feroz, é maravilhoso.

Entramos no carro e ele começa a dirigir.

- Pra onde vamos? – pergunto pela milésima vez, já que tínhamos entrado em tantas ruas que tinha me perdido até do tempo em que estávamos com nossas bundas grudadas no banco do carro.

- É uma surpresa. – repete a mesma coisa, fecho a cara e cruzo os braços.

- Idiota. – murmuro e sinto sua mão acariciar minha coxa.

- Você fica tão linda e gostosa quando fica brava. – ele diz e bato em sua mão o fazendo gargalhar.

Não percebo que chegamos até o carro parar, olho ao redor e vejo um laguinho com a grama verde em volta. Um lugar completamente lindo e só se encontrava nós dois ali.

- Que lindo! – digo admirada, saindo do carro e indo até a beirada do lago, tiro minha sandália e me sento na grama colocando meus pés na água, era tão calmo e relaxante sentir a natureza em volta.

Arthur

A vejo tão serena perto da água, como se o mundo lá fora não importasse, pego nossa cesta de piquenique no carro, um lençol que trouxe e forro a grama, deixando nossa cesta em cima.

Vou até ela e me sento atrás de seu corpo, a abraço apertado e beijo seu pescoço.

- Gostou? – pergunto e ela encosta a cabeça em meu ombro e sorri para o céu com os olhos fechados, era o sorriso mais lindo que já vi ela dar.

Ela mudou, mas o seu sorriso continuou o mesmo: Lindo, doce e único.

- Amei. – diz e acaricia a minha mão em cima de sua barriga, enquanto balança seus pés na água.

- Que bom que gostou. – digo e ela olha para trás, focando na cesta.

- Estou cheia de fome. – murmura e se levanta me estendendo a mão, sentamos no lençol, abrimos a cesta e comemos as gostosuras que eu havia pedido que Maria, minha cozinheira, fizesse.

Quando acabamos, me deito e ela deita em minha barriga, entrelaço nossos dedos e ela beija minha mão.

- Você achou que eu não iria voltar? – pergunto sentindo um bolo em minha garganta, ela se levanta e seus cabelos caem sobre seu rosto.

- Não quero falar sobre isso. – ela diz cortando o assunto e me sento.

- Teremos que falar sobre isso algum dia. – acaricio seu rosto e ela sorri.

- Não agora, não quando está tudo perfeito. – diz e me beija lentamente, ela vai deitando sobre meu corpo, enquanto acaricio todo o seu monumental corpo.

Ficamos entre os beijos e amassos, depois ficamos deitados até que ela pula e fica de pé tirando a roupa.

- O quê? – pergunto perplexo com sua atitude repentina e ela sorri.

- Vamos entrar! – afirma empolgada, trajando uma calcinha de renda preta e um sutiã combinando.

Sorrio e tiro minha roupa. Enquanto ela corre para o lago me perco por alguns minutos em sua bunda e tiro minha bermuda ficando de cueca boxer e corro atrás dela que mergulha.

Ela vem, me abraça e devora minha boca no mesmo momento em que a ergo para que enrole as pernas em volta de mim, ela geme ao sentir meu membro e permanecemos ali, perdidos em nossos lábios como se o mundo não existisse; apenas sentindo a necessidade que temos de um sobre o outro.


Um bom feriado para todos, muito amor, paz e felicidades, amo todos, o conto está chegando ao fim, mas já estou preparando surpresas para vocês . 😍😍

Pra Sempre Seu [Completo]Onde histórias criam vida. Descubra agora