Estou de volta a estrada ainda em busca de minha felicidade na minha jornada, é muita estrada, muitos caminhos para se passar, de volta com o sol no rosto eu volto a pensar no passado, lembro do jovem rapaz e minha infancia vou a relembrar, em um eterno vôo do meu ser pelas lembranças recordo de momentos alegres de quando se é criança, onde tudo é irrelevante a não ser a vontade de ser feliz, onde nem pasava pela mente ser adulto, era um absurdo, adultos não sabem ser felizes, só pensam em responsabilidades e m ganhar dinheiro e sempre quis mais que isso para minha vida, pena não ter sido possível, nesse círculo vicioso eu não achei uma saida.
Deixando meus pensamentos de lado mantenho o foco apenas no som dos peneus "rasgando" o asfalto, no motor o ronco é alto, volto a acelerar como antes, a brisa me fascina estou sentindo um sopro de vida, me vejo cada vez mais a rejuvenescer, novamente me sinto como um jovem que tem medo de crescer, e denovo estou a ver as mesmas paisagens, ágora com umas casas antigas e bonitas dando mais cor na minha visão, uma vida simples é a melhor opção pra quem quer fugir da prisão interna, dos ciclos repetitivos da existência, se pode ter mais paciência e agir com mais ciência, muito mais consciência. Adentro em uma pequena cidade, sem muita vaidade, vejo muita simplicidade, as ruas ainda são de terra, varios casebres emadeirados, cores vivas e muito bom astral em cada metro, muita vida em cada espaço, sigo devagar e reparando em cada detalhe, aparenta ser tudo tão lindo, mas observo que só é ilusão, mas a frente uma família de ver "perdi o chão", e era só isso qu eles possuíam, caíam em prantos com o ceu escurecendo, não tinham um teto para os proteger, firmemente rezavam para não chover, e dessa vez não estavam com a vida a seu favor, vida não, isso eles ja perderam à tempos, não eatamvam com a sorte, a unica coisa que pensam em seus contratempos, em frente a eles observo um hospedaria, resolvo parar para descansar, estaciono a moto e entro para me abrigar, em um quarto acima me estabeleço, olho pela janela a chuva a cair devagar, e em instantes começa a piorar, pego um café e fico por lá, maldita hora que abaixei a visão, ou talvez fosse a melhor hora, me perco em devaneios, quase começo a lacrimejar, os vejo na chuva e começo a pensar, em um surto de compaixão desesperadamente desço as escadas, dirijo-me ao gerente lhe contando o que desejo fazer, ele retruca meu pedido dizendo que não pode ajudar, lhe pergunto o por que e ele exita em e responder, não encontra uma resposta descente ou amo menos coerente a declinar de meu pedido, lhe falo que vou pagar, e ainda assim diz que não poderá, mas como será a cabeça dele? Não existe bondade em seu ser? Insisto varias vezes e em todas elas ele me responde apenas dizendo "não", simples e curto, não me diz nem a razão, e em uma das suas palavras ele deixa escapar quem entre os fatos, sendo dos quais enfantizado serem mendigos eles não poderiam ficar, nessa hora se via a raiva em meu olhar, achara uma brutalidade o que acabara de falar, não exito em o criticar, falo palavras que são proibisdas no dicionário, descarrego todo odio que me consumiu, ele erá só mais um cara com a carteira cheia que não sabia o que era bondade, e por fim só falava asneira, em um golpe de ódio levo com força minha mão ao balcão, se estremecendo de medo se dirige a mim pedindo que me acalmar-se, como poderia diante de tal cena? Com um ar sério, sou curto e direto, sem perguntar, repitos as mesmas palavras mas agora estou a arfirmar, o farei e não responderei pelos meus atos se retornar a me retrucar, ele pálido não me diz uma palavra, fica semreação e então sigo com meu desejo, deixo o dinheiro sobre o balcão, até amais do que deveria e na verdade não deveria lhe dar nada, vou ate a familia na chuva, os levo para dentro, retiro as chaves da mão do gerente com odio nos olhos e subo-os até o quarto. No quarto me sento em frente a eles e começo a conversar, eles me dizem que ventos fortes são o motivo deles não terem lugar para ficar, sua casinha veio a desabar, o marido e pai das crianças consequentemente fico preso e não conseguiu escapar, da natureza foi uma fatalidade da vida uma tristeza que vai ser levada pela eternidade, pergunto-lhes se estão com fome, retraídos apenas balançam a cabeça afirmando, digo para aproveitarem e tomarem um bom banho que já mandara trazer comida, vou até a porta e antes de sair, uma das crianças, a mais jovem, puxa minha camisa, me viro e ela com um sorriso no rosto me agradece, naquele momento o meu rosto é tomado por um sorriso, sinto minha alma mais leve, mais puro, mas não completo, tentei fugir pra ficar feliz mas acabei por fazer minha desfelicidade.
Vou para o quarto e deito sobre a cama, mérito ali um tempo sobre o que acabara de acontecer, não imaginaria que nessa estrada tanto eu iria fazer, enfim caio no sono derrepente, acordo com o sol entrando pela janela e batidos na porta, ainda cansado me levanto e vou ver quem é, abro e está ele cabisbaixo, o gerente, já ponho outra expressão no meu rosto, ele pede para entrar, me diz que precisar conversar, então ao começar a falar ele me pede desculpas, afirmando que não foi correto em suas ações, sua atitude mesquinha o deixou com remorsos, começa a falar de arrependimento, de querer se redimir, coloco a mão sobre o seu ombro e apenas lhe falo, seja bom, a compaixão pelo próximo é que faz esse mundo melhor, a avareza e o ódio nao valem de nada. Fomos ao quarto da família, ele se senta conosco e a mulher repete sua história, ele se comove, fala para ela que vai ajudá-la, e quer fazer a coisa certa, dão a eles o quarto pra eles viverem ali até conseguirem juntar dinheiro para reconstruirem sua casa e que ira ajudá-la em todo esse processo, naquele momento me vi com mais esperança na humanidade, consegui mudar a visão do pre conceito para a bondade, agora sim posso seguir minha viajem, me despeço de todos e vou embora, não preciso mais estar ali.
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Coletor de Lagrimas
SpiritualDescubra sobre o que se trata lendo... Não ira se arrepender no final.