Cap 26

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HEYYYYYY
G

ente a fic está entrando na reta final

O que será que o embuste do Robin fez?

A Duquesa desceu de seu cavalo, as pessoas gritavam seu nome e ela viu que estava sem escudo o seu lado. Ela não podia usar mais o emblema da família Swan. Então finalmente a ficha caíra, ela havia sido deserdada, não poderia mais voltar para Florença e talvez nunca mais veria sua mãe e sua irmã.

- Emma? – Regina chamou. A loira parecia aérea – Tudo bem?

- Sim, sim... Só preciso de um tempo sozinha – Admitiu a Duquesa – Se importa?

- Não. – Regina queria ficar perto de Emma, mas percebeu que ela precisava de um espaço – Nos vemos mais tarde – Deu um beijo casto na bochecha de Emma e saiu.

Foi caminhando pela rua pensativa, não conseguia parar de pensar em Emma. Por um lado, estava feliz por ela ter conseguido um novo título, afinal o que seu pai havia feito era completamente injusto, mas por outro sabia que a loira estava pensando em sua mãe e sua irmã. Na noite anterior que passaram juntas, Emma contou coisas sobre sua infância e como era sua vida, suas memórias sempre eram remetidas a mãe e aos dois irmãos, mesmo Taylor não sendo filha de sua mãe. Estava tão distraída que não percebeu que alguém lhe espreitava. Regina entrou na hospedaria, estava vazia, apenas alguns serviçais, a jovem subiu e entrou em seu quarto, mas antes que pudesse fechar a porta, um corpo forte a empurrou para dentro do quarto.

- Achou que eu deixaria isso passar assim? Acharam que iriam me humilhar. – Regina ouvia a voz distante, estava atordoada pela batida que sua cabeça deu na quina da cama. – Eu vou curar sua doença, exatamente como sua mãe queria.

- Não – Saiu como um sussurro. Ela não tinha forças, estava prestes a desmaiar.

O homem começou a abaixar as calças...

Emma chegava a sua tenda atordoada, assim que passou pela porta sua mãe a abraçou.

- Céus Emma, que loucura toda foi aquela – Ela mesmo com medo, ainda assim sentia orgulho da filha. – Ele está furioso. – Clara falou. De supetão o Duque passou pela porta da tenda.

- Eu sabia que estaria com essa traidora de merda – O homem esbravejou. Clara ficou na frente da filha com medo do homem fazer algo a ela. Mas ele tomado pelo ódio deu um soco na face da esposa.

- VOCÊ ESTÁ LOUCO – Emma avançou no homem. Era a primeira vez em todos os anos de agressão e xingamentos que ela revidava. O Duque de Florença a empurrou fazendo Emma cair para trás por conta do peso da armadura, ela se livrou da armadura tão rápido, como nunca havia feito em sua vida. O Duque levantou-se, caminhou até sua mulher e a puxou pelos cabelos. Clara tentava se soltar, mas não conseguia. – Ahhhhh – Emma o jogou no chão. Dessa vez não se limitou a afastá-lo da mãe, mas desferiu socos em seu rosto. O homem revidou acertando um soco em sua face também.

- Você.é.meu.maior.arrependimento – A cada frase era um soco e no estomago da filha, depois levantou-se e deu mais dois socos em seu estomago. Emma já havia apanhado antes, não era como se fosse a primeira vez. Ela estava encolhida no chão com as mãos no estomago, quando de longe ouviu os gritos da mãe. Foi como se suas forças voltassem. Ela se levantou acertou um chute nas costas de Michael. Ele largou brutamente a mulher no chão para se virar para Emma com o punhal nas mãos.

“Ele iria matá-la” – foi o pensamento de Emma ao ver o punhal nas mãos do homem. Ele estava com tanta raiva que nem media mais seus atos, então deu um passo à frente, fazendo um movimento horizontal na direção de Emma. Ela tentou se esquivar, mas ele conseguiu acertar seu abdômen. Rapidamente levou a mão local, mas a dor era imensa. Suas pernas fraquejaram e sua visão embaçou. Sacudiu a cabeça tentando não apagar, se apagasse sua mãe morreria e ela também. Michael avançava novamente para cima de Emma com o punhal. Antes que ele pudesse acertar novamente Emma, Clara acertou sua cabeça com um barril de madeira que havia ali. O homem caiu desmaiado, a mulher passou por cima dele e correu em direção a filha. Seu rosto estava com alguns cortes, seu olho estava inchado, mas sua principal preocupação, era o corte em sua barriga.

