Estava sentado em uma das banquetas do balcão da Fevers enquanto observava Júlia dançar. Joaquim e Heloísa faziam companhia a minha indiana enquanto eu bebia minha cerveja e os observava de longe.
Meu corpo estava aqui, a mulher que eu desejo e sou apaixonado estava aqui, mas minha mente estava vagando por mais uma discussão que eu tive com Mariana essa tarde.
A loirinha que eu considerava como uma irmã descobriu hoje que eu e Júlia estávamos namorando. A garota berrou e ficou irada por eu não ter lhe contado, ficou vermelha de raiva por ser Júlia a minha namorada.
Eu por outro lado tentei contornar, entender porquê ela não gostava de Júlia e no fim deixei claro que ela teria que respeitar minha decisão e a minha vida. Já que eu estava muito feliz e apaixonado pela minha indiana e ela sentia o mesmo por mim.
Ela concordou em ser educada, mas garantiu que não iria fingir gostar da minha namorada. E eu não fui contra. Quem sabe com o tempo ela muda essa opinião sobre minha morena?
- Hey, o que houve? – Júlia recostou-se em minhas pernas abertas acordando-me de meus pensamentos.
Senti meu pau se animar dentro da bermuda e respirei fundo.
- Nada! – acariciei seu rosto. – Só estava lhe observando e pensando em como eu tenho sorte.
Sorri e ela sorriu de volta, ajeitou-se em meu colo sentando-se e eu contive um gemido. Júlia acenou chamando o barman e pediu uma cerveja.
- A Helô tá uma gata! Aposto que tem dedo seu nessa transformação! – tomei um gole de minha cerveja.
- Eu só dei um empurrãozinho pro que ela já queria fazer. – olhou na direção da amiga e eu acariciei sua perna coberta pela meia.
- O Joca ficou louco! – ri. – Ele ainda só não foi para casa e a levou junto porque viu o quanto ela gostou da boate.
- Umhum! – falou pegando sua cerveja na mão do barman. – Eu tenho uma surpresa para você! – falou em meu ouvido.
- Indiana! – falei em tom de alerta e ela soltou um risinho.
Júlia levantou de meu colo e disfarçadamente, graças a pouca luz do local, levou minha mão até a barra de sua saia, que era pouco mais de um palmo acima do joelho, e foi deslizando ate eu encontrar o começo da meia que ela vestia e o detalhe da cinta liga.
Minha respiração se alterou, assim como meu pau dentro das calças e eu olhei para Júlia com uma mistura de desejo e fúria.
- Isso não se faz numa boate! – balbuciei entre dentes em seu ouvido.
Ela bebeu um gole de sua cerveja e riu promíscua. Promíscua que ela era, minha promíscua.
- Vamos dançar antes que eu fique louco! – falei segurando sua mão.
Levei ela até a pista de dança no momento exato em que uma música indiana remixada começou a tocar. Júlia bateu palmas empolgada e começou a dançar, ora usando passos indianos, ora dançando normalmente como nós.
Meu corpo roçava no dela e meu pau pedia por alívio, enquanto eu tentava acompanhá-la. Não resistiria por muito tempo, teria que dar um jeito.
- Vem comigo! – falei a levando em direção ao banheiro.
- André! – ela falou já um pouco alterada.
Forcei a porta mas estava trancada.
- Merda! – falei. – Deve estar interditado. Porra, indiana! Preciso transar com você!
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Promíscua
RomanceAndré perdeu os pais aos dezessete anos, hoje com vinte e seis está lutando pelo seu sonho de ser um ator de sucesso junto com seu melhor amigo Joaquim. Após conseguir ser agenciado por uma agencia de renome e por seu amigo e empresário Renan, seu c...