As fachadas do amor

Capítulo 1

Capítulo 1 - Zoe POV:
Acordo às 07:30 da manhã como de costume e parto para o banheiro, fazendo minhas higienes e tomando um banho rápido. Tomo meu café e vou me arrumar para mais um dia de trabalho.
Eu trabalho como secretária em uma empresa constituída por Arquitetos. Meu chefe, Tom, me ajuda em tudo. Ele é uma ótima pessoa e quando tenho dificuldades ele é o primeiro em que posso contar. Trabalho neste escritório a exatos 4 anos e já tenho experiência o suficiente para nunca ser substituída.
Coloco uma saia lápis preta e uma blusa social branca com um cardigã de listras pretas e brancas e para finalizar coloco um salto preto. Faço uma maquiagem leve e pego minha bolsa colocando somente o necessário.
Já em frente ao prédio do meu trabalho eu entro e cumprimento todos em meu caminho, chego em minha mesa e começo a checar todas as minhas tarefas e todas as tarefas de meu chefe. O som do elevador ao chegar neste andar chama minha atenção e ao abrir vejo Tom sair sorrindo do mesmo e vir em direção de seu escritório.
— Bom dia Zoe. - Tom me cumprimenta e entra em sua sala em seguida.
Continuo fazendo meu trabalho até que o elevador faz barulho anunciando que chegou a este andar, volto a arrumar a agenda do meu chefe, mas quando escuto o som de saltos agulha bater no chão, sobe um calafrio por todo meu corpo e quando levanto minha cabeça para confirmar o que eu já sabia vejo Susan, a víbora, mal amada e interesseira mas conhecida como a esposa de Tom. Ela anda achando que é dona te tudo e todos por aqui, se achando superior mas a única coisa boa que saiu dessa mulher foi Sophie, o fruto de sua relação com meu chefe. Ela é uma linda menininha de 3 anos que possui cabelo loiro
e curiosos olhos azuis, chamo ela de cachinhos dourados.
Susan chega em minha mesa e entrega Sophie para mim.
— Cuide dela para mim, eu tenho coisas para resolver com meu marido. - Dito isso ela entra na sala dele.
Vadia.
Olho para Sophie que sorri para mim e me abraça, envolvendo seu bracinhos em volta de meu pescoço. Sorrio para ela de volta.
— Você é a única razão de eu aguentar sua mãe Cachinhos dourados. - Acaricio seu lindo cabelo loiro
[...]
Estou me arrumando agora mesmo para ir para uma boate recém construída aqui em Nova York, minha melhor amiga desde a infância, Rebecca conseguiu duas pulseiras VIP para esta mesma boate e disse que iríamos juntas.
Coloco um vestido preto no meio de minhas coxas e um salto também preto, faço cachos na ponta de meus cabelos ruivos e faço uma maquiagem que marque bem meus olhos verdes. Me acho uma mulher bonita, tenho 1,76 de altura, tenho minhas curvas e minha pele pálida. Coloco brincos grandes e passo perfume, pego minha bolsa e desço para a portaria, onde Becca me espera dentro do táxi. Entro no mesmo e o taxista acelera em direção à boate.
— Amiga você tá um arraso!! - Becca diz bem animada, mais do que o normal.— Becca você já bebeu antes de irmos pra boate? Não acredito. - digo a mesma que começa a rir.
O taxista chega em nosso destino e Becca paga o mesmo. Ela pega meu braço e nos puxa, passando por todos e vendo todos reclamarem por estarmos passando assim. Chegando assim, no amigo dela.
— Estique o pulso princesa. - o mesmo diz pra mim piscando em seguida. Eu reviro os olhos ao ter que escutar isso. Estico meu pulso e ele coloca uma pulseira prata em mim.
Eu e Becca entramos e vamos diretamente para o bar, ela se senta em um banquinho e se curva para ver as opções.
— Nada disso Becca, você já bebeu antes de vir. - eu afirmo pegando seu braço e a levando em direção da pista de dança. — Eu vou beber e você vai dançar. - dito isso a deixo lá com seu sorriso enorme e sua dança desengonçada.
Volto para o bar e peço whisk.
— Tem certeza gata? Isso é bem forte. - O barman diz e eu gargalho me curvando para frente para ficar cara a cara com esse babaca. — É claro que eu sei que é forte. Foi por isso que eu pedi. - pisco para ele, que imediatamente pega um copo e me serve com um whisk muito bom. Beberico o mesmo olhando para a pista de dança e procurando por alguém um tanto quanto interessante.
Após beber tudo de uma vez só, deixo meu copo e vou para a pista de dança. Deixo meu corpo fluir com a batida da música, me concentro em me mexer sensualmente de um jeito que atraio olhares de homens. Sinto um corpo chegar atrás de mim e passar um braço por minha cintura, se juntando à mim nesta dança.
