Capítulo 7

3 0 0
                                    

   Após me dá por fraca, começo a me vestir. Chego a pensar que vou conseguir recuperar minha dignidade, mas só me faz lembrar o quanto sou fraca.

   "Tenho que sair daqui!" — penso.

   Tento abrir a porta, que estar sem chave, e o que eu mais queria aconteceu: abriu! Mas a alegria não dura muito, pois tem um segurança na porta, quero dizer um closet, né!? Por que isso já passou de um armário.

   — O que deseja, senhora Goran? — ele pergunta, enquanto o olho de cima a baixo. "Que homem grande! Céus!" — penso.

   — Hmmm. O que eu quero, né!? — Começo a olhar pra ele maliciosamente. Aquilo não passava de uma encenação, por dentro me sinto suja ao fazer isso.

   — Sim. O que deseja? — ele fala sério.

   — Você. — Falo sussurrando, e me aproximo de seu corpo, ele se desvencilha de mim.

   — Senhora, eu sei muito bem esse joguinho. E se fosse Max aqui, com certeza isso lhe daria sucesso, mas você não me engana. Você não pode fugir, o Goran quer você aqui. — ele fala normalmente. " Mas que coisa... ele evoluiu até nos capangas, que agora são seguranças." — pensei.

   — Quer dizer que vocês não chamam de "Cobra"? — " será se ele evoluiu até pseudônimo?" – me pergunto.

   — Pessoas famosas e procuradas não pode ficar com pseudônimo toscos, senhora. — ele fala com desdém.

   — E como chamam ele agora?

   — Senhor Goran. Soa mais natural.

   — Realmente, docinho. — Começo os meus joguinhos novamente.

   — Senhora...

   — Hmmm... — Olhos nos seus olhos, na qual tive que levantar a cabeça. Dei um beijo no seu peitoral e ele suspirou.

   — Eu tenho mulher e filhos, e você, seu marido. Por favor senhora, se dê o respeito! — Ele agarra meu braço, e tenta me intimidar com um olhar, e respondo com outro de desdém.

   — Ok. Chame meu marido, o senhor Goran. — Falo me soltando, e enfatizando "meu marido".

   — Sim senhora. — ele se vira e fala no rádio — Goran... aqui é o Steve... a senhorita te chama aqui... vou dizer. — e se virou pra mim. — Ele disse pra você aguardar no quarto.

   — Eu espero aqui mesmo. — falei empinando o nariz.

   Depois de um tempo, Johnny aparece, e sua roupa me lembra de Charles no dia do jantar.

   "Ahhh, Chales..." — penso e suspiro.

   — É. Eu sou muito irresistível, eu sei. Por que me chamou? — falou Johnny, e eu revirei os olhos.

   — Ahhhh... Johnny meu amor irresistível, aquele quarto me dá tédio. — Nossaaaa! Se ele soubesse que eu estava lembrando de Charles...

   — O que pensa em fazer? — ele me olha desconfiado.

   — Você está ocupado? — Pego em seus braços acariciando-o.

   — Talvez. O que você quer fazer?

   — Que tal andarmos, conversa em outro lugar?

   — Vamos tomar café. — ele fala olhando no relógio. — Você vai tomar café. Eu já tomei.— se corrigi.

   — Vamos, então.

   — Vamos antes em outro quarto.

   — Eu posso por você, senhor!? — se intromete o tal do Steve.

Maldito PassadoOnde histórias criam vida. Descubra agora