CAPÍTULO 27

10.3K 587 32
                                    

Estou na frente do espelho terminando a chapinha em meus cabelos, depois que terminei comecei a maquiagem um esfumaçado básico marron, com um delineado e finalizei com o batom vermelho vinho, tava ótimo.

Sorri com o resultado e fui pegar a roupa, era um vestido com um decote enorme na frente e era todo colado ia ate metade de minha cocha e era bem sensual.

Passei perfume e dei uma ajeitada no cabelo, coloquei os brincos e subi no salto 15 vermelho. Tava tudo perfeito.

Dei uma última olhada no espelho e peguei celular e documentos coloquei na bolsinha e pendurei ela em meu ombro.

Saí do quarto e fui pra sala onde Matheus ja me esperava, ele estava incrivelmente lindo, e com um cheiro maravilhoso que exalava em toda a sala.

Sorriu pra mim e foi saindo de casa, entrou no carro e eu entrei no outro lado, logo ele deu partida e estavamos indo em direção a "boate" do morro mais conhecida como "QUADRA"

Tinha muita gente e o funk ja se era escutado a muitos metros, um funk alto e com palavras obscenas, nunca me importei com isso ate por que, eu ate gosto de mexer a raba.

Saímos do carro, e eu saí na frente de Matheus, ja fui entrando sem esperar muito tempo, estava a preucura das meninas, de longe vi elas no bar e corri pra la.

Eu- Oie bando de piranha - gritei por que a musica estava muito alta.

Cris- Fala aii quenga. - me entregou um copo com uma bebida azul e eu logo virei.

Ally- Tu não pode beber Lívia. - me olhou com um semblante bravo.

Cris- Ela ta grávida não morta.

Eu- Concordo com a Cris. - balancei os ombros e revirei os olhos.

Ally- Não bebe mais Lívia, vai fazer mal pro bebê. - pensei bem e suspirei derrotada

Eu- Tudo bem. - coloquei o copo no balcão.

Ally- Bora mexer a raba meninas. - virou sua bebida e saiu em nossa frente, fomos atrás dela tava tocando uma música com uns toques ótimos de se dançar.

Bora arrastar a tabaca no chão meu povo, comecei a rebolar e a descer ate o chão junto com as meninas.

Olhei pro "camarote" e vi Matheus me olhando com um olhar de malícia, assim que percebeu que eu o olhava começou a conversar com um vapor.

Continuei dançando ate sentir uma mão em minha cintura, e aquele perfume que eu reconheceria a quilômetros de distância.

Me virei de vagar e dei de cara com aquele sorriso lindo, seus cabelos estavam meio bagunçados e suas covinhas estavam a mostra.

Decidi curtir aquele momentos, suas mãos estavam em minha cintura e minhas mãos em seu pescoço, eu me mexia no ritmo da música e ele me acompanhava.

Sorri com aquilo e fechei os olhos, apenas escutando a música e curtindo aquele momento.

Matheus- Vem comigo, vou te levar pra um lugar. - sua voz estava roca, o que o deixava ainda mais sexy, peguei sua mão e saímos da quadra atraindo muitos olhares, principalmente das putas do morro.

Ele subiu em sua moto, e me ajudou a suvir logo atrás, agarrei sua cintura e ele logo acelerou, deixei meus cabelos ao vento, o que dava una sensação maravilhosa.

Matheus- Pronto chegamos. - ele oarou a moto e eu desci, pegou minha mão e me levou ate um ponto alto, assim que olhei fiquei maravilhada, era a vista mais linda que eu ja tinha visto.

As luzes da favela, e da alí de cima dava pra ver tudo, ele se sentou e eu me sentei ao seu lado.

Matheus- Quando quero me acalmar eu venho pra cá, aqui é como meu porto seguro, ta ligado?

Eu- É lindo. - admirei tudo aquilo.

Matheus- Essa é minha casa, não sou como todo mundo pensa, tenho lá meus sentimentos.

Eu- Trás todas pra cá? - continuei olhando aquele lugar.

Matheus- Você foi a primeira que eu trouxe. - colocou sua mão em cima da minha.

Olhei pra seus olhos que estavam claros, e a lua nos iluminava, tinha tudo pra ser uma das cenas mais românticas que eu ja tinha vivenciando.

Olhei de volta pra frente, e senti sua mão segurando meu queixo, olhei pra seus olhos e ele deu um sorrisinho travesso, chegou mais perto e eu ja sentia sua respiração.

Estava com um friozinho na barriga, ele logo tratou de juntas nossos lábios, foi um beijo calmo, e agora eu sei como é a sensação das boboletas no estômago.

Coloquei minhas mãos em seu pescoço, o beijo estava cheio de carinho, um beijo diferente de todos os outros, nunca tinha sentido tudo aquilo em um único beijo.

Ele colocou a mão em minha coxa e apertou me fazendo gemer durante o beijo, dei um sorrisinho assim como ele.

Mais como eu disse tinha tudo pra ser uma cena romântica. Logo ouvimos barulhos altos de tiros, ele soltou rápido e olhou pra favela.

Tava sendo invadida, me levantou e correu ate a moto me puxando, subi na mesma e ele loho deu partida.

Ele estava indo muito rapido, e eu apertava sua cintura de medo.

Matheus- desce corre. - els me ajudou a descer e nós entramos na casa, sle correu me puxando até uma espécie de cofre. - Fica ai, e so saí se eu ou Jonas vin te buscar ouviu? - assenti assustada

Ele correu ate mim e me deu um selinho e eu o abracei, sentindo seu perfume.

Eu- Cuidado Matheus...cuidado. - ele me soltou e sorriu, saiu correndo daquele lugar

Me sent em um canto e deixei algumas lagrimas rolarem, eu estava com medo de acontecer alguma coisa.

Me encolhi no canto e comecei a pedir a Deus pra que ele cuidasse de Matheus...e as meninas,onde elas estavão...MEU DEUS.

Coloquei as mãos no cabelo e fiquei quietinha.

•••••••

Ja fazia horas que estava ali trancada, ja estava cansada de ficar sentada sem fazer nada.

Estava chorando des que Matheus me deixou ali, estava preuculpada muito Preuculpada.

Acho aue gosto de Matheus...por mais que seja tão complicado, eu sinto alguma coisa por ele.

Ouvi um barulho da porta abrindo e omhei assustada.

Matheus- Sou eu Liv. - corri ate a porta e destranquei ele entrou e eu o abracei forte.

Eu- Que bom que você esta bem.

Meu Herói É Dono Do AlemãoOnde histórias criam vida. Descubra agora