- Filha – A mulher falou chorosa, tirando as mãos de Emma do local. O corte não era tão fundo, mas precisava ser tratado.

- Você está bem? – Emma perguntou acariciando o rosto da mãe. Clara começou a chorar em desespero, mesmo ainda ferida, podendo morrer, sua filha ainda se preocupava com ela.

- Você é meu maior orgulho, eu te amo – Clara segurou o rosto da filha e a olhou nos olhos - Eu estou bem graças a você, venha – A ajudou a ir até a cama. Pegou um pouco d’água e molhou o pano, para passar por cima da ferida de Emma.

- Você precisa deixá-lo... – Emma fez uma careta quando Clara tocou seu ferimento com o pano. - ...Ou ele irá matá-la e ainda pode fazer o mesmo com Taylor – Mesmo a pequena não sendo filha de Clara, a mulher a considerava, afinal a criou desde que era bem pequena.

- Eu sei – A mulher olhava o tempo todo para o homem no chão, com medo dele acordar. Emma retirou a mão da mãe dali, mesmo com dor caminhou rápido até um baú.

- Tome – estendeu uma grande bolsa de couro, na qual continha bastante ouro. – Tem ouro suficiente para você e Taylor se sustentarem por um tempo, eu prometo vou mandar mais. Vá para a Escócia. Tenho conhecidos lá que te ajudarão. – Emma foi até uma pequena mesa que havia ali. Escreveu uma breve carta ao Rei da Escócia e pediu abrigo para sua mãe. – Leve isto também, o Rei é um amigo muito querido e bondoso, ele irá lhe ajudar.

- Eu não... – ela olhou para o homem caído no chão, mesmo depois de tudo era seu marido e havia feito um juramento.

- Aquele homem não é o homem com quem se casou, ele é o monstro que o tempo e as guerras criaram – Emma falou olhando nos olhos da mãe – Se você ficar com ele – Emma deu uma pausa – Ele irá te matar na primeira oportunidade e eu então irei matá-lo e nos tornaremos uma família de assassinos, buscando vingança um pelo outro. – Clara ficou com os olhos completamente cheios de lagrimas. Ela sabia que Emma falava a verdade. – Por favor, faça isso, você merece uma chance de ser verdadeiramente feliz. – Emma abraçou a mãe.

- Meu Deus, o que aconteceu aqui? – Ruby entrou.

- Ruby, ainda bem que chegou. – Emma correu até a mesinha novamente, agora escreveu uma carta ao Rei, a carta era breve, havia um pedido para que o Rei lhe fornecesse dois guardas reais para escoltar sua mãe em segurança até a Escócia com ela. – Entregue isso imediatamente ao Rei, vá de cavalo para ser mais rápida. – Emma sentia a dor em sua barriga aumentar, mas ainda precisava ajeitar tudo antes de Michael acordar – Busque Taylor e o essencial para a viagem, partiremos o mais rápido possível. David irá te acompanhar. – Emma chamou o loiro e pediu para acompanhar sua mãe. Ela começou a recolher rapidamente suas coisas para ir para hospedaria e partir para Escócia com sua mãe, mas ainda precisava escrever uma carta avisando Regina. Levantou a blusa para ver como estava o machucado e não estava nada bom, ainda sangrava.

Carregando suas coisas, mesmo com dor, saiu da tenda, andando rápido, logo Tinker e Mary apareceram e a ajudaram.

- Emma esse corte foi fundo – Mary falou nervosa.

- Não temos tempo para isso agora, vamos. – As três andavam a passos rápidos.

- EMMA! – A loira estacou largando tudo no chão ao ver Zelena com os olhos vermelhos correndo em sua direção. Algo aconteceu com Regina, aquele pensamento não saia da cabeça de Emma – É Regina, ela.... o Conde De Locksley... – Zelena não conseguia terminar a frase, mas isso não impediu de Emma montar de qualquer jeito em seu cavalo e sair desesperada para onde Regina estava hospedada.

👑 SᴡᴀɴQᴜᴇᴇɴ ✓ •M̶i̶s̶t̶a̶k̶e̶n̶ I̶d̶e̶n̶t̶i̶t̶y̶•Onde histórias criam vida. Descubra agora