Prólogo

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~ Nota : Todos nós temos na cabeça como Destiel se tornará real na série( fé que vai acontecer) e eu resolvi escrever o meu. Embora eu tenha certeza que não aconteça desse jeito, eu sempre imaginei assim a partir da 10 temporada. 

Quero avisar que a fanfic não está na ordem cronológica da série, então alguns acontecimentos de algumas temporadas atrás estarão juntos com a nova temporada. Comentem o que estão achando e boa leitura! <3  




Point Of View – Dean

Um casebre velho estava a minha frente, tinha um mato alto em volta e não parecia perto de nada. A porta estava aberta mas eu não enxergava nada lá dentro. Comecei a andar devagar em direção ao casebre, com a arma em punho e, infelizmente, sozinho. Alguma coisa estava acontecendo ali dentro, escutava um grito mas não conseguia entender. Subi a escada e cheguei ao alpendre. O vento agora era forte, balançava os sinos pendurados no teto e ao mesmo tempo arrepiavam os pelos da minha nuca. Adentrei a casa e ela era extremamente velha, com teias de aranha nos tetos, os pisos de madeira podres e a mobília .

- Por favor não!

Era aquela voz de novo. Olhei para a escada e o som não parecia vir de cima. Andei até a sala de estar e me assustei com o que vi. Havia sangue nas paredes, o cheiro de morte não saia do ar e algo parecido com restos de um corpo estava jogado no velho sofá.

- Faça o que quiser, eu não vou falar!

Eu conheço essa voz, é a voz do Cas. Corri até a cozinha e havia uma escada que levava direto ao porão. Cas agora gritava por socorro e eu desci correndo as escadas. Ele estava aos berros e alguém ria tão alto quanto ele berrava. A porta não chegava, eu corria mais e mais rápido mas eu nunca chegava.

- DEAN!

Eu queria dizer que estava indo, mas minha boca não abria. Eu queria chegar logo mas por mais rápido que eu descia as escadas, a porta parecia nunca chegar. Então eu parei, não conseguia mais me mover. Cas continuou a gritar e as escadas sob os meu pés começaram a desabar. Eu caia no vazio enquanto olhos amarelos me fitavam...

Point Of View – Sam

Os jornais do dia estavam normais, foliei ele pelo menos umas 2 vezes e nenhuma notícia parecia um caso. Abri meu notebook e comecei a procurar possíveis casos porque estávamos parados ultimamente. Dean começava a sentir uma pressão que eu não entendia, por mim era ótimo ter alguns dias de folga mas ele parecia estar enlouquecendo, ele precisava caçar alguma coisa.

- NÃO! CAS!

O que foi isso? Derrubei a xícara de café e o notebook caiu no chão. O que está acontecendo?

Corri até o quarto de Dean e comecei a bater na porta.

- Dean! Abra a porta! Dean!

Escutei passos e uma respiração ofegante e, quando Dean abriu a porta, ele não parecia muito bem. Estava suado, o cobertor estava no chão e o travesseiro do outro lado do quarto. Seus olhos focavam a parede mas iam muito além disso, mostravam medo.

- O que está acontecendo?

- Nada, eu estou bem.

- Você não está bem Dean, sua cara me diz isso.

- Eu só tive um sonho ruim está bem? Agora pare de se preocupar atoa.

Ele saiu do quarto mas eu ainda via medo em seus olhos. O que está acontecendo com ele?

Point Of View – Castiel

- Vamos Castiel, você só precisa falar e eu liberto você. – Sua risada era fria e eu sabia que não sairia dali vivo. Não sozinho.

- Eu não vou dizer nada para um príncipe do inferno.

- Pobre Castiel, nunca entendi o que você vê nos Winchester. Trocando seu próprio lugar ao céu por um lugar nesse mundo fútil. Nós, príncipes do inferno, só queríamos sossego. Mas você e seus queridos Winchester mataram todos os meus irmãos! – Eu sentia a raiva de Asmodeus crescer a cada palavra que ele dizia.

Você só precisa me dizer aonde eles estão e eu solto você, caso contrário, continuarei me divertindo com você.

Ele cortava cada parte do meu corpo e se divertia a cada grito que eu dava. Com minhas últimas forças eu invadi os sonhos de Dean. Ele era minha última esperança.

Point Of View – Dean

Minha cabeça doía e Sam vinha atrás de mim falando sem parar. Peguei uma xícara de café e entramos na biblioteca do bunker.

- Cara, alguma coisa realmente aconteceu, você não precisa mentir pra mim.

- Tudo bem, tudo bem.

Sentamos na mesa e Sam continuava me encarando, esperando uma explicação. Peguei meu celular e chequei as mensagens, não havia nada.

- E então?

Olhei para Sam e decidi que isso não era uma coisa que eu deveria esconder, não quando Cas também era assunto do Sam.

- Eu... Eu tive um sonho.

- É você disse. O que tem esse sonho?

- Eu sonhei com o Cas.

As palavras saíram da minha boca muito rápido e eu senti que minhas bochechas coraram. Sam me olhou confuso e começou a sorrir.

- Ele... ele estava em apuros.

- E você apareceu para salvá-lo?

Sam começou a rir e uma sensação estranha percorreu meu corpo.

- Não seja idiota! – Bati na mesa e Sam percebeu que eu falava sério. Estou dizendo que Cas estava preso, ele gritava de dor como se estivesse sendo torturado. Ele dizia que não iria falar.

- Não iria falar o que?

- Eu não sei gênio.

Sam parou um pouco para pensar enquanto eu ligava pro Cas. Ele não atendeu então eu liguei de novo.

- Eu não acho que Cas está com problemas. Você está exagerando.

- Qual a probabilidade de eu ter um sonho com o Cas?

Sam me olhou com um sorriso malicioso e mais uma vez senti uma sensação estranha percorrer meu corpo.

- Se você responder a essa pergunta, eu atiro em você aqui mesmo.

- O que estou querendo dizer Dean é que isso é estranho. Cas sempre some por alguns dias mas ele sempre volta. Ele disse que estava na cola de uns demônios e que logo voltaria.

- Isso é o que me preocupa Sam, porque no meu sonho, olhos amarelos me fitavam enquanto Cas gritava por mim.

Sam não prestou atenção no final da frase e dei graças a Deus por isso. Ele poderia usar aquilo contra mim e eu teria que matá-lo se o fizesse.

- Olhos... Amarelos?

Parecia estar passando um filme em sua cabeça que eu já conhecia bem. Dessa vez eu não sabia o que iríamos enfrentar.

The Last Hope - DestielWhere stories live. Discover now