sou arte

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Não sou artista
Sou arte
Transbordo poesia
Sentimentos
Tudo aquilo que de mim faz parte

Faço disso o meu cotidiano
Tento não escrever, tocar um instrumento
Talvez ser soprano

Mas a escrita em mim reside
E daqui nunca sai
Desde sempre aqui existe
Pega carona na poesia e se esvai
Para longe de mim
Para mais perto de si
Para mais perto dos seus semelhantes
Mais pertos daqueles que a amam, seus amantes

Para longe de onde não lhe pertence, onde não existe
Mas insiste
Que fique
Que fique para sofrer
E não ser
O que nasceu para se tornar

-Ana Estevão, 11/3/18

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