Os Guardiões do Elixir Sagrado

Prólogo

Reza a lenda que na época dos alquimistas, Nicolau Flamel tentou usar a pedra filosofal para produzir o Elixir da Longa Vida. Depois de anos de experimentos malsucedidos, ele finalmente conseguiu resultados. Nunca se soube ao certo como foi feito, mas Flamel produziu doze frascos com um Elixir Sagrado. Porém, em cada frasco, o resultado obtido foi diferente. Um composto foi adicionado e modificado em cada um deles. Cada líquido tinha uma cor: Rosa, vermelho, amarelo, azul, verde, branco, preto e roxo. Alguns tinham as mesmas cores, mas eram no total doze frascos.

A lenda conta que cada frasco tem um efeito diferente e Flamel estudou cada um e anotou-os em seu diário. Mas quando souberam dos experimentos de Flamel para obter a vida eterna, vários tentaram roubá-lo.

O estudo de Nicolau Flamel despertou a cobiça de muitos. Depois de guerras e lutas para obter os frascos: Alguns foram usados e outros perdidos. Quando enfim, sobraram apenas sete frascos, sete guardiões foram escolhidos para protegê-los.

Dizem que a própria Morte escolheu os sete ceifeiros que iriam carregar essa responsabilidade. Nunca se soube ao certo, pois ninguém encontrou o Diário de Flamel. Segundo Cassandra Morgarov, estudiosa de alquimia, Flamel teria queimado seu próprio diário temendo que alguém o roubasse para produzir mais do elixir.

Mesmo após os sete escolhidos, ainda aconteceram confusões, alguns ceifeiros se tornaram corruptos. E dois guardiões cederam ao mal usando o poder de seus frascos. Foi quando a Grande Guerra aconteceu. Ceifeiros matando ceifeiros. Humanos matando humanos sem saber que eram meros joguetes nas mãos de seres imortais.

Por fim, muitos morreram. Humanos e ceifeiros. Apenas três frascos sobraram após a Grande Guerra. Um elixir verde, um azul e um vermelho. O verde possuía o dom do conhecimento, o azul continha magia e o vermelho representava o sangue, a vida. Este último era o mais cobiçado: O Elixir da Longa Vida com a essência mais pura.