— Estou te olhando a um tempo, você até que dança bem. - ele diz e eu me arrepio com sua voz grave mas logo me recomponho. — Poupe os elogios para mais tarde. - digo e me viro para me deparar com um Deus grego! Ele possui um rosto másculo e um corpo atlético com direito a músculos enormes e uma definição fantástica. Ele segura em minha cintura firmemente, do jeito que gosto.
— Que tal apressarmos essa parte e irmos para o que queremos? - ele é direto, o mesmo pega minha mão e me leva para o seu carro dizendo que iria me levar para seu apartamento para "nos conhecer melhor" sei muito bem o que ele quis dizer com isso.
[...]
Acordo com a claridade sobre meu rosto, olho para baixo e sinto somente o lençol por cima de meu corpo despido. Olho para o lado e vejo o homem de ontem dormindo ao meu lado. Ele está calmo e dorme como um anjo, pena que será apenas mais um. Saio da cama e pego minhas roupas. Vou para o banheiro e procuro por uma escova de dente nova e acho uma dentro de um armário. Escovo os dentes, coloco minha roupa, arrumo meu cabelo e pego minha bolsa, indo em direção à porta de seu enorme apartamento com vista para a cidade inteira praticamente. Simplesmente perfeito.
— Deixe-me adivinhar, saiu da boate com um homem e acabou de sair de seu apartamento após o usar. - Diz Becca assim que entro em meu apartamento. — Nossa Becca, a que devo essa honra de lhe receber em meu apartamento? - digo com deboche, a provocando. — Me provocando logo de manhã senhorita Zoe? Não é uma coisa inteligente a se fazer. - ela me responde igualmente com deboche. Zoe tem direito a subir para meu apartamento sem ser barrada e tem a chave do mesmo, nossa amizade tem muita confiança envolvida e eu admiro isso.
Vou para meu banheiro, tiro minhas roupas e entro em minha banheira com espumas. Toda vez que volto da casa de um cara eu costumo tomar um banho gelado com espumas e depois tomar um bom café da manhã, para simplesmente esquecer. Saio do banho e coloco uma calça de moletom cinza e uma regata branca junto de meu par de chinelos. Volto a cozinha e tomo meu café.
— Amiga, vamos para a praia hoje. Já coloquei até o biquíni. - Becca diz e não me animo muito para isso. — Becca, não estou com muita vontade de ir à praia no momento. - digo e vou andando pela casa até a sala, onde me deito no sofá e ligo a televisão à procura de um canal bom.
— Nada disso, vamos a praia agora e você não vai ficar de palhaçada aqui neste apartamento sem fazer nada. - ela desliga a televisão e me puxa, me levando para meu quarto onde ela escolhe um biquíni verde oliva com a parte de cima parecendo um top e a parte de baixo fio dental. Não me julguem, ela quem escolheu!
— Fazer o que... - murmuro e vou para o banheiro me trocar.
[...]
Após receber meu coco com um canudinho dentro, pago a gentil senhora que havia me atendido.
— Ahh, que maravilha que está essa praia hoje, vou dar um mergulho Amiga. Cuida das coisas aí. - Becca sai para um mergulho me deixando sozinha com meus pensamentos e meu coco. Quando dou dois goles em minha água de coco vejo um rosto familiar sair da água e um corpo impossível de confundir.
Merda. É o carinha de ontem!
Eu nem sei seu nome! Ele não pode me ver. Coloco o coco na frente de meu rosto e viro o mesmo de lado, fazendo com que fique impossível de ele me reconhecer. Passado um tempo tiro o coco de meu rosto, dando um suspiro de alívio.
— Hey! - ele me cumprimenta. — Aí que susto homem! - digo a ele que está em pé do meu lado, seu corpo definido está agora com gotículas de água percorrendo pelo seu abdômen, seu cabelo está uma bagunça, uma bagunça bem sexy devo dizer.
— Hey... Você! - digo tentando disfarçar que passamos a noite juntos ontem e não sei seu nome. Me sinto uma Vadia.
— Ben, meu nome é Ben. - ele se apresenta e estende sua mão para eu apertar. Assim o faço, recebendo um olhar bem intenso dele.
— Então, Ben. Foi ótimo nosso papinho, mas eu tenho que ir. Minha amiga está querendo ir embora. Vejo que Becca está saindo da água e aproveito. Pego as coisas e vou em direção dela.
— O que foi amiga? - Becca pergunta por causa de meu comportamento estranho e porque estou segurando nossas coisas. — Nós vamos embora. Agora! - quando ela abre a boca para discutir eu puxo seu braço em direção do seu carro. — Espere! Eu não sei seu número! - Ben grita da praia. — E vai continuar sem saber! - Grito de volta. Assim que termino de gritar Becca acelera o carro para me deixar em meu apartamento.
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       Essas duas juntas só causam kkkkkkkk
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