Christopher e Olivia

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Olá, meus amores!

Em comemoração ao dia das mulheres, trouxe esse presentinho para vocês. Como sabem, fiz um conto especial de Natal para a família do Rei Dom, mas publiquei apenas na Amazon. Agora, o conto estará aqui, completinho para vocês.

Espero que se deliciem e que matem a saudade que a família do Rei Dom deixou na gente, rsrsrs.

Beijos e feliz dia das mulheres! <3 <3 <3 


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Christopher

— Até amanhã, Rodolph!

— Até amanhã, patrão!

Dando um último tapinha nas costas do meu secretário e amigo, fui em direção ao elevador privado que me levaria para o estacionamento. Dentro da caixa de aço, mandei uma mensagem para Olivia, que respondeu prontamente. Soltei um sorrisinho ao ler sua mensagem, onde ela dizia que estava ansiosa para me ver.

Em seguida, abri a mensagem de Lilly. Era uma foto estranha dela e de Christian, um ao lado do outro, sorrindo. Depois uma outra foto dela na cozinha, com Dorothy, sua babá. Em seguida, mais uma foto dela, me dando língua. Lilly havia completado dez anos recentemente e havia pedido um celular de presente — pois, segundo ela, todas as suas amigas da escola já estavam "conectadas" e ela não —, agora, enchia meu celular e o de Olivia com fotos de várias partes do seu dia.

Enviei uma foto para ela, também dando língua e escrevi embaixo que estava indo buscar Docinho, e que em seguida, iríamos para casa. A última vez que ela tinha entrado no aplicativo tinha sido há uma hora, por isso, não esperei por sua resposta.

Assim que cheguei ao estacionamento, cumprimentei Peter, que fazia minha escolta e entrei em meu carro. Com o passar dos anos, papai conseguiu me convencer de que precisava ter ao menos um segurança particular, mas eu não abri mão de dirigir o meu próprio carro — havia um prazer inenarrável em conduzir uma máquina tão impressionante quanto o meu Jaguar —, por isso, Peter me seguia a uma distância segura.

Saí do Palácio da União e segui para a delicatessen de Olivia. Meu Docinho havia realizado seu sonho de ter sua própria confeitaria. No início, havia ficado bastante indecisa entre abrir um restaurante ou uma loja de doces, mas, segundo ela, restaurantes finos que serviam apenas um "pingo" de comida no prato, não lhe enchiam os olhos, por isso, optou por abrir uma delicatessen.

Hoje, sua loja de doces havia se expandido e era uma das mais procuradas em toda a Europa, com lojas em Londres, Paris e em algumas cidades da Itália. Meu Docinho era uma empreendedora impressionante e me enchia de orgulho.

Entrei na garagem privada do prédio onde funcionava sua delicatessen e lhe mandei uma mensagem dizendo que estava lhe esperando. Ela apareceu minutos depois, linda, usando uma calça jeans escura colada no corpo, uma blusa branca estilosa, uma bolsa pequena pendurada no braço. Seus saltos Louboutin — que eu mesmo havia lhe dado — fazia um barulho delicioso a cada passada que ela dava. Segurei com força o volante e obriguei minha ereção a se conter — como se meu pau conseguisse ter algum mísero controle sobre si mesmo quando o assunto era Olivia.

Antes que ela chegasse mais perto, saí do carro e dei a volta, esperando-a ao lado da porta do passageiro. Ela abriu um enorme sorriso ao me ver e se jogou em meus braços assim que chegou perto o suficiente de mim.

— Estava com saudades — murmurou em meu ouvido.

— Não mais do que eu, Docinho.

Puxei seu rosto para mim e a beijei, sentindo um sabor adocicado em sua boca. Ela se apoiou em meus ombros e eu colei mais o seu corpo contra o meu, deixando claro o meu estado de excitação — que havia aumentado consideravelmente assim que ela encostou em mim. Um sorrisinho escapou dos seus lábios quando nos afastamos.

O Natal da Família Andrigheto DomaschesckyOnde histórias criam vida. Descubra agora