3-Morte

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Pov's Elsa

Peguei um dos biscoitos da bandeja.

- Para de comer os biscoitos, Snow, ou não vai dar nem pra vender! - reclamou Seeylfe.

- Hum... - sorri enquanto mastigava o biscoito. - Está uma delícia, Seeylfe!

- É sério? Não tá puxando o saco? - ela perguntou arregalando os olhos.

- É sério, você é um gênio, pode ser bipolar, mas é um gênio. - comentei passando a mão no avental. - Eu comeria até da lixeira, estão ótimos.

- Que nojo. - comentou Punzi fazendo uma careta.

Arregalei os olhos vendo que Hans se aproximava da nossa confeitaria.

Engoli o biscoito começando a andar até o caixa.

- O bolo de cenoura chegou! Fala sério Elsa, você faz isso toda a vez que ele vem aqui! - riu Seeylfe.

- Tá louca? Eu só quero ser responsável. - respondi me aproximando do caixa. - Eu assumo. - eu avisei para a funcionária que se afastou.

- Porque você não convida ele pra sair? - questionou minha prima.

- Porque vocês não vão fazer seus docinhos? - rebati encarando elas.

Seeylfe levantou as mãos em redenção e se afastou. Punzi riu e logo também se afastou.

Virei a cabeça vendo Hans parar a frente do balcão.

- Oi. - sorriu.

- Oi, deixa eu adivinhar: Um pedaço de bolo de cenoura com cobertura de chocolate? - questionei.

Ele riu constrangido.

- Estou ficando bem repetitivo. - confessou.

- Acho que não, diria que tem bom gosto. - comentei. - Já foram 24 pedaços.

Ele arqueou as sobrancelhas surpreso.

- Tá contando? - perguntou.

- Uns, 24. - ri. - Mas se quiser provar algo novo...

- Me surpreenda. - deu de ombros.

- Tá... gosta de bolo de chocolate com recheio de morango? - perguntei.

- Gosto. - sorriu.

Assenti colocando o pedaço de bolo numa caixinha de isopor.

- É... porque não usa um avental com seu nome pra eu poder saber? - perguntou.

O encarei com um sorriso.

- É Elsa. - respondi.

- Hans. - apertou minha mão.

Sorri lhe entregando o pedaço de bolo.

- Não quer deixar o cupom na caixa? O vencedor ganha um ano de bolos grátis. - sugeri.

Ele pegou um cartão e deixou dentro da caixa.

- Que tal um jantar por minha conta? - perguntou sorrindo.

Um sorriso bobo cresceu em meu rosto.

Ele me encarou uma última vez antes de se afastar.

Meti a mão na caixa.

- Calma! Deixa ele pelo menos passar da porta! - exclamou Seeylfe.

Quando Hans saiu da confeitaria, eu meti a mão na caixa novamente.

- Droga! Qual era o dele? - reclamei.

Pov's Jack

Assoprei o apito.

Juntos pelo acasoOnde histórias criam vida. Descubra agora