"Olá, Titia "

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《Liz Narrando》

Fui até uma sede de informações. Eu até que consigo me virar sozinha.

— Que tipo de informação você quer? — Um homem me perguntou.

— Quero a localização dessa mulher. — Mostrei uma foto de Pitt.

Ele me entregou um mapa com a localização e eu o paguei com muito dinheiro. Fui até onde está marcado a localidade no mapa. Não demorou muito, pois fui correndo.

Um local abandonado, parecido com um bar, fede a cerveja e muito sangue.

Bato na porta.

— Senha. — Um homem abre uma brecha da porta.

Senha?

— Pitt...

— Pode entrar. — Abriu  a porta.

Isso deu mesmo certo.

Mal entrei no lugar e já recebi uns olhares assassinos. Quando subi na pista de dança a música que estava tocando sumiu deixando apenas o silêncio.

— O que está fazendo aqui? — Voz familiar.

Olhei para cima e vi Pitt, com uma cara super brava.

— Olá, Titia. — Acenei para ela.

Pulou lá de cima e veio até mim.

— Você quer morrer? — Me encarou.

— Na verdade eu tava pensando se você podia me treinar. — Arregalou os olhos.

— Por que eu te ajudaria? — Cruzou os braços.

— Porque você não vai querer perder a única família que tem.

— Vamos conversar em outro  lugar. — Andou na frente.

Eu apenas a segui. Andamos cerca de 15 minutos sem dizer nada.

Estávamos andando quando Pitt parou.

— Por que? Por que veio até mim? Eu poderia simplesmente arrancar sua cabeça fora.

— Mas não vai fazer isso. — Cheguei perto dela.

— Como pode ter certeza?

— Porque você só tem a mim.

Algumas lágrimas caíram.

— Você me lembra muito a sua mãe. — Chorou. —Saiba que não tenho o porquê de pegar leve com você, veio até mim e vai treinar do meu jeito. — Secou as lágrimas. — Aliás, ainda não gosto de você — Sorriu. — Mas é minha única família, então digamos que isso é uma trégua.

— Certo! — Sorri.

~2 semana depois~

Eu não aguento, não aguento mais, pra mim já deu, eu vou morrer.

Esse treinamento rigoroso que Pitt faz é muito perigoso e cansativo.

Ela lança facas em minha direção e eu tenho que me esquivar sem sair do círculo, aumentar minha resistência, ficar sem beber sangue por 3 dias e não me transformar na lua cheia, sem contar que ela está tentando me fazer ficar mais calma para não perder o controle.

— Por favor, me mata. — Implorei pra ela.

— Eu vou sim, mas só quando você ficar mais forte.

Eu vou morreeeeeeerrr.

Estou realmente vendo os resultados, agora consigo correr por 2 horas, minha flexibilidade está aumentando, e sobre a fome, eu consigo controlar um pouco mais.

O estranho é que eu não despertei a minha manipulação do sangue. Consigo ouvir bem, me comunicar mentalmente, fazer várias coisas, mas parece que o sangue de vampira me rejeita.

— Pitt. — A chamei. — Por que eu ainda não consigo controlar o sangue? — Ela ficou surpresa.

— Você não consegue!? — Arregalou os olhos. — Que interessante. — Ficou olhando a minha mão.

— Para de me olhar assim. — Escondi minhas mãos.

— Vamos fazer você usá-la. Se ela não vem por vontade, vamos forçar ela a vir.

— Como?

Pitt abriu um sorriso maligno.

Que medo...

........

Fiz um rasgo na minha mão e deixei o sangue cair, estava começando a sangrar muito e aquilo me desesperou muito, não acontecia nada.

— É pra acontecer alguma coisa?

— Era! Me ajuda, você precisa querer controlar ela.

— Mas eu não sei como!!

— Já sei!

Pitt pegou uma espada e correu até mim querendo me atacar. Ela distribuiu vários golpes e eu apenas desviei.

— Você quer me matar!? — Gritei.

Fui totalmente ignorada, pra falar a verdade já estou acostumada em receber seu silêncio. Acabei caindo no chão e já não sabia o que fazer. Pitt veio me atacar sem pena, fiquei imóvel no chão.

Eu sei que você não quer vir, mas eu preciso de você, eu preciso que você desperte!!

Fechei os olhos e pedi em voz alta na mente para que nada me matasse. Me senti viva então abri os olhos.

— O que é isso.....

Fiquei perpétua quando vi uma águia enorme entrar na frente daquela espada.

— Finalmente. — Sorriu e tirou a espada.

— Explica.

— Essa é a forma do seu sangue, animais.

Logo a águia voltou para dentro da minha mão.

— Pensei que fosse morrer — Levantei do chão.

Em pensar que os animais eram meus rivais.

Amanhã é aniversário da Mikaela.

Eu havia perdido muito sangue, então logo desmaiei.

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