दो बार आठ

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As mãos de André seguravam minha cintura fortemente, seus gemidos roucos sopravam em meu ouvido, enquanto eu cavalgava feito uma amazona montada em seu cavalo.

Meus seios subiam e desciam de acordo com os movimentos feitos, minha boca entreaberta em busca de ar e soltando gemidos e arquejos enquanto sentia seu pau massagear o ponto certo dentro de mim.

Senti o formigamento em minhas entranhas e a sensação conhecida começar a tomar conta de mim. Senti a alma sair do corpo, ouvi os tambores e flautas dos deuses serem tocados e meu corpo tornou-se leve como uma pluma.

Abri os olhos assustada, suada e completamente molhada lá em baixo. Sentei-me sobre a cama e respirei fundo.

- Brahma do céu! – exasperei desgrudando os cabelos do rosto.

Que sonho havia sido esse? Tinha pouco mais de vinte quatro horas que eu havia visto o André e um pouco mais que havíamos transado.

Levantei da cama e caminhei até o computador, estava quase amanhecendo aqui na índia e lá no Brasil deveria estar anoitecendo ou até já era madrugada, fiz uma ligação de vídeo para André.

- Oi minha indiana! – ele atendeu coçando os olhos.

- Estava dormindo, meu amor? – perguntei tocando a tela.

- Estava quase. Fui à praia hoje com os caras e tava cochilando e você?

- Estava dormindo, sonhando com você para falar a verdade. – soltei um risinho.

- Algo me diz que o sonho foi quente. Você ainda está suada!

- Tiri He! Meu corpo já está com saudades dos seu. – admiti saudosa. – Se eu pudesse pegaria um avião agora mesmo e iria te ver.

- Também estou com saudades, minha indiana! Louco para você voltar logo, quase tomando um avião para ficar com você também. Mas a Liv precisa de vocês e eu faria o mesmo por um amigo meu.

- Tiri He! Tenho certeza que sim. Estou orando aos deuses para que Liv melhore logo, você precisava ver o estado dela. Por Brahma e Parvarti, não gosto nem de lembrar. – fechei os olhos incomodada.

- Eu imagino! – falou sentido. – Amanhã estou indo para São Paulo, as gravações da série iniciarão lá, mas logo estarei de volta ao Rio. Ainda mais que minha passagem pela mesma é curta!

- Será que quando eu voltar você ainda estará lá? – perguntei manhosa.

- Creio que sim. Quantos dias você ainda ficará na Índia?

- Por volta de quatro dias!

Conversamos mais um pouco sobre amenidades e combinamos de passar o dia juntos, extremamente grudados assim que ele voltasse de São Paulo. O deixei ir dormir e acabei enrolando o véu em meu corpo e cobrindo minha cabeça, descendo logo em seguida para a cozinha. Estava faminta.

Assim que pisei o pé na cozinha e servir-me de um pouco de Lassi*, ouvi o sussurro de Mamadi discutindo com meu baldi.

Tentei sair sem escutar a conversa, mas fora inevitável.

- Dakho! Você já viu as notícias daqueles jornais dos firanghis, né? A Júlia está namorando um deles, o que me garante que as lamparinas de seu juízo não tiveram um apagão e ela deitou com ele? Hein? Tchalô, me diga! – falou baldi.

- Are Baba! Lakhsmi me dê paciência com você, marido! – Mami pronunciou aparentemente revoltada. – Você mesmo sabia que eu não era mais pura quando casamos...

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