Terreno proibido

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Eu preciso de você, eu preciso de você, eu preciso de você agora
Sim, eu preciso de você agora
Então não me, não me,
não me desaponte
Eu acho que estou ficando louco

Sebastian

Meu nome é Sebastian Foster, o meu sobrenome é o suficiente para intimidar alguém. No entanto agora me encontro em uma sala de interrogatório esperando por um detetive qualquer.

Fico tentando lembrar de algo que tenha feito e nada me vem à mente, tudo bem tem algumas multas de trânsito por excesso de velocidade mas nada que justifique arrombar meu quarto de hotel e me trazer aqui. Tem também algumas brigas de bar porém nunca foram adiante, não me levem a mal, não sou um cara violento e que o lobo dentro de mim tem pouca paciência com idiotas.

Um detetive alto e bronzeado entra na sala com dois cafés me oferendo um e arrastando a cadeira para se sentar.

— confortável Foster?

— estaria melhor se tivesse tirado minhas 8 horas de sono sem interrupção. - respondo no mesmo sarcasmo. — Ainda não me disseram por que estou aqui. - pergunto levando o café amargo até os lábios.

— Você é suspeito de uma série de homicídios. Ainda tô tentando entender por que precisa matar as garotas com quem sai? Foder com elas não é suficiente ou é por rejeição?

Do que esse merda tá falando?

— ninguém me rejeita policial, já você não posso dizer o mesmo né. Como você disse sou suspeito e nao culpado, então por que estou aqui?

Sei um pouco de direto, estudei um pouco na faculdade de administração e também não sou idiota pra saber que esse cara tá tentado tirar algo de mim, agora só não sei o que é e por que estou sendo acusado de algo que não fiz.

— temos motivos para mantê-lo aqui.

-ah - expresso e me esparramo mais na cadeira desconfortável. Deus deve ser umas 3 da manhã e estou perdendo meu tempo com isso.

—"ah"? Eu digo que é suspeito de homicídio e você apenas diz ah?

— quer que eu diga mais o que? Sou inocente do que quer que seja esses homicídios, então se querem me manter aqui tudo bem, não vai ter nada de mim.

— não vai chamar um advogado?

— não sou culpado.

Quando ele ia responder seu telefone toca.

— Bernardini. Ah! Oi senhor, sim senhor. Tudo bem senhor, farei. Até.

— e parece que não é preciso chamar um advogado quando se é rico né. Seu pai mexeu uns pauzinhos, pode ir.

— bom, se me der licença tenho que tirar minhas horas de sono pôs ainda tenho uma massagem marcada com 2 asiáticas hoje, aquelas pequenas maos sabem fazer mágicas. - digo dando meu sorriso mais canalha possível e me levantando.

— não pense que escapou Foster, vamos nos ver mais cedo do que espera.

Nem me dou o trabalho de responder, só quero chegar até meu hotel e tomar um banho, não suporto delegacias todas sujas e desorganizadas, e ainda tem esse sujeito antipático. Quando estou do lado de fora pronto para entrar no táxi meu telefone toca.

— bastian, onde você está? -meu pai pergunta

— a caminho do hotel pai, obrigada por resolver isso, eles estão sempre atras de mim, esperando que eu faça algo para me pegarem, a mídia ficou sabendo?

Você não é meu ALFAOnde histórias criam vida. Descubra agora