Acordei meio assustada em um quarto todo branco e em uma cama bem desconfortável, olhei pros lados e não vi ninguém, lembrei da noite de ontem e ja enchi meus olhos de lágrimas, meu Deus não pode acorder nada com minhad meninas.
Coloquei a mão na barriga e rezei pra Deus pra que nada de ruim tivesse acontecido com as meninas.
Foi quando Luiza apareceu na porta igual uma doida junto com um homem bem branco com uma barba rala e um sorriso no rosto vestido com um jaleco branco, creio que seja o médico.
Luiza- Amiigaa, que bom que você ta bem. - me abraçou e eu gemi de dor.
Eu- Eu to bem, mais e as meninas? - olhei pro médico que estava sério mais logo depois deu um pequeno sorriso.
Dr- Sou Eduardo seu dr, bom as meninas estão ótimas você apenas passou por um momento de nervosismo e isso levou a um desmaio, quero dizer também que você deve tomar muito cuidado pós sua gravidez é de risco.
Fiquei um pouco assustada e olhei no mesmo momento para Luiza.
Luiza- Pode deixar dr, eu vou cuidar dela. - ela m olhou e deu um pequeno sorriso e eu retribui.
Dr- Você ja está liberada, so pesso que tome muito cuidado. - me levantei de vagar com a ajuda do Dr, e calcei meus chinelos que Luiza havia trazido.
Amarrei meus cabelos e a enfermeira tirou o soro de meu braço, fomos para fora do hospital onde Jonas ja nos esperava dentro do carro, ele era preucurado pela polícia então tinha ficar escondido.
Luiza entrou no banco da frente e eu no de trás fomos para o complexo conversando sobre vários assuntos.
Assim que chegamos todos descemos do carro e assim que entramos nacasa tinha muitos homens que olharam diretamente pra mim, ja que eles sabiam que Luiza era de Jonas.
Fiquei um pouco sem jeito, Matheus veio ate mim e me deu um selinho.
Matheus- Ta melhor? - perguntou olhando em meus olhos.
Eu- Sim graças a Deus, e as meninas também estão muito bem.
Matheus- Ótimo. Agora vai pr quarto e não saí mais de la, to no meio de uma reunião ent....- antes dele terminar de falar apareceu um Deus grego sem camisa apenas com una calça jeans ao seu lado, ele era extremamente bonito.
Xxc- Não vai apresentar ela Loiro? - Matheus o olhou de cara feia. - Satisfação sou o Carlos Henrique mais pode me chamar de CH.
Eu- A prazer, sou Lívia. - sorri amigavelmente e ele me olhou sério depois deu um sorrisinho.
Matheus- Vai pro quarto Lívia! - ele disse bravo e de uma forma bem grossa, saí de la quase correndo.
Assim que cheguei no quarto coloquei uma calça moleton cinza e uma regata branca lisa.
Amarrei os cabelos em um coque e saí do quarto atrás do Pudim, encontrei ele de baixo da mesa peguei em meu colo e assim que estava saindo dei de cara com CH ele olhou e deu um sorriso debochado.
Eu- O que você ainda ta fazendo aqui? - olhei pra ele sem entender porra nenhuma
Ch- Nossa loiro não te contou? Sou o primo dele.
Eu- Eu nem sabia que ele tinha primo. - me sentei em cima da bancada enquanto fazia carinho no Pudim.
Ch- Poiser, vim de Goiânia, precisava de um emprego.
Eu- E de tantos empregos você quis logo ser traficante no Complexo do Alemão.
Ch- É minha chance pra ajudar minha família e pagar uma ótima faculdade pra minha irmã mais nova.
Eu- Ata...entendi, eu sou jornalista. - sorri toda boba.
Ch- Nossa, pra mim você parecia mais uma modelo. - ele sorriu.
Nem deu tempo de dizer nada, começou um barulho de tiro por todos os lados, Ch me olhou assustado.
Ch- Tenho que ir, o trabalho me chama. - me deu um beijo na bochecha e saiu que nem louco batendo a porta.
Invasão sempre me da medo. Muitos tiros muitas pessoas mortas, muita dor, muito sofrimento!
Estava Preuculpada com Matheus, ele ja não estava em cada des de mais cedo na hora da reunião que tinha vários homens aqui.
Decidi ir pro quarto talvez fosse melhor eu ficar deitada, é bem mais seguro.
Fui pro quarto e deitei na cama fiquei pensando e por muitos minutos os tiros continuaram, assim que acabou depois de longos minutod escutei uma movimentação na sala, e alguém que parecia gritar de agonia.
Corri pra sala e assim que cheguei la estava Matheus, Jonas e outros dois meninos que pareciam ser bem novos.
Eu- O que aconteceu? - Matheus me olhou assustado e veio em minha direção.
Matheus- Melhor você subir Lívia!
Eu- Quem ta alí Matheus, quen ta machucado.
Corri ate o sofá e fiquei sem reação quando vi Luan ali deitado cheio de sangue no ombro e em uma das pernas, suas roupas estavam rasgadas e seus cabelos totalmente bagunçados.
Eu- Ai meu Deus Luan, o que tu pensou em fazer seu idiota. - comecei a chorar e ele me olhou, dava pra ver a dor em seus olhos. - Por que ainda não levaram ele pro hospital?
Matheus- Se você quiser que ele saía de la preso posso ate levar.
Eu-Para de palhaçada Matheus, me da esse papel e essa caneta.
Ele me entregou e eu escrevi tudo que eu precisaria.
Eu - Compra tudo isso na farmácia que tem aqui perto! - o dos meninos saiu correndo com o papel na mão.
Eu- Aguenta ai Luan, você é forte. -Passei minha mão em seus cabelos ele segurou em minha mão e apertou forte soltei um pequeno gemido ele deu um sorriso meio forçado pra mim.
Após alguns longos minutos o menino chegou com uma sacola, eu ja tinha feito curso de enfermagem ta na hora de colocar tudo que aprendi em ação.
Comecei pegando a pinssa e tirando a bala de dentro de seu ombro ele soltou um grito alto e estridente fiz a mesma coisa na perna e ele continuava gritando.
Fiz todo o procedimento e depois apenas coloquei o curativo por cima.
Luan- Obrigada Pipoquinha...- ele me chamava assim quando eu era pequena eu não sabia bem o que responder ate por que, fazia tempos que não escutava isso.
Luan- Me desculpa pelo o que eu fiz...
Eu- Depois a gente conversa sobre isso! Agora trate de ir dormir e descansar, repouso total.
Me levantei de onde estava sentada ele sorriu pra mim, virei o rosto e subi para meu quarto, ja estava a noite porém eu estava cheia de sangue então tomei outro banho e coloquei um pijama de frio de pizzas.
Deitei e mexi um pouco no celular ate dormir.
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Meu Herói É Dono Do Alemão
Teen Fiction- Sorri de novo. - Por que? - perguntei confusa. - Sorri... Eu sorri e ele sorriu também. - O que foi? - perguntei ainda sorrindo. - Seus olhos... - ele me encarou. - O que tem eles - Perguntei sem entender - Ficam lindos quando você sorri. Pu...