Para que vcs estendam. Vou voltar e explicar, algumas coisas.
Meu pai biológico se chama Antônio, um mestre de obras, nasceu na Bahia porém vive em Sao Paulo.
Já perdi as contas de quantas mulheres já teve e de cada uma é um filho.
Quando eu tinha oito anos de idade , já morava com meus avós pois fui entregue a eles com 7 dias de nascido.
Pois meu pai ameacava constantemente minha mãe.
Minha mãe já tinha outra filha a Drica.
Voltando aos meus oito anos, meus avós passaram por uma situação meio complicada financeiramente, e a opção foi eu passar uma tempos com meu pai.
Não sabia eu que meu inferno começaria naquele fatídico dia.
Malas arrumadas , na época meu pai residia, em Salvador na Bahia.
Depois se 6 horas de viagem desbarcamos em terras soterapolitanas, ele foi nos buscar e seguimos de ônibus para o bairro que ele morava.
Meus pensamentos na época era como seria bom, está com meu pai e conhecer sua esposa e suas duas filhas, minhas irmãs.
Na mesma rua morava meu tio sua esposa seus três filhos, a chega foi uma festa muita felicidades.
Passando uma semana meus avós retornará a cidade é estava começando apenas o meu infernoo.
Depois de me me alojar na casa de meu pai, onde já estava explícito que minha madrasta me odeia.
Ela era loira cabelo ruim, baixinha 1.61, bom irritante e tem com meu pai suas filhas Alice e Mel.
Cheguei numa época de férias , mais já estava matriculado numa escola no turno vespertino.
O restante das férias ela apenas fingia gostar da minha pessoa.
Chegando então o esperado dia de ir a escola. Uma segunda feira, meu pai saia as 4 da manhã pra ir trabalhar ,. E foi com isso que começou , meu pai criava um casal de coelho. Meu pai saiu às e logo em seguida ela já me acordou e disse que lá coelhos fugiram pra eu pegar, me levantei com sono e fui pra fora capturar os coelhos, assim que sai ela fechou a porta e trancou , era uma área grande e tinha uma fossa aberta onde eu tinha medo.
Ainda não tinha amanhecido era escuro e causava medo, batendo na porta eu pedia pra abrir e ela mandou eu ficar em silêncio,pois a mesma queria dormir.
Então sentei na porta estava com frio.
As 10 da manhã ela abriu a porta e disse que era pra eu lavar minhas roupas, pois eu não tinha empregada, falei a ela que estava com fome e que precisava comer.
Ela dando risada, disse que ali eu só comeria se ela quisesse, que o que tinha ali era das filhas, então peguei minhas roupas e fui lavar quer dizer achei que eu tava lavando, pra uma criança se 8 pra 9 anos não sabe lavar roupas.
Ela colocou minhas irmãs pra tomar café na mesma área que eu estava, ali a fome me apertava mais. Terminei as roupas já quase no horário de ir pra escola, fui tomar banho e ela disse que eu comeria o que fosse sobras de suas filhas , o que eh poderia argumentar? Nada ela deu comida a suas filhas e eu comi apenas resto de arroz e ossos de galinha. Mesmo com fome não podia reclamar e nem falar com ninguém. Pois ela disse que ia fazer meu pai me dar uma surra, fui pra escola levado pelo irmão da minha madrasta, ele me olhava de uma forma como se eu fosse presa na mira de um caçador.
Na escola diz alguma colegas, a professora era como uma mãe. Sabia lidar com cada aluno de forma amigável.
As 5 da tarde o Pedro foi me buscar , é aquele olhar permanente era o mesmo, chegando em casa ela mandou eu tomar banho , pois meu pai já estava pra chegar.
Quando meu pai chegou, eu já estava tomado banho e sentado na porta, fui abraça lo, mais o mesmo me impediu disse que tava calor, que isso era bestagem, aquiloe dez murchar.
Porém ao adentrar, ele beijou suas filhas , pegou as no colo e e perguntando quem era as princesas, e eu? Calado não tinha o que fazer. Beijou sua esposa e ela lhe serviu um café, não sei o que ele procurava e perguntou a ela onde estava.
