Capítulo 8

15 1 15
                                    

Antes de comecar esse capítulo queria avisar que eu mudei o nome, em vez do Baek eu coloquei o Jimin. Nn me matem

💛💛💛💛💛💛💛💛💛💛💛💛💛💛

Chanyeol

Eu nunca havia tido uma alucinação, mas, ao ver Nina em chamas, achei que estava tendo uma provocada por estresse.

Porque, vamos combinar, acho que as pessoas bem descansadas, conscientes e livres de culpa não pensariam: "Ah, olha só, minha irmã caçula acabou de se transformar em uma tocha humana". Acho que tenho razão, né?

Mas, logo em seguida, com o calor e a fumaça e as cortinas da nossa sala de estar pegando fogo, percebi que aquilo estava acontecendo de verdade.

Depois, pensei que os brutamontes da Nova Ordem tinham colocado fogo nela. Acho que foi assim que consegui me livrar deles. E juro que teria acabado com aqueles idiotas se não tivesse saído correndo para apagar o fogo.

Então, o caos total se apoderou da nossa casa.

Nuna tinha visto um furacão, mas foi exatamente o que pensei que estivesse acontecendo. As janelas explodiram de repente e o vento invadiu a casa com a força de um rio, arremessando tudo:

Vidro quebrado, abajures e luminárias, mesinhas de canto...

Não conseguia ouvir nada além daquele barulhão. Chovia tão forte que a própria água da chuva (isso sem contar os pedaços de objetos que ela carregava) nos machucava como uma nuvem de abelhas saindo de um aspirador de pó invertido.

E é claro que eu também não conseguia ver nada. Abrir os olhos teria sido como pedir para ficar cego para sempre com tantas farpas de madeira, cacos de vidro e pedaços de gesso voando por ali.

Por isso, eu ter conseguido me livrar dos capangas não me ajudou muito. Estávamos todos tentando nos segurar  no chão, nas paredes, em qualquer coisa mais sólida para não sermos sugados (Autora - 😂😂) janela afora e voarmos para encontrar  a Morte.

Tentei gritar para a Nina, mas não conseguia nem ouvir a minha própria voz.

E então, em um segundo, tudo ficou quieto e silencioso de novo. Tirei o braço da frente do rosto... E vi uma cena que não vou esquecer pelo resto da minha vida.

Um homem , careca e imponente estava de pé ali, bem no meio da nossa sala de estar demolida. Imagina, isso nem da medo, ne? Pois imagina direito.

Esse cara é ninguem menos que a personificação do mal.

– Olá, familia Park – ele disse em um tom baixo, porém, poderoso, que me fez prestar atenção em cada palavra.– Eu sou O Único que é O Único. Talvez vocês já tenham ouvido falar de mim

Meu pai falou mais alto.

– Nós sabemos muito bem quem você é. Mas não temos medo de você e não vamos nos curvar às suas regras horríveis.

– Eu não esperava que você se curvasse  à regra alguma, Seokjin. Nem você, Sun-Hee – ele disse à minha mãe. – Aspirantes a subversivos como vocês sempre colocam a liberdade em primeiro lugar. Mas o fato de vocês aceitarem essa nova realidade ou não na verdade não faz a menor diferença. Estou aqui para ver os jovens. Isso é uma demonstração de comando, vocês entendem. Eu comando e eles obedecem.

Então, o careca olhou para a minha irmãzinha e para mim, e nos deu um sorriso simpático, carinhoso até.

– Vou facilitar para vocês dois. Tudo o que têm que fazer é renunciar a sua existência anterior, como suas liberdades, seu modo de vida e, principalmente, seus pais, e, então, serão poupados. Vocês não sofrerão mal nenhum se obedecerem às regras. Não tocaremos em um único fio de cabelo de vocês. Eu garanto. Renunciem a sua vida anterior e a seus pais. Só isso. Simples, fácil e imdolor.

– Nem pensar! – berrei para o cara.

– Isso nunca vai acontecer. Nunca! – Nina disse. – Renunciamos a você, Sua Carequidade, Sua Terriveldade!

Ele deu uma risadinha ao ouvir aquilo, o que me pegou totalmente desprevenido.

– Park Chanyeol – O Único disse e olhou fundo nos meus olhos. Uma coisa estranha aconteceu bem naquela hora: eu não comseguia meexer, nem falar, só escutar. Foi a coisa mais assustadora que havia acomtecido naquela noite até então.

– Você é um menino bonito, tenho que reconhecer, Chanyeol. Alto e loiro, magro, porém musculoso, com proporções perfeitas. Eu sei que você era um menino muito bom até recentemente, até o desaparecimento infeliz da sua namorada e alma gêmea, S/N.

Raiva e frustração começaram a ferver dentro de mim. O que ele sabia sobre a S/n? Deu uma risadinha ao falar sobre o desaparecimento dela. Ele sabia de alguma coisa. Ele estava tirando uma com a minha cara.

– A questão é... – ele continuou. – Você consegue ser bom de novo? Você é capaz de obedecer às regras?

Ele jogou as mãos para o alto.

– Você não sabe?! – gritou enquanto minha boca paralisada me impedia de berrar a série de palavrões que eu tentava lhe dizer.

Ele se virou para Nina.

– Park Nina, eu também sei tudo sobre você. Desobediente, obstinada, matando aula, mais de duas semanas de detenção disciplinar para cumprir na sua escola. A questão é: você é capaz de ser uma boa pessoa um dia? Será que é capaz de aprender a obedecer?

Ele encarou Nina em silêncio, só esperando pela resposta.

E, com uma atitude que é a cara da Nina, ela fez uma reverência bem bonitinha para ele e proclamou:

– É claro, meu senhor, cada desejo que tiverdes será uma ordem para mim.

De repente, Nina interrompeu seu discurso sarcástico e percebi que ele também tinha paralisado minha irmã. Em seguida, O Único que é O Único se virou para seus guardas.

– Leve-os daqui! Eles nunca mais verão seus pais. E vocês, Jin e Sun-Hee, só verão seus filhos tão especiais no dia em que todos vocês morrerem.

Continua...

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Mar 23, 2018 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

Bruxos e BruxasOnde histórias criam vida. Descubra agora