Desde pequena gostei de olhar o céu.
Sinto que sua imensidão me engole, mas de uma maneira boa; é como se aquele azul extenso – e sem fim – me abraçasse, me confortasse. Na noite, naquelas mais estreladas, gosto de imaginar as pinceladas de A Noite Estrelada do Van Gogh; e vejo claramente a tinta pintar o céu, realçando as brilhantes estrelas que cintilam, como se piscassem para mim. As luzes amareladas dos postes dão um ar romântico, fazendo com que a lua se sinta homenageada: passando numa passarela, enquanto nós, humanos, caminhamos sobre ela, sem perceber que a lua nos observa. Jamais me esquecerei das nuvens! Que vagam pelo infinito, e que, por poucos segundos as observando, sinto que posso tocá-las. Parece que elas me chamam para acompanhá-las – convite do qual nunca recusaria.
Se você observar o céu, verá que nele moram tantos mistérios... ele não tem olhos, mas tudo vê. E se você olhar para ele, verá que ele retribuirá o seu tempo dedicado a ele.
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ventilaflor
Non-Fictionas palavras chegam até mim numa espontaneidade avassaladora; chegam voando, rodopiando, como se um ventilador fizesse com que suas pétalas jorrassem a todos os cantos. vivo num jardim único, no qual o chão é feito de seus resquícios - as flores nos...