Unidos por uma forte amizade de infância, Alison e Justin, depois de uma noite complicada e inesperada, se encontram em uma situação que mudará a vida deles para sempre
- Ainda podemos ser amigos?
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Justin Bieber P.O.V
Acordei com o sol refletindo em meu rosto, levantei num pulo e fechei as janelas da sala, assim que olhei ao meu redor pude notar a bagunça causada pela noite anterior. Alison ainda dormia profundamente, toda jogada no meio do sofá, seu corpo nu e perfeito, cheio de curvas era uma perfeita obra de arte. Observei seu rosto, ela era incrivelmente linda e eu não me cansava de ressaltar isso.
Decidi agrada-lá. Coloquei a bermuda e uma camiseta que usei ontem, que ainda estavam jogadas no chão. Fui até a cozinha, que estava totalmente deserta. Minha mãe estava viajando, por sorte minha, e a cozinheira de casa estava de folga, isso significava que eu teria que fazer o café da manhã de Alison.
Comecei pelas panquecas, fiz uma pilha delas e recheei de frutas e mel. Depois fiz um suco bem saboroso de laranja e torradas com geleia de morango. Arrumei tudo em uma bandeja e levei até a sala com todo cuidado do mundo.
Me sentei em um pequeno espaço que tinha no sofá ao lado de seu corpo, coloquei minha mão sob seu ombro e chacoalhei de leve.
— ei, acorda Ali. - sussurrei em seu ouvido e mexendo em seu cabelo. Ela se remexeu mas não acordou. - trouxe comida.
Ela abriu os olhos e se sentou no sofá tão rápido que até ficou tonta.
— foi só ouvir a palavra comida que você levanta né sua safada. - eu ri. - come tudo. Ela riu esfregando os olhinhos, e bocejando.
- quem é você e o que fez com o Justin? - ela riu mordendo um pedaço da torrada. - o Justin de uns tempos atrás teria virado um copo d'água na minha cabeça.
- eu disse que não seria apenas seu amigo. - pisquei pra ela e ela revirou os olhos rindo da minha brincadeira enquanto bebia um pouco do suco.
- tenho que ir pra casa, se não meus pais vão me matar. - disse se levantando do sofá, pegando sua roupa que estava no chão e vestindo em seguida.
- dá aquela velha desculpa de que você estava comigo. - eu ri malicioso. - só que dessa vez é verdade.
- você sabe que daqui um tempo essa desculpa não vai mais colar né? - ela arqueoou uma sobrancelha e eu ri fraco.
- quer que eu te leve pra casa? - perguntei mudando um pouco de assunto.
- bem que eu queria, mas não dá, tô com o carro do meu pai e tenho que devolver antes que ele me mate. - respondeu vindo até mim, sentando em meu colo e envolvendo seus braços ao redor de meu pescoço.
- Ali, seu pai tem trezentos carro, ele nem vai perceber. - teimei.
- acredite, ele vai. - ergueu a sobrancelhas fazendo uma careta engraçada. - a gente se vê amanhã, eu prometo. - Alison disse me dando três selinhos seguidos.
Ela se levantou, pegou sua bolsa e caminhou com pressa até a porta.
[...]
Alison Grey P.O.V
Assim que estacionei o carro na garagem, entrei o mais rápido possível pela porta dos fundos, fazendo de tudo para não ser vista e não ouvir aquela bronca clássica.
- chegando a essa hora, toda descabelada...- ouvi Glória dizer assim que pisei na cozinha. Me assustei e dei um pequeno grito.
- que susto, Glória! - respirei fundo.
- ah menina, sua mãe você engana, mas eu não. - ela disse rindo. - tava com quem mulher?
- com o Justin, nada demais. - engoli seco.
- é esse mesmo o problema. - ela me olhou desconfiada. - eu ouvi a briguinha de vocês ontem.
- nós somos melhores amigos Glória, brigamos o tempo todo. - tentei disfarçar mas a desconfiança dela só aumentou.
- sei...- ela riu. - bom, deixa pra lá, acho melhor é você subir antes que sua mãe chegue pro almoço.
- ela não chegou? - perguntei quase explodindo de alegria. - ufa!
- corre menina! - glória disse me empurrando até a porta.
Corri, passando pela sala até chegar a grande escada que leva até o andar de cima. Subi em passos rápidos, e assim que entrei em meu quarto ouvi o barulho do carro da minha mãe.
Suspirei aliviada, trancando a porta do quarto e entrando em meu banheiro. Nada melhor do que tirar os vestígios da noite passada. Coloquei a banheira pra encher, e enquanto esperava, peguei meu celular para checar as mensagens.
Haviam algumas ligações de Chaz, mas eu decidi não retornar, afinal, isso daria esperanças e ele e minha intenção não era machuca-lo. Eu me sentia arrependida, não pelo beijo, mas sim por ele. Agi por impulso sem perceber nas consequências que aquele beijo teria pra ele. Fiquei tão concentrada no celular que mal notei que a banheira estava quase transbordando.
Entrei, cobrindo meu corpo com espuma e água quente, sentindo cada músculo relaxar, coloquei uma música para tocar em meu celular e tentei me distrair o máximo possível.
[...]
Demorei mais ou menos quarenta minutos no banho e mais um tempo demorado para me trocar, por isso quando o terminei, não tinha mais ninguém em casa, apenas Glória. - minha mãe disse pra onde foi? - perguntei enquanto me sentava a mesa e esperava Glória servir o meu almoço. - ela ligou agora e disse que ia com seu pai para nova york resolver uns pepinos e sem previsão de volta. - disse Glória colocando meu prato na mesa. - UHUL! - gritei erguendo as mãos para o alto e fazendo Glória rir. O som da campainha tocando interrompeu nossa conversa. Glória tirou sua touca de cozinheira e saiu da cozinha, provavelmente indo atender a porta. Eu estava completamente sem vontade de comer, então apenas dei umas garfadas para não deixar Glória triste. Ela retornou a cozinha e logo atrás dela, Justin. Ele veio na minha direção sorrindo e me cumprimentou com um selinho. - é isso mesmo que eu tô vendo? - glória disse boquiaberta, fazendo-nos rir. - é isso mesmo, tá com ciúmes? - Justin disse indo em sua direção e dando um beijo melado em sua bochecha, ela sempre se irritava quando ele fazia isso. - seu moleque, ave Maria. - resmungou saindo da cozinha e limpando a bochecha. Justin se sentou na cadeira em minha frente e ficou me encarando, sem dizer nada. - não vai comer? Eu espero. - ele disse rindo amarelo. - não tô com vontade. - fiz careta. - depois daquele café da manhã. - tenho um convite pra te fazer. - ele ergueu as duas sobrancelhas e fez uma cara maliciosa. - lá vem. - revirei os olhos brincando. - os meninos querem ir para a casa de praia do Ryan na Flórida, como uma viagem de fim de ano, todos vão levar suas namoradas, eu queria levar você. - disse fazendo meu coração se acelerar. Pera, ele me chamou mesmo de namorada? - hmmm, então isso quer dizer que sou sua namorada? - perguntei e ele corou, ficando meio envergonhado. - quem sabe logo mais. - disse me provocando. - eu topo. - mudei de assunto. - só tem um problema. - disse torcendo a boca. - qual? - perguntei. - nós vamos escondido, e vamos agora.