Eu não tinha visto e nem sabia o que era, ela afirmou que eu estava brincando com que ele procurava, brinquei com que ? Se nem isso fiz. Ele me chamou e perguntou onde estava eu disse que não sabia pq não tinha visto.
Ele pegou em meu braço e perguntou novamente.
Onde está?
Eu já disse papai eu não sei ,eu não vi
Meu pai pegou o cinto e começou ae bater me chamando de mentiroso e que queria o que ele procurava. Apanhei muito, as costas ardiam como brasa. As lágrimas queimavam minha pele.
O mais estranho é que depois que apanhei e fui novamente tomar banho e que apareceu o que ele procurava embaixo da cama.
Sentei no chão e vi a família rindo e brincando e eu ali sozinho.
A saudade dos meus avós aumentava e aquilo me fez perder a fome. Ele me chamou pra jantar e eu disse que tava sem fome.
Ela rindo falou ao meu pai que eu tava com raiva , pq tomei umas cintadas.
Só Deus sabia o que tava doendo aquelas ' cintadas'
Meu pai me olhou e perguntou se eu tava com raiva.
Disse que não.
E mais uma vez apanhei.
Fui deitar e fui dormir.
Na madrugada mais uma vez fui acordado e posto pra fora,como um cão sarnento.
As dez ela levantava e ali fui jogar o lixo fora, e fazer o que ela mandava, pedi a ela pra ir na casa do meu tio. Ela disse que ia me chamar pra ir pra escola, a mulher do meu tio me chamou pra ir brincar com os filhos dela.
Depois ela me chamou pra comer. Perguntou se eu tava gostando. Comi e fui pra casa tomei banho e ela disse pós as sobras e eu disse já almocei. Ela ficou com raiva e seu irmão chegou pra me levar.
Quando voltamos do colégio, ela tava sorridente estranha,mais não liguei.
As seis meu pai chegou e eu fui abrir o portão, tentei abraçar e ele me deu a sacola da mão dele, leva entrega a Dayse.
Como o ontem ele beijou as filhas , as princesas.. eu tava fazendo a atividade escolar, quando Dayse fala ao meu pai que eu fui pedir comida na casa do meu tio dizendo que eu estava com fome as fazendo de vítima. Ele não me perguntou nada.
Já foi me batendo, dizendo que eu nunca precisei daquilo.
Não tive chance de defesas. Apanhei maia que o dia anterior, meus gritos pra Dayse era música em seus ouvidos..
Depois que apanhei, mais que mala velha.
Fui jogado no colchão onde eu dormia e ele falando que nunca precisou de ninguém tá passando fome.
Acabei adormecendo , pela madrugada mais uma vez fui acordado, posto pra fora só que eu não tava bem, cabeça doía, as costas estavam ardendo.
Os olhos ardiam como pimenta.
Tentei levantar e ir bater na porta, mais não vi nada
Mais não recebi ajuda e o sol já começava a saír w ia ardendo mais ainda as costas e onde estava machucado. Levantei e procurei uma sombra, pois ainda doía muito, vi a vizinha da sacada chorando e olhando pra mim balançando a cabeça e eu apenas sei um sorriso amarelo.
Ela saiu da sacada e eu fiquei ali só sentindo dor, mais vi alguém no portao e fui ver quem era .
A vizinha estava com um comprimido e um copo de água.
Tome não diga nada , apenas beba s deite estará melhor meu bem.. não se preocupe Deus vai te ajudar.
Ali eu já pensava onde Deus estaria.
Tomei o rádio e dormir.Então meus amores breve venho com a parte dois..
Tive que voltar a infância pra que vcs entendam algumas partes do livro..
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O Diario de uma Boneca
RomanceEsta história conta a vida de um menino que se chamava Amaury dos santos. Ao longo do tempo descobriu que que queria ser travesti. Passa-se a chamar Nanny Phavanelly. Mais passou por muita coisa, humilhação, foi posto pra fora de casa, foi morar com...