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Hoje eu vou contar a história de como eu morri pela primeira vez.

Pela primeira, porque, certo como o sol nasce todas as manhãs, muitas outras mortes seguiram àquela tarde de 04 de dezembro.

Eu poderia, de fato, limitar-me a relatar os acontecimentos daquele fatídico dia, mas uma parte de mim tem certeza de que não seria justo omitir o desenrolar de ações que culminaram naquele momento, naquele minuto em que minha alma foi sugada para fora do meu corpo pela primeira vez.

Sente-se em uma cadeira confortável, pegue alguma coisa para comer.

Minha história é curta, prometo não me alongar além do necessário.

Bem-vindo à minha vida.


Dor da minha almaOnde histórias criam vida. Descubra agora