Capítulo 3

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Capítulo 3 - Zoe POV:
Acordo cansada e levanto, indo para a cozinha e pegando uma xícara de café. Pego uma torrada e passo manteiga. Volto ao meu quarto e pego meu celular, desbloqueando ele eu vejo o horário.
Merda!
Estou atrasada!! Corro para o banheiro e faço minhas higienes, tomando meu banho rápido e colocando uma roupa qualquer que no caso foi a primeira coisa que apareceu na minha frente, um vestido coral. Coloco um salto preto e passo um batom nude.
Saio de casa às pressas indo para o ponto de ônibus para me deparar com uma cena deplorável. Meu ônibus acaba de virar na próxima rua e eu não vou conseguir alcançá-lo e o pior é que o próximo só passa daqui a 2 horas, bufo irritada. Não acredito! Vou ser demitida com certeza, estou andando de volta para casa quando um carro vermelho para do meu lado, um carro lindo por sinal, já sei até de quem se trata. A janela desce e o que vejo confirma o que deduzo. — Ben, não acha que já está cedo para me perturbar não? – digo sem paciência. — Calma princesa não vim te perturbar, vim te dar uma carona já que me parece que perdeu o ônibus. – Pondero sobre entrar no carro ou não, e acabo entrando. Se não entrar eu vou ser demitida então eu estou disposta a andar de carro com esse abusado.
Entro no carro e ele me lança um olhar intenso junto de um sorriso satisfeito e assim ele acelera, deixando poeira para trás e dando tudo do acelerador. Como estamos atrasados ele acelera com tudo e se surpreende em perceber que estou calma dentro do carro. Sei que se qualquer dessas mulheres estariam desesperadas por ele atingir essa velocidade, a verdade é que gosto de velocidade, gosto de carros velozes. — Você achou mesmo que eu teria medo de um carro Ben? Errou feio. – ele levanta as sobrancelhas em surpresa por eu ter adivinhado o que ele tanto pensava. — Não disse nada princesa. – ele tenta disfarçar e eu gargalho. — Sei... – ele vira à esquerda e vejo o prédio onde trabalho. Ele entra no estacionamento e assim que o carro para eu saio do carro indo em direção ao elevador. — Nossa, mas que ingrata! Nem um beijinho de agradecimento? – paro na hora e viro para ele. — É claro, que mal educada eu sou! – digo e ele abre um sorriso, e o mesmo se desmancha ao ver o meu dedo do meio apontado em sua direção. — Obrigada! – digo por fim e volto a andar em direção ao meu elevador.
Chego em minha mesa e separo tudo, me sentando em seguida. Ele passa por mim e entra na sala de seu tio. Eu apenas começo a fazer meu trabalho.

~~ Ben POV:
Desde o dia da boate eu não paro de pensar nesta mulher petulante, seu jeito de não se encantar por mim me espanta. Sempre tive as mulheres que queria nos meus pés, ela foi meio que diferente. Já começa pelo fato de que acordei e não a vi em minha cama e nem havia um bilhete, ela me usou como eu usava as mulheres e isso me deixou um pouco intrigado.
E nem me fale sobre seu corpo, aquelas curvas dentro daquele vestido apertado mexeram com minha cabeça, e depois quando vi ele sem o vestido fiquei mais realizado ainda. Ela era ousada, percebi isso no momento em que vi aquele corpo se movendo sensualmente e aquele olhar tão intenso que te desarma.
Acordo de meus pensamentos quando meu tio me chama. — Ben? Ben! – meu tio me grita e assim eu volto pro mundo onde vivo. — Desculpe tio, não ando muito bem da cabeça. – respondo indo até a porta. — Acho que vou pegar um café. – digo e meu tio me olha com os olhos cerrados. — É bom você voltar melhor, porque se não te mando de volta. – diz brincalhão e eu gargalho. — Você não aguenta essa vida sem mim velhote, eu sei que me ama. – e assim que digo isso ele gargalha e eu saio de sua sala indo em direção à cafeteria. Assim que chego lá já vejo uma silhueta inconfundível seguido de uma risada gostosa de de ouvir, chego mais perto e percebo que Zoe conversa com uma mulher baixa com cabelos castanhos alegremente, nem parece aquela mulher petulante que sempre é. — Sinto muito em atrapalhar a conversa das senhoritas mas gostaria de pegar um café. – Digo isso pois elas estão na frente da máquina, a morena suspira assim que olha pra mim e Zoe revira os olhos, saindo e indo para uma mesa. — Tchau Zoe, tenho que voltar pra minha chefe se não ela me mata, nos falamos mais tarde. – a morena diz. — Tchau querida, nos falamos. – Zoe diz sorrindo e logo após a mulher sair da sala só resta nós dois, sento na mesma mesa. — Então Zoe... – Digo seu nome com ênfase para lembrá-la que consegui saber seu nome sem sua ajuda. E mal ela sabe que posso descobrir muito mais coisas. — Como vão as coisas para você? – Apoio um dos meus cotovelos na mesa, bebericando meu café. — Mal já que está aqui. – Diz com desdém olhando suas unhas. — Até parece, você gosta de estar perto de mim. – ela ri alto e eu por um momento me sinto bem, mas só por um momento. — Se gostasse estaríamos fazendo as mesmas coisas que fizemos naquela noite. – diz cruzando as pernas com intuito de me provocar e conseguindo, me mexo desconfortavelmente na cadeira. — Só trata de você aceitar e estaremos lá. Novamente. – Digo colocando meu melhor sorriso galanteador para jogo. Ela se levanta e para do meu lado e sussurra no meu ouvido. — Nunca. – e deposita um beijo ali mesmo, me fazendo prender a respiração e me arrepiar. Essa mulher me paga!

