I
Os olhos são a calma da alma
Na iris do infinito ja se encontraram e perderam
A calma,
A alma,
Num piscar de líriosII
Há dias que o aroma esvai
E noites que o perfume desdem,
De encaixe no seu cheiro,
Sou presa únicaPrisioneiro em seu frasco
Eu sou ar
Sou brisa
De a-mar,
De sejaIII
Olhei-a como quem olha o pôr do ser
Sentia como quem pisa na areia
Acorda perto da lareira
E em noites de calor
Sonha com brisa de interiorOlhei-a como quem
Ao ver, se espelha
E via um tudo em forma,
de ver,
De ser,
De transcrever a si
no corpo de outrem
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Sensações Poéticas
PoesieUma escrita em sensações das mais profundas, com desejos ardentes que vão do ver e ouvir dos absolutamente profundos , inalcançáveis e inexplicáveis sentidos, transcrito em versos.