Imagines & Preferences (Marvel - DC - 1D - HARRY POTTER - SPN)

||Dean Winchester|| You Know That I'm No Good

FALA GALERA! Então, esse aqui é uma oneshot antiga que me pediram e eu adaptei. Ou seja, tem muitas coisas aqui - como o desfecho - que não condiz com minha real leitura da série e/ou dos fatos.
Espero que gostem!
xx Lucas
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... I told you I was trouble, you know that I'm no good...
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Dean estava sentado com um copo de whisky na mão. Não era um whisky caro, mas era um dos melhores whiskies que ele bebia há um tempo.
A arma que ele limpava era sua favorita, o cabo branco e com detalhes em prata. Era uma bela arma.
O bar estava cheio e ninguém ligava para o que ele fazia. Ali, uma pessoa que não estivesse arma, provavelmente era uma pessoa morta.
"Winchester." A voz que lhe chamou era conhecida, mas ele se espantou de ter ouvido ali.
"S/N?" Dean perguntou olhando a moça assustado.
"Por que você ficou com ela? Por que você..." Ela perguntou com um leve tom de mágoa na voz.
Nas mãos, uma cerveja belga, vestia uma calça jeans rasgada com uma camisa regata preta estampando a tradicional chorona mexicana.
Dean sorriu. O sorriso arrogante que a moça conhecia bem. Ele ia mentir ou pior, contar a verdade.
"Não estamos em um bom momento. Ande, me dê a cerveja e nós conversamos lá fora." Tomando a cerveja da moça, ele caminhou confiante até a porta.
"Eu tenho seus segredos nas mãos, Winchester."
Dean acabara de ser destruído.
Com um movimento rápido, ele subiu aos escadas. Lá a sua ex deixava o quarto. Num piscar de olhos, eles estavam na cama.
A mulher abaixo de si não estava lhe dando prazer nenhum. Estava fazendo tudo certo, mas nada. O pensamento lhe fez ir até Kathleen, forçando-o se derramar e finalmente ter alguma satisfação.
Mais tarde naquele dia, se é que meia noite pode ser considerado mesmo dia, Dean foi até S/N. A moça estava só em casa.
"Er... Eu trouxe umas cervejas e batatas, posso entrar?" Falou sem jeito quando ela abriu a porta.
A moça sorriu sem mostrar os dentes e assentiu. Os dois comeram a metade das batatas sem falar nada, Dean não sabia o que esperar.
"Vamos casar?" S/N perguntou enquanto Dean tomava um gole da cerveja, o fazendo entalar.
"Desculpe." Ele falou se limpando.
"Não terá mais nada dela. Nada disso." A moça continuou olhando ao redor.
Ela era tão talhada para a vilania quanto Dean. Uma coisa os diferia: Dean havia sido forçado a se tornar bandido, S/N queria ser.
"Não está muito cedo?" Um sorriso amarelo surgiu nos lábios de Dean, fazendo a moça deixá-lo sozinho.
Dean fechou os olhos e respirou fundo. S/N havia o feito chorar muitas vezes naquele mesmo local. Hoje ela não repetiria o ato. Ele subiu atrás dela, a encontrando na banheira.
S/N não o olha de primeira. O rapaz puxa uma cadeira e coloca de frente para ela, o mais próximo possível.
"Você é perfeita." Sussurra olhando-a com atenção enquanto ela se limpa.
Sem aviso, a moça o puxa pela gravata e lhe beija, lambendo seus lábios no final.
"Eu te amo." Ela responde e o puxa para dentro da banheira.
Dean sorri. Ele se segura sobre a moça e a encara, ela possui um sorriso chave de cadeia nos lábios, fazendo-o desejá-la ainda mais.
S/N tira rapidamente o colete, a gravata e o cinto dele, ela realmente o perdoava por mais cedo. Bom, pelo menos passava que o perdoava.
Em tempo recorde, Dean estava completamente sem roupa e se preparava para entrar na moça. Ela o parou.
"Independentemente de qualquer coisa que aconteça a partir de agora, me prometa que nunca mais vai me trair!" Ela pediu sem fôlego, enquanto marcava seu pescoço.
"Qualquer coisa." Ele respondeu sentando e a puxando junto.
Com o movimento, ele entrou de uma vez, a fazendo gritar. Mas não de dor.
A moça trabalhou em Dean direito. Superando a última vez que haviam feito aquilo. Não demorou muito para ela sentir ele vir dentro de si. Porém, não importava muito.
Os dois saíram do banheiro pouco depois. Dean carregou S/N para a cama, tratando-a como nunca havia pensado em tratar uma mulher. Infelizmente, ele estava se apaixonando profundamente por ela. Isso ia acabar com ele.
Pouco depois de os ajeitar, Dean dormiu. Um sono muito melhor do que ele havia tido em muito tempo.
Na manhã seguinte, o despertar não foi tão doce. Dean foi empurrado da cama.
"Dean Winchester, você está preso por envolvimento com a máfia, assassinato e incesto." Uma voz de homem falou enquanto ele era puxado pelos pulsos para ficar de pé.
O rapaz olhou ao redor e viu a moça de pé, completamente vestida, parada na porta. Não fazia nada para impedir aquilo.
"Vocês não podem provar nada. Eu não fiz nada de errado!" Ele gritou e lhe jogaram suas roupas.
"Não? Então explique essas fotos e o assassinato horrível e sem solução de seu irmão mais novo, Sam Winchester." O detetive retrucou mostrando fotos dele com Sam, na noite da morte do mais novo.
Dean estava no sofá beijando Sam junto à vários amigos, em uma das fotos. Na outra, era o corpo de Sam totalmente destroçado, com os órgãos do abdômen todos fora do corpo. Na última, Dean estava coberto de sangue ao lado do irmão.
Mesmo com trinta e seis anos e mais de dez anos daquela noite fatídica, Dean ainda sentia o cheiro de Sam. De como sua pele era quente. E de como o seu sangue também.
Sem conseguir se conter, Dean colocou tudo para fora. Seu estômago rodava.
S/N continuou imóvel.
"Vamos logo." O detetive falou puxando Dean pelo pescoço.
Pouco antes de sair da casa, ele virou para a moça. Sabia que ela estava lá. A sentia por perto.
"Você prometeu guardá-los." A dor em suas voz era refletida em seus olhos, os fazendo ficarem mais verdes que o normal.
"E você prometeu não me desapontar. Estamos quites Dean." Ela falou com os olhos castanhos ficando quase vermelhos de raiva.
Dean foi levado para a cadeia. Teria um julgamento, mas, além de meios não legais, havia as provas entregadas por S/N. Ele iria apodrecer naquele local.
Mal sabia ele que, nove meses depois, uma menina iria continuar sua linhagem. Dentro do mundo que ele havia sido introduzido muito mais velho que ela.