《Bella Narrando》
~4 dias pro aniversário de Miriam~Acabamos os testes cedo, então Kaleb disse para nós descansarmos um pouco enquanto fala com os Tenentes, não sei se Kaleo e Kaleb em uma sala juntos ficam bem. São 3:15 pm.
Fui até um lado onde se estavam poucas pessoas, é uma visão bonita.
— Você está bem? — Me virei. Era Liz.
— Acho que sim, saber que tem mais de seu clã em um lugar confortável e que estão seguros é uma coisa boa, mesmo que digo que não me importo, acabo me importando.
— Quem diria que os Rebeldes e os Híbridos vivem juntos.
— Vou adorar ouvir a história. — Rimos.
Liz com o seu tamanho mais baixo que o meu, me abraçou.
— Vamos treinar? — Miriam se aproximou.
Liz foi treinar com um garoto híbrido, ela pediu para que Dylan ficasse com Mikaela.
Mikaela com a supervisão de Dylan treinaram com um lobo que fugiu para viver com os Rebeldes.
Miriam que odeia demônios e rejeitou ajuda de um híbrido, treinou sozinha com Hina.
Clara que não é muito fã de híbridos, treinou com uma vampira que foi expulsa de seu clã.
Eu estou treinando com Kaleo e Peter mesmo, Kaleo achou melhor ele mesmo me ajudar, não reclamei.
Sacooooo!!!
《Liz Narrando》
— Prazer Liz, meu nome é Tyler e tenho 17 anos.
17?
— Se você tem 17, isso significa que você vai se matar ano que vem.
— Eu sei. — Ele sorriu.
Você é idiota?
— Não tem medo? — Ele se aproximou de mim.
— Você tem?
— É claro que sim.
— Então comece a se acostumar com a idéia, quanto maior o medo mais forte será a dor. — Ele bagunçou meu cabelo.
Garoto eu vou te assassinar.
Ele me deu um negócio que parecia cabo de vassoura e pediu para que eu me defendesse. O vi com o mesmo abjeto na mão, ele correu até mim em uma velocidade impressionante, deu com aquele cabo na minha barriga.
— Se defende!
Levantei e tentei acerta-lo com aquilo, mas ele é muito rápido. Agora bateu na minha perna.
Que dor miserável.
— Coloca isso no rosto. — Ele me deu uma venta para cobrir os olhos.
Ele é doido.
— Se o seu oponente for forte, você precisa conhecer seus movimentos, estudar seus sons, cheiro e tato. — Explicou.
Onde fica a visão nisso tudo?
— Muitos híbridos gostam de arrancar os olhos de seus oponentes, pois nem todos sabem usar seus sentidos.
— Que coisa maravilhosa. — Ironizei.
— lá vou eu.
E agora? E agora?
Não vejo, não escuto, não sinto, não tem cheiro, ele é bom demais.
Respira.....respira........ Achei o doido!
Coloquei o cabo em minha frente para me defender e senti que consegui, pois ele ia me acertar no mesmo lugar onde defendi, senti sua respiração bem perto da minha, me arrepiei.
Ele sumiu de novo, ele chegou tão perto naquela hora que consegui sentir seu cheiro, é meio confuso, é uma cheiro que nunca senti, é bom.
Coloquei meu narizinho ativo e tentei localizar ele com meu olfato.
Cheira, cheira, cheira, hm.......... que cheirinho bom, é ele!
Me desviei porque senti ele se aproximar de mim e tentar me acertar com um soco. Aproveitei que ele estava perto e tentei acerta-lo, comecei a me movimentar rápido e tentar acerta-lo, por um momento senti meu dedo mindinho tocar em seu ombro, senti mais confiança e coloquei todos os meus sentidos para funcionar, me esquivava , tentava acertar, me defendia dos golpes dele.
O pano do meu olho caiu pois estavamos indo muito rápido, ele não brigou então continuamos a lutar, olho no olho, arrogância com ignorância, fraco e forte.
— Acha que pode me acompanhar? — Ele sorriu na Arrogância.
— Pode vir. — Sorri.
Mas aquele miserável é mais difícil de acompanhar do que pensei, qualquer passo em falso ele pode acabar me matando. Escorreguei em uma pedra, mas mesmo assim não abaixei a guarda. Digamos que foi um empate.
— Vamos desempatar na próxima aula.
Vai ter próxima?
Fui para o meu quarto que estava todo bagunçado , tomei um banho coloquei uma roupa confortável e fui andar por esse lugar. Encontrei um lugar onde a grama é alta, o cheiro é de flores, o vento faz meus cabelos voar, é um local confortável, ficar olhando pra isso me da tranquilidade, faz esse mundo doido ser normal por um tempo.
— Eu tenho medo.
Tyler apareceu, mas aprendi tanto os sentidos que não me assustei, senti sua presença bem antes.
— Nosso mundo é bem normal comparado aos problemas humanos. — Eu disse.
— Qual seria esses problemas?
— Eles tem que se preocupar todo dia, se vão dormir e não acordar mais, se vão voltar pra casa... Saber quando você vai morrer e como vai morrer, ficou simples, queria ser humana e não saber essas coisas.
— Se você fosse humana, seria menos interessante. — Sorriu. Provocante.
Ouvi isso mesmo?
Sorri.
— Você é bem mais fofinho quando não estar dando aula.
Ele riu.
— Como você não consegue não sentir medo de morrer?
— Eu tenho, Mas.....mas..... Tem uma pessoa que quebrara essa maldição, assim me deixando livre.
— Acha mesmo que alguém conseguiria fazer isso? — Ele arregalou os olhos.
— É ,eu acho sim. Afinal , um dos preços de ter amigos é que eles não desistem de você.
— Queria ter amigos igual aos seus.
— As vezes eles são um saco. — Rimos.
— Você fica mais bonita sorrindo do que quando quer me matar.
Tinha um canivete no bolso, peguei ele rápido e coloquei em seu pescoço, ele logo levantou as mãos.
— Matar assim? — Sorri maliciosamente.
— Seu sorriso é tão excitante
Isso é tão vergonhoso, aja normalmente.
— Idiota. — Sorri e tirei o canivete de seu pescoço.
Continuamos a olhar pra aquele verde tranquilizante.
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A Cabana
Fantasy5 meninas, e uma cabana. Quando 5 garotas quebram as regras de um Colégio, são exiladas e mandadas para uma cabana, uma cabana onde nem os policiais se atrevem a chegar perto. Alguns dizem que é amaldiçoada por Vampiros. outros dizem que é por Brux...