"Está entregue"

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|James Taylor|

Acordo com o celular tocando, e desejo mentalmente que o filha da puta que está ligando morra, deixo o tocar até que ele desligue e quando estou quase dormindo de novo o maldito toca outra vez, coloco o travesseiro na cabeça a fim de abafar o som do celular mas não funciona.

Escuto baterem na porta.

Maldição, não se pode mais nem dormir em paz.

— Entra! — Falo ainda com o travesseiro no rosto.

— Senhor seu celular está tocando.

— Veja quem é, e mande ir para o inferno.

— É o Sr. Alan.

O que esse puto quer agora.

Me sento na cama mal conseguindo abrir os olhos, e quando Verônica abre as cortinas eu os fecho pela claridade.

— Caralho Verônica!

— Olhe a boca.

— Estou morrendo de dor de cabeça!

— Também depois do estado que você chegou aqui ontem, não é pra menos.

— Trás um remédio pra mim por favor.

— Sim senhor, já volto.

O celular toca de novo e eu o atendo.

|Ligação|

"Até que emfim!"

"Fala logo o que foi!"

"O dono da empresa que você quer comprar quer marcar uma reunião."

"Então marque!"

"Tudo bem, mas tem mais."

"Fale."

"Ele quer que você vá em um evento hoje na mansão dele."

"Hoje!?"

"Sim, ele quer te apresentar aos amigos dele e aos outros como o mais novo dono da empresa dele."

"Tá bom, que horas?"

"As 20:00."

"Certo."

Desligo o celular e levanto indo direto para o banheiro, faço minha higiene tomo um banho rápido, faço a barba, visto um short e uma camisa apto para correr e calço um tênis, desço até a cozinha e me sento a mesa, que já estava posta.

— Cadê o remédio que eu pedi?

— Aqui está. — Ela me entrega junto com um copo d'água.

Obrigado. — Falo me levantando.

Não vai tomar café?

— Não, irei correr, tchau Verônica.

— Não pode sair sem comer nada.

Fala sério!

— Okay! Eu vou pegar uma maçã e vou come-la, tudo bem para você agora!?. — Falo devagar e pego a maçã.

Bom não está não mas é melhor do que nada né.

— Ótimo! Tchau Verônica.

— Tchau! Se cuida.

Saio de casa e os seguranças vem atrás de mim, paro e os encaro.

— Para onde estão indo?

— Acompanhar o senhor.

— Não precisa, protejam a casa, eu me cuido sozinho.

— Mas senhor..

— Sem mais! Está decidido, eu vou e vocês ficam!

— Mas aonde está indo?

— Correr um pouco.

— O senhor nunca corre, tem academia em casa.

— Mas hoje eu decidi que irei correr, não me amolem.

— Okay senhor.

Cada uma! A verdade é que eu preciso pegar alguém e não irei fazer isso correndo na esteira da minha casa.

Já faz algum tempo que estou correndo, nem sei que horas são, olho em meu celular e vejo, 11:15, mando uma mensagem para meu motorista vim me buscar, avisto uma morena vindo na direção oposta a que eu estava indo, guardo meu celular e me aproximo dela que logo me nota e não se dá ao trabalho de disfarçar o olhar sobre meu corpo, ela me olha da cabeça aos pés e em seguida morde os lábios descaradamente e me dá um sorrisinho foda-me.

— Com licença, poderia me informar as horas?

Me informar as horas? Sério? precisando praticar mais.

— Claro, ah.. São onze e dezesseis.

— Obrigado, qual o seu nome?

— Olívia!

— Prazer em conhece-la Olívia, me chamo James. — Beijo sua mão sem tirar os olhos dela. — Para onde está indo?

Estava voltando para casa.

— Quer uma carona?

— Você está de carro?

— Sim, olha ele aí. — Faço sinal para o carro que para em nosso lado. — Então? Aceita?

Claro, vamos.

Abro a porta do carro para ela e dou a volta no para entrar, durante o trajeto ela me enche de perguntas, ela é bem chatinha tenho que admitir,
o carro para em frente a sua casa.

— Está entregue.

— Obrigado, me passa seu número!? Para conversamos e marcar um encontro quem sabe.

— Ah.. me passa o seu número, eu te ligo.

Mais é claro que eu não iria passar meu número pra ela, o que eu menos quero no momento é mulher me ligando toda hora me enchendo o saco.

— Tudo bem. — Ela me passa o número e antes que ela saia do veículo lhe dou um beijo na bochecha lhe pegando de surpresa, aproximo minha boca de seu ouvido e falo baixinho.

— Tchau.. Olívia. — Falo e a sinto arrepiar.

— Até mais James!

Ela me dá um sorriso de orelha a orelha e sai do carro ainda sorrindo, aceno pra ela e o motorista segue caminho de volta para casa.

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Bjs e até o próximo capítulo;)

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