São Paulo

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No caminho para São Paulo nos assistimos "Se eu ficar", era um dos meus filmes favoritos, a Katy pareceu gostar também, ela não parava de chorar no final do filme, convenhamos que é um ótimo filme até.
  Em São Paulo nós fomos a alguns teatros e museus famosos, tinham uns prédios com uma arquitetura bem bonita com um aspecto de cidade antiga pela cidade, Katy se encantou com tudo aquilo já que ela adorava coisas antigas, nunca contei mas ela tinha um álbum só com fotos de coisas antigas guardado na gaveta de calcinhas dela, dai você me pergunta: "Como você sabe que na gaveta de calcinhas dela tem um álbum desse tipo?" e eu respondo, deixa sua imaginação descobrir...
Acabamos conhecendo algumas pessoas que falavam inglês pela cidade, elas nos ajudaram um pouco na localização, confesso que estava achando que tinha me perdido no meio de tanta gente, mesmo a Katy falando bem o português ela não conhecia São Paulo direito já que foram poucas as vezes que ela visitou a cidade e já fazia tempo desde a ultima vez, acabamos encontrando um velhinho.
-Olá, o senhor pode nos ajudar?-Perguntou Katy ao velhinho de óculos com um colete quadriculado e uma boina ele estava num banco lendo jornal.

-Oh! Que moça bonita.-Elogiou o senhor.-Como posso ajudar a senhora?-Perguntou ele.

-É que nós viemos de longe, não conhecemos muito bem a cidade, o senhor pode nos ajudar a encontrar o "Parque Ibirapuera"?-Perguntei mostrando uma foto do parque no meu celular.

-Ah, o parque, claro que posso ajudar, vocês se incomodam de eu dar uma carona até lá?-Perguntou o velhinho deixando o jornal no banco e se pondo em nossa frente, eu estava com uma cara de desconfiado já que sempre suspeitei bastante de estranhos, principalmente estranhos de outro país, a Katy entendeu meu olhar já que ela me fitou com um olhar de "coitado do velhinho ele não pode fazer mal, vamos logo e deixe de frescura", tá essa frase é meio grande pra descrever um olhar, ela só me olhou com desprezo por desconfiar do "pobre velhinho".

-Algum problema meu jovem?-Perguntou ele, eu resolvi ficar calado pra não dizer algo que soasse grosseiro.-Ele é mudo?-Perguntou o senhor a Katy.

-Não, não, ele só não fala bem o português.-Respondeu Katy.-Vamos aceitar a carona senhor, na mesma hora eu balancei a cabeça decepcionado.

-Não é longe não, chegamos lá em dois palitos, se não tiver muito transito claro.-Disse ele.

  Katy ficou conversando sobre cada ponto turístico de São Paulo com o velhinho o caminho todo, depois de quase uma hora e meia nós chegamos.

-Obrigado pela carona senhor...Ér...nem perguntei seu nome.-Disse Katy rindo.

-É Jorge, me chama de dedinho, bom, pelo menos é assim que me chamam.-Respondeu ele mostrando o dedo mindinho estranhamente pequeno enquanto dava risada.

-Tabom seu Jorge, foi um prazer.-Disse Katy acenando  para o carro que já tinha partido.

-Uffa! Estamos vivos e com todos nossos bens conosco.-Disse ironicamente.

-Para de ser besta, até parece que um senhor ia nos assaltar né Landon, você as vezes é muito cagão.-Respondeu ela indo em direção a entrada do parque.

-Não sou cagão, é que, prefiro não confiar só isso.-Respondi me defendendo, sim eu era meio cagão mesmo, outro dia eu entrei num bar só porque achei que um grupo de crianças  iam  me assaltar, elas estavam jogando Pokemon GO enquanto tomavam sorvete, mas pareciam bastante suspeitas...

-Vamos, o parque é grande quero conhecer tudo.-Disse Katy me puxando pelo braço.

Realmente o parque era bem grande, porem bonito até, tinha algumas coisas espalhadas por ele que chamou bastante atenção, mas a fonte a noite brilhando foi o mais bonito de todos, tiramos altas fotos a Katy e eu, ficamos lá ate mais ou menos 8Hrs, fizemos pic nics que me lembraram bastante os que fazíamos no parque Eola lá em Orlando.
 Quando deu 9:30Hrs nós fomos ate um teatro bastante bonito, cheio de luzes, com quatro andares de plateia, era uma daquelas construções antigas da cidade, nós fomos ver uma apresentação de uma orquestra que ia tocar lá, eu ouvia musica clássica as vezes, não vou dizer que é meu estilo favorito mas não tenho nada contra, a Katy dormiu metade do concerto, nós estávamos no segundo andar  e a Katy tinha deitado a cabeça na parede que dava fim ao teatro, foi engraçado ver a baba dela escorrendo pela parede, eu podia ser um bom namorado e acordar ela né? NAAAOO!! isso é mais divertido!

ELA É DEMAISOnde histórias criam vida. Descubra agora