28º Capítulo

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Empregado: O que é que o senhor vai desejar tatuar?

Eu: Eu gostaria de tatuar o número 7 no braço- disse apontando para um pequeno espaço vazio no braço

Emprego: Muito bem, temos vários modelos basta escolher um e depois pode seguir para aquela salinha com o modelo. A pequena vai consigo ou fica aqui fora?

Jane: Vou- respondeu rapidamente

A carinha dela estava super fofa e cada vez acho mais que me estou a apaixonar por ela lenta e profundamente. É claro que não é apaixonar-me da mesma forma que me apaixonei pela Perrie, mas de uma forma completamente diferente.

Dizem que quando vemos um filho nascer um novo sentimento cresce em nós, voltamos a apaixonar-nos por aquele pequeno ser e é como se renascessemos. É simplesmente algo inimaginável!

E é assim que eu me sinto a cada dia que passa e estou perto da Jane. É como se o sentimento que era suposto nascer quando Jane nasceu, estivesse a nascer agora porque vamos ser racionais era impossível ter nascido antes porque não sou mesmo o pai dela.

Eu seu que a magoo sempre que digo estas palavras em alta voz porque ela desde o inicio que me considera como um pai mas é estranho assumir que tenho uma filha quando nem sequer vi o evoluir da gravidez.

A Perrie sempre que se refere a ela numa conversa é como "a minha filha" ou então se estiver a falar comigo "a nossa filha" mas eu simplesmente não consigo, são palavras que custam a sair e já tentei várias vezes.

Não é como chegar ao pé dos meus pais e dizer "oh esta é a minha filha Jane", tenho a certeza de que eles cairiam para o lado de imediato a pensar que eram avós e só 8 anos depois é que eu lhes contei não é?

Quer dizer, eles sabem que namoro com a Perrie à menos tempo que isso então achariam que eu tinha sido simplesmente irresponsável numa noite qualquer e que agora que era conhecido a rapariga me tinha contado e eu me tinha responsabilizado pela pequena....

Mas não interessa, o que interessa é que estou a começar a gostar cada vez mais dela e a vê-la como uma filha!

Eu: Queres ajudar-me a escolher, Jane?- perguntei sorrindo

Jane: Pode ser

Peguei-lhe ao colo para ela conseguir ver o dossiê com todos os modelos e fomos passando as folhas e vendo juntos. Havia vezes que eu gostava dum mas ela não gostava e por vezes era ao contrário então apenas procuramos uma que ambos gostássemos.

Fomos procurando e procurando e quando estávamos prestes a chegar ao fim acabamos por encontrar um 7 perfeito.

Jane: Gostas deste?

Eu: Adoro, vai este?

Jane: Sim- gritou contente

Eu: Vamos lá então- disse beijando-a no topo da cabeça

Ela primeiro foi à casa de banho e eu fiquei a ver mais algumas tatuagens, assim que ela regressou eu fechei o tal dossiê e dirigimo-nos os dois para a sala que o empregado tinha indicado. Já lá estava o tatuador à espera e então enquanto Jane foi para um banquinho eu fui sentar-me na cadeira.

Entreguei as duas folhas ao homem, que tinha o corpo coberto de tatuagens, e ele depois de as observar lá acabou por começar o seu trabalho. A primeira foi o 7 e assim que a Jane viu a agulha e que o homem a ia "espetar" no meu braço começou a ficar em pânico.

Adopted By ZerrieOnde histórias criam vida. Descubra agora