Capítulo 2

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Capítulo 2 - Zoe POV:
Hoje não tem trabalho novamente, porque é domingo. Geralmente eu tenho uma rotina de domingo. Ou eu durmo o dia inteiro ou eu faço uma sessão de filmes, hoje decidi fazer uma sessão de filmes. O microondas apita, sinalizando que minha pipoca está pronta. Coloco um copo de coca e vou para frente da TV, coloco Velosos e Furiosos 5 para assistir e me deito no sofá, vendo o filme todo. Depois do Velosos e Furiosos começou um filme de romance, lembro que dormi na metade. Acordo com uma batida na porta.
— Já vai! - grito para saberem que pelo menos tem alguém em casa. Abro a porta e me deparo com uma Becca saltitante e com uma bolsa enorme em suas mãos. Abro espaço para ela entrar e olho diretamente para o relógio que diz que são 18:00. Uau! Dormi demais. — Amiga, você precisa me ajudar! Tenho um encontro daqui a duas horas e preciso de sua ajuda. - ela diz tudo rapidamente. — Espera, desacelera, que história de encontro é essa? Quem é essa pessoa? - pergunto a ela que suspira. — Esse é um cara que conheci na boate, ele foi super fofo e sexy comigo, amei o jeito que me tratou e no final da noite ele me convidou para jantar com ele hoje à noite. - ela sorri, eu acho que ela realmente gosta desse cara. — Ok então, mas não sonhe muito. Sabe do que homens são capazes. - lembro a ela tudo o que aconteceu comigo. A puxo para uma cadeira e abro sua bolsa recheada de maquiagem. Faço uma esfumado básico com um bocão do jeito que ela gosta. Faço uma trança em seus cabelos loiros e ela vai ao banheiro por o vestido e os saltos.
— Uau! Que gata! Nem parece você Becca. - elogio minha amiga que parece uma bonequinha, nunca tinha visto Becca desse jeito antes.
Meu interfone toca e eu atendo falando com seu Joaquim, porteiro aqui do prédio. — Boa noite senhorita Zoe. Há um rapaz aqui embaixo esperando por Rebecca, posso mandá-lo subir? - ele diz educadamente — Somente Zoe Joaquim, pode deixar que Rebecca já desce. - desligo o interfone e vou até Rebecca. — Parece que sua companhia chegou. - ela me abraça, pega sua bolsa e vai embora.
Peço uma pizza e espero ela chegar. Vou a geladeira e pego uma garrafa de vinho e uma taça, sento no sofá e começo a encher minha taça com vinho. Depois de uns 20 minutos bebendo e vendo TV a campainha toca e sei que é a pizza.
— Boa noite, seria 20 dólares. - diz o jovem entregador. Dou a ele 30 dólares. — Fique com o troco. - ele agradece e eu sorrio, fechando a porta em seguida.
Me sento no sofá novamente e volto a bebericar meu vinho e comer um pedaço de pizza. Meu telefone toca e logo vejo uma chamada de meu chefe. — Alô? Tom, diga. - atendo o telefone meio preocupada, pois ele quase nunca me liga. — Acabou de entrar um cliente novo e eu preciso que adiante umas coisas em casa, não se preocupe mandarei tudo que preciso por mensagem. Sinto muito estragar seu domingo. - ele lamenta e eu suspiro em alívio, achei que fosse algo mais sério. — Claro Tom, tudo bem. Sem problema algum. - digo e no fundo escuto a voz da víbora de sua esposa. — Amor? Com quem está falando? Sua filha precisa de você. - sua esposa diz querendo sua atenção. — Então, tenho que ir Zoe, até amanhã. - ele diz e assim desliga.
Passado cinco minutos eu recebo sua mensagem contendo contratos com construtoras para checar, reuniões para agendar e muita coisa pra fazer. Vai ser uma longa noite!
[...]
Acordo com o barulho irritante do despertador, vou para o banheiro e tomo meu banho, fazendo minhas higienes em seguida. Tomo meu café e vou colocar minha roupa. Coloco uma calça colada preta e uma blusa vermelha com um salto vermelho. Pego minha bolsa e desço para o ponto de ônibus, chegando em meu ponto desço em frente ao prédio.
Já em minha mesa eu organizo tudo que preciso e bato na porta de Tom. Ele libera minha entrada e entro fechando a porta atrás de mim em seguida. — Bom dia Chefe, você tem uma reunião com Heitor Fernandes às 13:00. Ele disse que você vai estar interessado em sua nova planta. - digo parecendo profissional. — Só isso que tenho para hoje Zoe? - ele me pergunta, agora tirando a atenção de seus papéis e me olhando. — Sim, o resto está programado para amanhã. - dito isso me retiro de sua sala, voltando para minha mesa.
Hoje o trabalho está tranquilo porque já completei quase tudo ontem a noite. Depois de um tempo o elevador chega neste andar e logo em seguida Tom sai de sua sala, indo em direção ao elevador sorridente. — Sobrinho! Quanto tempo. Sua mãe nunca te deixa passar um tempo com seu velho aqui. - rio internamente com isso mas fico pensativa também. Não sabia que ele tinha um sobrinho, achava que ele era filho único.
— Pois é tio, o trabalho tem me consumido. Já sou grandinho, minha mãe não manda mais em mim. - ele diz e sua voz parece familiar pra mim, ignoro este fato. Deve ser só coisa da minha cabeça.
— Quero que conheça alguém importante pra mim nesta empresa já que vai trabalhar por aqui neste curto tempo. - Tom anda até mim e pousa sua mão em meu ombro, logo me levanto passando a mão por minha blusa para tirar o pequeno amasso que havia ali, quando subo meu olhar me arrependo na hora de ter vindo trabalhar hoje. — Ben?! - pergunto incrédula. Não acredito que esse cara vai trabalhar em meu território! — Vocês se conhecem?- Tom diz alternando seu olhar entre eu e seu sobrinho. — Podemos dizer que mais ou menos. - digo começando a ficar corada. — Posso dizer tio que ficamos muito próximos quando nos conhecemos. - ele diz e me lança um sorriso de canto junto de um olhar malicioso. Arghhhh, este homem está me tirando do sério.
[...]
Saio do prédio e ando em direção ao ponto de ônibus, parando para esperar o meu. Um carro vermelho e luxuoso para em minha frente quando só resta a mim neste ponto de ônibus. Ótimo! Quando o vidro desce vejo que é o babaca do Ben. Prefiro ser sequestrada.
— Que eu saiba esse carro não é um ônibus para estar parado aqui. - digo friamente. Fui rude, admito. Mas ele é um idiota, merece isso. — Pare de frescura princesa, entre no carro. - ele diz com sarcasmo. — Não vou entrar nesse carro com você dentro dele. - respondo, não posso ficar no mesmo lugar que ele se não ele não sai vivo. — Por que? Tem medo do que posso fazer com você? Sabe do que sou capaz. - ele diz e logo aquele olhar malicioso paira sobre mim novamente. Aí Deus, o que eu fiz pra merecer isso?



Ben é perigoso hein... Cuidado pra não apaixonar! Comentem bastante pessoasss, vejo vocês no próximo capítulo!

As fachadas do amorOnde histórias criam vida. Descubra agora