42º Capítulo - Bryan e Rafinha?

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Antes

- Vai tirar a selfi em cima da árvore? - pergunto

- Não, quero tirar com você!

- Beleza! - disse

Fiz uma pose. Beijando o rosto dele.

- Há não! - diz ele olhando a pose

- Que foi?

- Quero que você faça uma pose diferente!

- Como você quer?

Agora

Rafinha narrando

- Assim! - diz ele e me beija tirando a foto em seguida.

Ele me beijava de um jeito doce. Eu retribua com a mesma doçura. Bryan me trouxe pra mais perto de si, fazendo nossos corpos colarem. Parei o beijo com um selinho, até porque eu precisava respirar.

- Porque você me beijou? - pergunto

- Porque você retribuiu? - ele responde com outra pergunta.

- Porque... Porque... Não sei porque! Mas eu te fiz uma pergunta e você não respondeu!

- Porque você é gata!

- A gente não sai beijando todas as garotas só porque elas são bonitas!

- Então porque você é legal e educada!
- A gente não sai beijando todas as garotas só porque elas são legais e educadas!

- Então, porque eu quis!

- Agora sim! Mas porque você quis?

- Porque você é gata, legal e educada!

- Ah Bryan! Cansei dos seus joguinhos! - disse já preparada pra começar a patinar

Ele me puxa pelo braço me beijando de novo. Empurro-o fazendo o mesmo cair sentado no banco.

- O que foi? - pergunta ele se levantando do banco

- O que foi Bryan? Você ainda pergunta? Olha só, eu não fico com quem não me valoriza tá?

- Como assim? Eu não te valorizo?

- Me deixa Bryan! Vai ficar com suas putas e me esquece!

- Acontece que eu não tenho putas!

- Então vai caçar uma!

- Rafaella!

- O que foi Bryan?

- Só... Não fala assim tá?

- O que houve?

- Não posso te contar!

- Porque?

- Você não entenderia!

- Porque não?

- Olha, eu tinha... Esquece!

- Conta Bryan!

- É que.. - diz ele e eu vejo seus olhos marejando - Eu tava namorando com uma menina, lá em São Paulo. Daí teve um tiroteio na minha rua quando a gente tava voltando da Sorveteira... Daí... - ele respira fundo e continua - Ela foi atingida, e... - diz ele e o choro aumenta

- Não precisa continuar! - digo
abraço-o em seguida - Calma tá? Calma!

Sinto soluços dele no meu ombro, e tento acalmá-lo.

A Menina Nova da Minha Cidade - Livro 1 (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora