Propriedade de M.R J

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Em um sanatório abandonado em algum lugar de Ghotan City, Coringa já estava à beira de ficar ainda mais maluco, ele precisava da parceria de Arlequina  para dar início ao seu primeiro crime da noite. Mas ela havia saído a algum tempo e até aquele momento, ainda não tinha voltado. Furioso, ele começou a derrubar e quebrar tudo em volta, mas ele parou por um instante e começou a rir do nada sem motivo, era como se tivesse lembrado de algo engraçado, mas na verdade era de ódio que ele ria. Quando ele ouviu a voz de Arlequina chegando, e cantarolando alguma coisa. Ela entrou na sala onde ele estava, com uma mesa cheia de desenhos como mapa com lugares circulados em vermelho, rotas de fuga e algumas armas. Ela foi até ele insinuante e segura de que ele não iria resistir. Mas Coringa apenas olhou sério para ela sem dizer nada.

  -Pudinzinho...?_e olhou para cara dele tentando ver alguma reação_está bravo comigo?

-Bravo?_disse Coringa soltando uma breve gargalhada de deboche_não...não estou bravo.

- Ufa, pela sua cara pensei até que eu não fosse passar desta noite_disse Arlequina rindo.

  Coringa segurou seu braço e a puxou para perto, ele viu o medo nos olhos dela e isso o divertia muito.

  -Eu não estou bravo porquê eu não fico "bravo", eu fico com ódio!_ele empurrou Arlequina para a mesa onde traçava seu plano e ela ficou debruçada  na mesa derrubando o café de Coringa em todo seu projeto maligno atiçando mais ainda sua ira, ele riu da situação com muita raiva, não podia acreditar que todo seu trabalho de uma noite inteira tinha ido pelo ralo.

-Pudinzinho, pare! Porquê está fazendo isso?_disse ela se encolhendo.

  -Olha só que estabanada, veja o que você fez com o meu trabalho_e deu um tapa no rosto de Arquina_agora trate de limpar essa bagunça.

-Eu não sou sua empregada!!_Arlequina revidou com furia tacando em Coringa a xicara grande de café que ela tinha derrubado quando Coringa a empurrou_no mesmo instante ela se arrependeu por tê-lo desrespeitado e temeu pela sua vida.

   Coringa a pegou com força pelos cabelos chegando seu rosto perto do dela para olhá-la fundo nos olhos.

-Essa é minha garota...isso...!! esse ódio nos seus olhos, essa vontade de matar, eu adoro isso!_disse com um sorriso sinistro.

-Eu não quero matá-lo pudinzinho, quer dizer...as vezes eu quero, mas..porquê você está tão bravo comigo hoje?

  Coringa a pegou com violência e a deitou sobre sua mesa de trabalho, quando ela tentou se levantar, ele a empurrou segurando seus braços para que ela ficasse sem reação, ele se debruçou sobre ela.

-Você só precisa saber de uma coisa: Você pertence à mim! É minha propriedade!! E...a menos que você tenha um bom motivo, é melhor que não saia outra vez sem a minha permissão_disse ele passando a ponta de sua faca suavemente pelo rosto assutado de Arlequina_ou tavez...você queira que eu lhe mostre como consegui essa cicatriz no meu rosto.

-Sim pudinzinho, eu já entendi. Mas sabe de uma coisa? Eu adoro quando fica bravo, que tal...a gente fazer as pazes? Aqui mesmo nessa mesa_disse Arlequina com a voz cheia de malícia.

-Essa noite você dorme na cela dos cães_disse Coringa com seu sorriso sádico e frio, ele sabia o quanto Arlequina era maluca por ele e o quanto sua rejeição a fazia sofrer, ele gostava disso.

Insano AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora