Capítulo 1

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Ronnie on

Depois de uma tarde cheia de grafite decidi voltar pra casa, quando passei pela porta encontrei meus pais sentados no sofá com muita papelada e conversando.

— Porque vocês estão em casa? — perguntei

— Talvez porque a gente more aqui!? — o Sr Paul diz

— Venha aqui minha família, vamos conversa —Diz Helisa minha progenitora.

Me juntei a eles já temendo o que viria a seguir.

Dona Helisa faz uma pausa dramática e começa a falar.

— Soubemos o que houve no colégio Ronnie, o que diz em sua defesa?— olha, se ela soube eu já sei quem contou.

— Cadê a pirralha? Qual o problema dessa peste comigo? — quando eu pegar aquela loira aguada eu acabo com a raça dela

— Não ouse por a culpa na sua pequena irmã, ela me ligou aos prantos dizendo que a polícia foi ao colégio atrás de você — este ser cuja a aparecia e sempre impecável estava começando a perde o controle.

Olha, minha mãe sempre é calma e pacífica. Mas, hoje não.

— Mãe, eu não fiz nada —disse em minha defesa

— Como não Verônica?

— Não me chame assim, já disse que não gosto desse nome.

— Ele é seu nome você gostando ou não, é o nome de sua avó e deveria ter orgulho dele.

— Mãe, eu nunca nem vi a velha.

— Não ouse difamar alguém que não está aqui para se defender.

— Fala como se a velha estivesse morta.

— Paul diga algo para por juízo na sua filha!

— Pare com isso Ronnie, sua mãe tem algo para te contar e você está fazendo ela fugir do assunto — papai diz sério então decidi ouvir.

Sempre me dei bem com meu pai, então quando ele falava eu o ouvia. Não que eu não ouvisse minha mãe, apenas sempre tivemos uma relação de amigas ao invés de mãe&filha

— Bom, VERÔNICA (disse quase gritando) eu e o seu pai decidimos que você precisa de novos ares e de novas amizades.

— Tá, mas aonde que eu entro nessa ? — perguntei

— Você entra na parte que vai subir para seu quarto e vai arrumar a sua mala.

— Ué, vamos viajar?

— Não vamos, você e sua irmã vão! — mamãe disse se sentando na poltrona.

— E por curiosidade, aonde vamos?

— Internado Saint Vincent minha querida filha — minha mãe só pode tá louca.

— Você sabe que internato a gente meio que mora lá né ? — perguntei.

— Essa é a intenção meu bem, você é sua irmã irão para lá semana que vem.

— Mãe você tá louca só pode.

— Quem decidiu pixar o carro da filha do diretor foi você minha cara — mamãe se levantou indo em direção às escadas que levam ao seu quarto.

— Pai... — chamei-o.

— Nem ouse, você tirou toda a paciência da sua mãe, desta vez você realmente pisou na bola filha, você sabe que ela já está estressada com os álbuns novos que vamos lançar esta semana e ainda foi aprontar essa, aguente as consequências mocinha — ele disse e foi em direção às escadas.

É, eu definitivamente fiz merda, pra chegar a esse ponto eu fiz uma merda gigante.

 To get to youOnde histórias criam vida. Descubra agora