~~ Zoe POV:
Após provocar Ben, eu saio daquela sala que do nada ficou menor do que já era e sigo em direção à minha mesa.
[...]
Terminando mais uma pilha de contratos e dezenas de compromissos anotados, eu guardo minhas coisas e pego minha bolsa indo para o elevador. Assim que vejo quem entra no elevador eu bufo, só querendo que esse dia acabe logo para eu cair na cama. — Olá Zoe. – Ben diz com aquele sorriso desgraçado de bonito. — Agora não Ben, estou cansada. – digo a ele que não parece estar satisfeito.
Fecho os olhos por um momento e respiro fundo, ele me irrita profundamente, eu sinto quando ele se aproxima e imediatamente abro meus olhos, o vejo de frente para mim com seus braços um de cada lado de minha cabeça, me prendendo ali. Vejo também quando ele estica um braço e para o elevador, me deixando desconfortável e com calor. — Ben, pare com isso! Quer que eu te mate?! – digo alterada e olho em seus olhos castanhos. — Oh não, eu é quem vou te matar... De prazer! – Ele diz e eu fecho os olhos novamente, me deixando pela primeira vez sentir sua presença.
Ele começa a distribuir beijos por meu pescoço e vai subindo até chegar em meus lábios, onde ele morde o inferior e o puxa, me fazendo soltar um suspiro alto. Ele põe suas mãos em minha bunda e me suspende me fazendo enroscar minhas pernas ao redor de sua cintura e largando minha bolsa que cai no chão daquele mesmo elevador.
Eu enfio minhas mãos por dentro de seus sedosos e macios cabelos e dou uma puxada, fazendo com que sua cabeça vá para trás. E finalmente eu ataco seus lábios, como venho ansiando desde a última vez que ficamos juntos. Uma eletricidade corre por meu corpo assim que nos conectamos totalmente, seu sabor é incrível e seu beijo melhor ainda.
Ele pede passagem e eu logo cedi, abrindo caminho para nossa chama, sei que ele queria isso tanto quanto eu pois ele devora meus lábios. Assim ficamos por alguns segundos até que nós dois sentimos falta de ar então nos separamos relutantemente, ambos ofegantes. — Isso nunca aconteceu. – sussurro isso em seu ouvido e desço de seu colo, logo em seguida aperto o botão fazendo com que o elevador volte a descer para o térreo.
Quando vejo que está no 3º andar e já estamos chegando, me viro para ele e olho no fundo de seus olhos e o beijo novamente, todas as sensações de antes são ainda melhores e quando o elevador apita, eu me separo dele e sorrio para o mesmo e saio do elevador, fingindo que nada aconteceu e deixo ele lá ofegante, com os cabelos bagunçados, lábios inchados, perdido e na vontade.
Após pegar meu ônibus, foram minutos até chegar em casa. Onde eu tomo meu banho e escovo meus dentes, indo para cama e me enrolando em meu cobertor macio. Assim que fecho meus olhos lembro da cena no elevador e como seu beijo vai demorar para sair de minha mente.



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      Vamos fechar esse capítulo com o Deus grego do Ben, vejo vocês no próximo capítulo!!

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