OS GÊMEOS E EU

L-C03

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Depois que o Ryan saiu do meu quarto bastante triste, eu tomei uma ducha e depois me arrumei e em seguida peguei minha mala e então desce, o meu Pai já estava me esperando, ele olhou para seu relógio em seu pulso e disse:
- Já era hora, pensei que não ia me obedecer.
Eu calado passei na sala com meu rosto exalando ódio e sai, na frente de casa o motorista do meu pai já estava nos esperando, meu Pai entrou no carro e sentou na frente do lado do motorista, eu mesmo coloquei minha mala no porta malas em seguida entrei no carro, eu não fazia a mínima idéia de para onde meu Pai estava me levando mas eu sabia que eu estava deixando tudo para traz, minha mãe, meu irmão, meus amigos seria muito ruim se tivesse despedidas por que nem sei se vou voltar, depois de um bom tempo eu já sabia que estávamos indo para o aeroporto internacional, com certeza e claro que meu Pai não ia me deixar aqui mesmo em Los Angeles. No aeroporto não dirige nenhuma palavra para ele.
Na hora de fazer o check-in ele pegou as passagens, então seria agora que eu saberia para onde ele estava me levando, mais assim que peguei e vi não acreditei e eu não me conformei então falei nem um pouco acreditando:
- Não acredito que o senhor vai me levar pra casa da mulher que me abandonou?
O meu Pai calmo não falou nada, nesse mesmo momento anunciaram a chamada para o embarque.
Eu estava com muita raiva, mas por dentro alguma coisa estava diferente alguma coisa estava feliz, afinal eu ia ver minha mãe biológica pela primeira vez depois muito tempo, sem nem ao menos ouvir sua voz pelo telefone.
Olhando o mar da janela do avião eu pensava como ia ser minha vida a partir de hoje, vou passar um tempo com uma completa estranha para mim, acho que eu não vou conseguir conviver com a mulher que me desprezou quando eu ainda era apenas um bebê carente e inocente eu tinha acabado de nascer e nem o colo dela eu senti, as vezes eu passava noites em claro pensando, tentando imaginar como minha mãe seria, como era o seu rosto seu corpo sua aparência toda, nunca vi nenhuma foto dela, só a história que minha avó contava do amor da vida do meu Pai. Ele estava estranho agora será que é porque ele vai ver minha mãe de novo depois de muitos anos?
Antes de meu Pai e eu embarcar no avião para enfim ir para cidade onde aquela mulher mora, um garoto deu um encontrão em mim, eu fiquei com raiva e falei em inglês:
- Presta atenção seu maluco...
Mas o garoto estava tão apressado que não falou nada e nem pediu desculpa, mas eu gravei o rosto dele muito bem. Até que o vôo para a cidade onde minha mãe biológica mora não demorou muito, chegamos e no aeroporto a tal já estava nos esperando eu não olhei para ela um segundo fiquei mexendo no meu celular fingindo que estava ouvindo música nos fones e por isso eu pude ouvir toda a conversa deles dois. O meu Pai falou sobre mim e me chamou eu finge que não tinha escutado, ele então se aproximou de mim e perguntou se eu queria ir a força e eu logo obedece não queria passar vergonha ali naquele aeroporto, foi aí então que eu pode ver minha mãe pela primeira vez, eu me vi todo nela, mesmo olhos e sorriso sem sombra de dúvidas ela é minha mãe realmente não tem como eu negar. Os seus olhos estavam cheios de lágrimas e ela então me abraçou, eu fiquei somente parado e sem reação não sabia se ficava com raiva ou se eu ficava feliz com aquela sensação um tanto estranha porque pra mim ela é uma estranha, até que enfim ela parou de me abraçar.
- Ethan ele sabe falar português? - Perguntou aquela mulher.
O meu pai logo respondeu:
- Logo quando ele começou a falar ensinamos tanto inglês como português e a avó dele também deu uma força não se preocupa Celina tenho certeza que o Luke vai se dar muito bem aqui... é uma cidade bonita e o teu marido também tem um filho da mesma idade do Luke ele vai adorar ficar aqui com você.
Odiei ele ter falado por mim eu não vou ficar bem aqui muito menos ficar feliz com essa mulher que nunca será minha mãe.
A tal de Celina com um sorriso no rosto disse:
- Pode ser que sim Ethan... aqui não é o Estados Unidos... sei que logo logo você vem buscar ele de volta.
O papai logo respondeu aquela quase pergunta olhando sério para mim:
- Não Celina não pretendo voltar tão cedo.
- Bom mas mudando de assunto tu vai passar essa noite aqui na cidade é isso? - quis saber a Celina.
- Sim... eu e o Luke vamos ficar em um hotel por hoje e amanhã a gente resolve tudo.
Eu parecia não existir ali não sabia como agir, não sabia o que fazer. Eu deitado na cama do quarto do hotel, sem sono, afinal aqui já era 23h01, meu Pai disse que achava melhor eu ir dormir logo. Eu fiquei calado parecia que tinha um nó na minha garganta eu não consegui comer nada na janta, eu queria chorar mas meu pai estava logo ali e eu não iria mostrar fragilidade para ele não mesmo e pensar que a essa hora eu estaria com meus amigos me divertindo e curtindo a noite.
Pela manhã acordei com o meu Pai me chamando e eu com sono olhei no meu relógio e falei:
- Não pai... ainda são Cinco da manhã.
- Cinco horas em Los Angeles Luke aqui já são quase oito horas... vamos se levanta eu tenho que voltar tenho muita coisa pra resolver ainda hoje em Los Angeles.
Ninguém merece, vou me matar aqui, não sei o que ele acha que está fazendo me trazendo pra cá, ele não sabe do que eu sou capaz de fazer. Vesti um casaco pensei que era frio mas me enganei e feio.
What the fuck como assim aqui não é frio, que cidade quente da porra é essa?
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O G E
Lex Wdg