Cap 22

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- Você tirou a inocência da minha filhinha! – Henry falou com os olhos arregalados. Foi só então que Emma percebeu. O homem então fechou o punho e acertou em cheio o rosto de Emma.

Eu
- Papai! – Regina entrou na tenda e correu até Emma. – Emms, você está bem? – Emma sentiu o gosto metálico na boca e cuspiu o pouco sangue que havia se acumulado no chão.

- Estou – falou colocando Regina para trás de si, caso o homem quisesse fazer algo com a filha. – Se sente melhor agora? – Emma perguntou ao homem.

- Um pouco – Ele admitiu. – Não precisa esconder Regina, eu não vou fazer nada contra ela. – O homem falou. A morena saiu de trás de Emma e caminhou lentamente até seu pai.

- Papai, sei que é difícil o senhor compreender tudo isso, mas aconteceu. Eu me apaixonei...

- Uma paixão passa – Henry falou.

- Mas como a lagarta vira borboleta, essa paixão virou amor – Regina se virou e sorriu para Emma – Não era assim que eu queria contar ao senhor, porém mais cedo ou mais tarde você teria que saber.

- Eu ainda não consigo pensar sobre isso. Como irão fazer? Viverão no mesmo castelo? Você irá com ela para Florença? – Emma e Regina decidiram omitir a parte em que Michael provavelmente mandaria Emma embora por conta do que havia feito.

- Eu não deixarei sua filha, nunca mais – Emma falou se aproximando dos dois – Ainda não pensamos nisso, porque estamos vivendo um dia após o outro. Mas eu gostaria da sua benção.

- Como eu te darei minha benção? Isso é tão confuso – Henry colocou as mãos na cabeça

- Papai, é importante pra mim – Regina falou suave e o home ao ver os grandes olhos castanhos da filha, se desarmou completamente e sorriu.

- Você está feliz? – Regina assentiu sorrindo – Ela te trata bem?

- Sim. – O homem acariciou o rosto da filha.

- Tem certeza disso? – Henry perguntou preocupado.

- Absoluta – Regina respondeu e Henry fechou os olhos.

- Eu rezei para esse dia nunca chegar. Eu não estou preparado para te deixar partir – Henry falou choroso – Não estou disposto a te deixar minha filha.

- Nem eu papai, mas é preciso – Regina o abraçou.

- Tudo bem – ele soltou um longo suspiro – Por você, minha filha, eu faço qualquer coisa – ele deu um beijo na cabeça dela e depois a soltou. – Eu te amo minha pequena filha – Regina sorriu com os olhos cheios de lagrima. Emma estava se sentindo um tanto deslocada ali. Henry era o pai amoroso que ela desejou quando mais nova, ficou feliz por Regina ter tido um pai como aquele. Eles se soltaram e o homem andou até Emma e parou na sua frente – Quando esse torneio chegar ao fim, conversaremos melhor sobre isso. Afinal você tem que arcar com suas responsabilidades. Gostaria também de conversar com seus pais – Regina encarou Emma, que apenas assentiu. Regina correu até Emma e a abraçou apertado e a loira não conseguiu segurar a risada, um tanto alto. – Eu já vou, deixarei vocês conversarem a sós – O saiu em seguida da tenda.

- Como está seu rosto? – Regina tocou de leve o rosto de Emma.

- Já levei pancadas mais fortes – Emma fez careta.

- Sente-se, vou cuidar de você – Regina soltou de Emma, pegou um pano e molhou o mesmo. Sentou-se no colo de Emma e limpou o filete de sangue que havia escorrido pelo canto da boca de Emma.

- Eu pensei que cuidaria de outra forma – Emma sorriu maliciosa.

- Pode ir ficando quietinha – Regina deu um tapa leve na perna da loira, porque era a única coisa descoberta pela armadura. Emma fez um biquinho e Regina sorriu com aquilo.

👑 SᴡᴀɴQᴜᴇᴇɴ ✓ •M̶i̶s̶t̶a̶k̶e̶n̶ I̶d̶e̶n̶t̶i̶t̶y̶•Onde histórias criam vida. Descubra agora