Eyeless Jack-- Amar ainda é possivel?

Cap 5

Abri meus olhos lentamente, sentindor uma dor enorme por todo o meu corpo, e uma dor pior em minha intimidade. Abri os olhos por completo e vi onde estava... Era um quarto escuro, com pouca claridade, fui até a porta e percebi que estava trancada, caminhei até a parede e escorei as costas na mesma, olhei para mim mesma, estava nua, coberta de sangue e cortes por todo o meu corpo.
Ele havia me estuprado e me torturado. Me sinto um lixo neste momento, suja e com nojo do meu corpo que foi tocado por aquele desgraçado. Comecei a chorar, a dor em minha intimidade era enorme, ecorreguei pela parede ate o chão e fiquei la, chorando. Era a unica coisa que eu podia fazer no momento. Chorar, como uma fraca, uma pessoa infeliz.
Derrepente escuto a porta sendo destrancada e ser aberta. Fechei os olhos com força e me encolhi mais ainda, com medo que fosse aquele monstro novamente para abusar de mim denovo, criei coragem e olhei pra frente e vi minha mãe, de pé na minha frente com um prato com um pão e um copo dágua, com aquele olhar de repulsa para mim

-- Mãe, mãe, por favor , me ajuda ele me fez isso comigo, por favor, vamos voltar pra casa- Eu disse chorando e abraçando as pernas dela

-- Aii me solta garota idiota, e para de me chamar de mãe- Ela disse com ódio na voz, e eu fiquei sem entender nada

-- Como assim mãe? Porque a senhora ta agindo assim- Perguntei

-- Porque eu não sou sua mãe pirralha. Quando me casei com o seu pai ele ja tinha você, você não é minha filha. Sua mãe era uma viciada em drogas que te abandonou com o seu pai- Ela disse jogando a bandeja em mim

-- M.mas, porque nunca ninguém ne disse?- perguntei sentindo uma dor enorme no coração

-- Porque seu querido papaizinho não queria. Quando ele morreu, conheci John, que me ofereceu um bom dinheiro e morar nessa casa magnifica, em troca de ter voce todinha pra ele. E é claro que eu nao pensei duas vezes e aceitei. E veijo que ele fez um belo estrago heim- E deu uma gargalhada- Bom, tchal queridinha eu ja vou... Amanhã viajo para Milão com minhas amigas- Ela disse tudo isso com um sorrizo no rosto.
E eu fiquei naquele quarto o dia inteiro perguntando para Deus o que eu havia feito para merecer isto. A noite chegou e eu estava morrendo de fome e sede, estava fazendo muito frio, e como eu não tinha nem uma outra opção para me deitar além do chtao gelado, me deite e implorei para Deus me matar, comecei a tremer de tanto frio.
Ouço a porta ser aberta novamente, olho para frente e la esta ele. Parado me olhando com desejo, e eu estava morrendo de medo. Ele comecou a tirar suas roupas novamente, ficou apenas de cueca. Desta vez ele trouxe um chicote consigo, este possuia giletes nas pontas.
Instantaneamente comecei chorar e pedir para ele não fazer aquilo comigo novamente. Ele me pegou pelo braço e me jogou de bruços no chao. E começou a me chicotear, a cada chicoteada eu sentia uma dor insuportável e o sangue escorrer por minhas costas, ele começou a me bater, dar chutes em meu rosto e minha costela.

-- Bom minha querida agora eu quero te sentir por trás- ele disse e entrei em desespero

-- Nãoo, pelo amor de deus não. Por favor não me torture mais... Eu te imploro- Eu disse juntando todas as forças que me restavam e ficando de juelhos implorando a ele,

-- Não, não minha querida. Desde que te vi tive vontade de fazer isso- Me colocou de bruços novamente e colocou seu membro com força em mim. Dei um grito de pura dor, e foi assim o resto da noite, eu gritando de dor e ele sentindo prazer com tudo isso. Quando ele finalmente parou. Recolheu suas roupas e as vestiu. Pegou seu casaco jogou sobre os ombros e saiu assoviando como se nada estivesse acontecido.
Eu fiquei encolhida no canto da parede tendo espasmos de dor pelo corpo. Ele voltou minutos depois. Eu me apavorei , pensando que ele havia voltado para me estuprar novamente, mas ele estava com uma bandeja em mãos, ele se abaixou, colocou no chão e foi embora novamente. Nessa bandeja havia dois sanduiches e um copo de suco. Como eu eatava com muita fome tentei me levantar para pegar a comida. Mas quando tentava caminhar, minhas pernas se enfraqueciam e eu caia no chão. Sentia tanta dor que não estava nem conseguindo caminhar. Fui me arrastando igual a um verme ate o alimento, comi tudo tão rapido que nem percebi
Deitei naquele chão frio e duro e aos poucos fui dormindo.

Nada neste mundo vai me fazer esquecer o que estou vivendo nesta casa, na primeira oportunidade vou tentar fugir e vou me vingar de quem esta me fazendo tanto mal.