vii. perdida

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CAPÍTULO 7

Conselho Vermelho.
Mortes na cidade.
Vampiros.

"Lydia, querida," A sua mãe entrou no quarto. "Fiz-te um lanchinho."

"Obrigada, mãe." E continuou com os olhos verdes presos no ecrã.

Amelia pousou a bandeja na secretária branca e aproximou-se da sua filha. Espreitou-lhe por cima do ombro, tendo acesso visual à pesquisa.

"Hm, porque estás a pesquisar isso?" Ela perguntou confusa.

"Ah, quero aprender mais sobre eles." Lydia encolheu os ombros.

A sua mãe girou-lhe a cadeira, e obrigou-a a olha-la.

"Mas porquê agora?" Amelia ficou séria. "Sobre o que é tudo isto, Lydia Jones?"

Por uma fração de segundos, ela pensou em Alexander e na forma como os seus dois nomes saiam tão naturalmente da sua boca. Ela até gostava, para ser sincera. Mas nunca lhe diria tal, nunca lhe daria essa satisfação.

"Lydia!"

Ela voltou à realidade.

"Mãe," A rapariga dos cabelos vermelhos cedeu. "A Alexia da minha turma de Inglês. Ela-."

"-Sim, eu sei querida." A sua mãe sorriu-lhe com pena. "O Conselho Azul fez um comunicado esta manhã."

"Sabes a Octavia? Daquela vez? Ela também tinha sido atacada por um vampiro." Lydia contou.

"Porque só dizes isso agora?" Amelia sentou-se na cama larga. "Lydia, não se brinca com isto. Deviam ter feito queixa na PIP."

"A Octavia disse que talvez o Ryan Mathews se tivesse entusiasmado demais." Lydia encolheu os ombros.

"Ela não se lembra?" A sua mãe perguntou-lhe.

"Agora não importa." Ela devolveu. "Sabemos que não foi nenhum dos Mathews."

"Bem," Amelia levantou-se. "Não vale a pena te preocupares com isso, tenho a certeza que a PIP e os Conselhos têm tudo sob controlo, Lydia."

Quando a sua mãe fechou a porta do quarto, Jones voltou-se rapidamente para o computador. Ela rapidamente encontrou mais informação.

"-sobrevive ao alimentar-se da essência vital de criaturas vivas. A artéria carótica é o alvo destes predadores."

Lydia puxou a página para baixo, e os seus arregalaram-se com as imagens. Era horrível. E por alguns momentos, enquanto carregava no imprimir, acreditou nas raparigas da escola. Talvez os Mathews fossem mesmo sinónimo de problemas.

No dia seguinte, as coisas pareciam ter voltado ao normal. Todos pareciam se ter esquecido que Alexia tinha morrido na outra noite. Mas os Mathews continuavam tão alerta como antes.

"Bem, eu e o vosso pai vamos encontrar-nos com o Conselho Vermelho este fim-de-semana por causa do... incidente." Andrea olhou os seus filhos. "Então, por favor, nada de alimentar-se de humanos, nada de festas, nada de-."

"Para, querida. Eles são responsáveis. Vai correr tudo bem." Tom acalmou-a. "Não é mesmo?"

Lily levantou-se. "Eu fico responsável."

"Ei, porquê tu?" Wes devolveu indignado. "Eu posso muito bem-."

"E eu!" Mark intrometeu-se.

"Vês? É sobre isto que eu estou a falar, Thome." A sua mãe preocupou-se.

Amor Faminto || Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora