Capítulo 28

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Eu ainda segurava a mão do Andrei quando Mia abraçou meu pescoço, foi só então que soltei sua mão calmamente.

"Fico feliz que tenham se conhecido, estava falando sobre você para a Valentina, Dei." - ele ainda me olhava quando perguntou

"O quê você falou?"

"Coisas que vocês tem em comum." - ela deu de ombros e Andrei levantou sua sobrancelha grossa para mim

"Temos coisas em comum?"

"Algumas." - respondi suavemente. Minha garganta estava seca e eu precisava tomar um pouco de ar para pensar um pouco - "Você pode me levar até a cozinha, Mia? Eu estou com sede." - olho para Mia e ela assente, mas Andrei fala antes de sairmos

"Deixa que eu levo ela, Mia, também estou com sede." - ele pega minha mão outra vez e me puxa em direção a cozinha.

O mesmo choque da primeira vez está se repetindo agora, mas o choque está mais suave, como se meu corpo já tivesse aceitado ele como meu.

Ao chegar na cozinha, as mesma meninas de antes ainda estão sentadas bebendo vinho e rindo. Andrei enrigeci seu corpo assim que vê as meninas.

"Andrei, que saudade." - uma das gêmeas levanta e vem correndo para abraça-lo e eu não sei o que fazer.

Sei que ele não é meu, mas eu quero marcá-lo como se fosse e, só de imaginar essa magrela abraçando ele, minha raiva cresce em chamas.

Antes da magrela abraçar meu Andrei, ele se esquiva e encara Nicolle.

"Você estava bebendo enquanto aconteceu aquela confusão na sala?" - ela dá de ombros

"Essa aí gritou pela Mia e eu não tenho nada a ver com isso." - nossa, ela é a versão feminina e russa do Nicola, cruz credo.

"Sai. Da. Minha. Casa. Agora. Todas vocês!" - eles diz calmo, mas uma calmaria que assusta

"Andrei, eu sou sua irmã, você vai me expulsar por causa de uma bobeira dessa?"

"Sai! Antes que eu coloque vocês para fora e proíba de voltarem!" - o choque na cara de cada uma não é tão diferente do meu, mas o meu não é de espanto, mas sim de excitação.

Eu não sei se é a voz dele que ficou mais grossa, ou o jeito que o corpo dele ficou, mas me excitou ver ele todo mandão assim.

Nicolle e as outras meninas saem da cozinha bufando de raiva e eu tento esconder minha excitação olhando para qualquer lugar menos para ele.

Andrei me puxa até pia perto da ilha da cozinha, depois vira de frente para mim, ele larga minha mão mas mantém seus olhos nos meus. Ele se abaixa um pouco e me pega pela cintura, não sei como aconteceu, mas minhas pernas circulam sua cintura e meus braços seu pescoço.

Ele me encara profundamente, seus olhos ainda são um mistério para mim, uma hora está azul e a outra verde claro.

Ele me encosta na ilha da cozinha e me eu me sento, mas me mantenho agarrada nele.

Ele é forte, seus músculos parecem ser macios e eu fico louca para ver ele sem esse monte de roupa.

"Se você não me soltar, eu não vou poder pegar água para a gente." - ele sussurra perto do meu rosto e meu corpo amolece mais um pouco.

Vou soltando-o devagar e, quando não estou mais o prendendo a mim, ele se mantém perto.

"E nossa água?" - falo baixinho para ele que assente e se vira para pegar nossa água.

Ele vai até a pia e pega uma garrafinha de água, que estava sobre a pia. Ele abre a garrafa e dá um gole, ele faz tudo isso me olhando, depois de beber um longo gole, ele se aproxima de novo e me entrega a garrafinha.

Amores Pelo Mundo - Série Loucas Para Amar #1Onde histórias criam vida. Descubra agora