5 meninas, e uma cabana.
Quando 5 garotas quebram as regras de um Colégio, são exiladas e mandadas para uma cabana, uma cabana onde nem os policiais se atrevem a chegar perto.
Alguns dizem que é amaldiçoada por Vampiros.
outros dizem que é por Brux...
Antes de Trinity responder ela pegou uma espada bem diferente da que costuma usar. Até porque, Anjos usam mais Lanças.
— Quer mesmo conhecer seu pai, Filha?
— Eu não sou sua filha! — Peguei a espada daqueles bonecos de armadura.
— Sabe que arma é essa? — Se aproximou de mim.
— Me conta. — Me afastei.
— Eu a chamo de purgatório. Sabe o que ela faz? Ela permite que eu mate um rebelde, não totalmente, porque tem que ter a outra metade dela, ela sozinha só faz com que você "morra", então não posso tirar do seu coração.
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— Se a purgatório está com você...... significa que a outra metade está com meu pai, né? — Sorri confiante.
— Se as duas pegar em seu coração, você morre de verdade, então não ria, seu pai é pior que eu.
— Isso eu quero ver por mim mesma.
— Então vamos.
Trinity deu um passo relâmpago que eu nem vi. Quando percebi a espada já estava cravada em meu coração.
— Agora gega essa espada e enfia no meu coração.
Fiz o que ela pediu sem hesitar. Peguei a espada em minha mão e cravei em seu peito.
Não entendi aquilo muito bem. Eu e Trinity caímos no chão e eu fiquei muito tempo sem respirar, aquilo era sufocante, olhei para Trinity que estava de olhos fechados.
— O-oque está a-contecendo? — Perguntei tentando respirar.
— Vamos ao inferno.
Ela não parecia ter dificuldades em falar. Acho que ela está acostumada com a dor.
Eu já não estava vendo mais a sala, as coisas estavam mudando, a cada segundo parecia um lugar diferente. Fechei os olhos por 5 segundos e acordei em outro lugar.
° ° ° ° ° ° ° ° ° ° ° ° ° ° ° ° ° ° °
— Levanta!
Estava com a visão meio turva, mas depois ela acabou melhorando. Olhei para os lado e vi um lugar escuro, pequeno, quente, com cheiro de cinzas ou de algo morto, as paredes eram sujas e havia vários ossos de corpos humanos.
Me virei e vi Trinity batendo em alguns ossos.
— Onde estamos?
—Purgatório. — Respondeu sem olhar pra mim. — Toca nesses ossos, em algum lugar tem a passagem para o Inferno.
Queeeee?
— O meu pai está preso em algum lugar no inferno?
—Mais ou menos isso. — Se virou pra mim. — Procura!! — Se estressou.
