30 de novembro de 2011

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Não me lembro que horas eram quando acordei mas devia ser muito cedo pois a luz do sol ainda não refletia no meu quarto. Acordei muito cedo mesmo, deviam ser duas da manhã. Acordei toda suada e tinha muito frio, não fazia sentido estar suada com um frio daqueles.

Quando tentei voltar a dormir ouvi a Catarina gritar o meu nome a suplicar por ajuda e eu, preocupada, ia levantar-me e correr até à minha irmã, mas

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Quando tentei voltar a dormir ouvi a Catarina gritar o meu nome a suplicar por ajuda e eu, preocupada, ia levantar-me e correr até à minha irmã, mas... assim que tentei mexer um músculo fui imediatamente congelada de uma maneira inexplicável, não conseguia falar, não conseguia virar o olhar e foi aí que tudo ficou mais estranho. A porta do meu quarto começou a abrir sozinha lentamente e os gritos da minha irmã silenciaram-se. Enquanto a porta abria consegui ver ao fundo do corredor que se estendia até ao quarto da Catarina a silhueta de alguém, e esse alguém parecia tentar falar mas não conseguia, como se algo lhe estivesse a obstruir as vias respiratórias. Aquilo era assustador. Uma lágrima de desespero caiu pelo meu rosto e assim que essa lágrima caiu nos lençóis da minha cama já me conseguia mexer. Fui rapidamente até ao quarto da Catarina mas ela estava a dormir calmamente...

Voltei para o meu quarto e pensei no quão real aquele terror pareceu... convenci-me de que tudo aquilo tinha sido fruto da minha imaginação, tinha sido um mero sonho...

O SótãoOnde histórias criam vida. Descubra agora