Capítulo 1: O Vault 42

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"Why does the sun go on shining?

Why does the sea rush to shore?

Don't they know it's the end of the world

'Cause you don't love me anymore?

Why do the birds go on singing?

Why does the stars glow above?

Don't they know it's the end of the world?

It ended when I lost your love.

I wake up in the morning and I wonder

Why everything's the same as it was

I can't understand, no, I can't understand

How life goes on the way it does"

O alarme do meio dia então soava estridente, rompendo o ritmo da alegre música de um mundo há muito distante que tocava em seu Pip-Boy, aparelho no braço em forma de um bracelete com botões e tela, como um computador portátil. Debruçada mais uma vez em sua escrivaninha para ler um grande livro sobre as mais avançadas tecnologias descobertas recentemente, a moça de aspecto bem cuidado, cabelo ruivo preso em coque, e de olhar terno esticou o braço para parar o escândalo do pequeno relógio seguido de desligar a rádio.

Cassandra Falcon não tinha muito mais tempo sobrando. Logo que guardou o livro de "Tecnologias Pós-Guerra", se adiantou pelo quarto trocando seu macacão azul daquele dia, guardando nos bolsos alguns cigarros Black Tortoise que conseguia esgueirar para longe da vigília dos guardas e colocando seu revolver na cintura. Penteava seu cabelo vermelho como fogo com o cuidado de deixa-lo ondulado e com uma mecha a frente, até que percebeu estar se demorando muito. Naquele dia, deveria atender ao chamado do anuncio de uma missão muito importante para o supervisor da Vault, o Sagrado Presidente John Henry Eden II, a entidade jamais vista pessoalmente pelos olhos mortais e que zelava onisciente e onipresente por todos ali através das inúmeras câmeras e auto-falantes pelos quais se manifestava.

A ruiva assim que terminou, prendeu alguns cintos de algibeiras e se retirou de seu quarto trancando a porta para que os vizinhos dos demais alojamentos não fuxicassem suas coisas enquanto estivesse fora.

- Mas o qu...

Seus passos foram interrompidos bruscamente quando deu de encontrão com a placa de metal escuro da armadura pesada que ELES sempre andavam e foi ao chão com peso.

- Mald... Oh, desculpe! Não era minha intenção esbarrar em você!

Cassandra Falcon logo se desculpou enquanto se apoiava na parede para se levantar segurando o ombro que latejava. A coisa a olhou com uma espécie de silêncio desdenhoso. Seu elmo era na forma do que parecia a expressão de uma grande mosca mecânica com tubos que entravam pela nuca, a própria armadura lhe dava um aspecto sobre-humano com uma robustez metálica e quase dois metros de altura. A jovem sabia que não devia se meter com eles.

Fallout New York: Além do Vault 42Onde histórias criam vida. Descubra agora