Capítulo V

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         O Mark me olha contido, sim, ele deve se perguntar a mesma coisa sem dúvida, ele deve estar reflet indo em pode ficar no meu lugar.
         O olhar do Carter fica levemente mais apertado sua boca se fecha devagar, enquanto ele deixa rolar um tempo de silêncio.
            Senhor Carter : - repense isso. Afinal é organizado esse tipo de recepção que podemos encontrar pessoas suscetíveis a apoiar as ações. Não podemos decepciona-los, e fazes dessa festa algo inesquecível. Um evento que convença esses preciosos contribuintes a contribuir todo ano. Então, prossiga. Somos todos ouvidos.
          Anna: - é...
          Senhor Carter:-por gentileza. Eu adoraria ouvir de novo, o seu ponto de vista...com um pouco mais de argumentos dessa vez. -Ele me olha de um jeito desafiador.
           Eu vou precisar ser bem convicente. Certamente meu futuro depende disso, não devo perder as estribeiras, depois de tudo, CEO ou não, com certeza existe alguma coisa que ele ainda não aprendeu. Ele montou uma multinacional, não um restaurante.
               Respiro fundo e me jogo. Não preciso ter medo, sei bem o que responder, faço isso todos os dias no meu blog.
         Anna: -Hmmm... Bom... O saumur tinto não é o ideal mesmo que ele seja leve, não deixa de ser tônico, dessa forma, ele poderia quebrar o sabor da saint-jacques, ao invés de evidencia-lo.
              Anna; -Se vocês quiserem manter o vinho francês, eu optaria sobretudo, por um Château Larrivet Haut-Brion blane. Ele revela um aroma intenso e sutil, evoluindo em toques de frutas amarelas...Sua nota de baunilha deixara na boca uma impressão de frescor e cremosidade que se mistura perfeitamente com a delicadeza do saint-jacques.
         Anna: -E se puder me permitir mais uma observação... A associação de uma fina emulsão de trufas cairia perfeitamente para o molho.
           O Mark fica de queixo caído enquanto o senhor Carter me observa intrigado. Eu percebo um certo orgulho da parte dele, mas minha vitória dura pouco tempo, seu olhar perde a doçura.
            Senhor Carter: -Ou talvez, um chablis Premier cru, com aroma dominado por mel e baunilha pudesse combinar com a doçura do Saint-jacques...
           Eu fico estupefata pelo domínio do Ryan sobre o assunto. Eu devo confessar que ele se defende muito bem!
          Senhor Carter: -Você é uma exímia conhecedora do assunto senhorita Baker?
 

         Anna: - Não... Só uma apaixonada pelas coisas boas.
           Senhor Carter: - Que interessante. 
     Parecemos estar em um duelo de cara a cara. Ele emana algo intimidador e impressionante... Eu entendo a atitude temerosa do Mark.
         Mark: -Você gostaria que eu mudasse algo senhor Carter?
        Durante interminável segundos, ele continua me encarando em silêncio com um sorriso de canto.
           Senhor Carter: -Sim, faça mudanças. Leve em conta os comentários da senhorita.
          Ele se levanta dando uma olhada em seu celular. Eu me levanto ao mesmo tempo como fazemos quando alguém importante entra ou sai de algum lugar.
            Senhor Carter: -Feche o orçamento para o evento. Verifique as reservas para recebermos os investidores amanhã. Lembre o Anderson sobre as atividades da FSO das costas australianas.
            Senhor Carlos: -Diga ao Zack que quero ver as últimas estatística sobre REX do Piers&Strauck. E confirme meu encontro com o Patrick da Forbes para esta tarde.
          Depois de finalmente terminar essa lista exaustiva enquanto o Mark balançava a  cabeça para confirmar, pacientemente, o CEO se dirige a saída. Ele anda com a elegância e segurança de uma pantera... A brisa de seu perfume acariciam minhas narinas, esse cheiro, tão viril quanto sutil me parece estranhamente familiar. Como se ele encontrasse uma referência em todas as minhas terminações nervosas... E eis que minhas emoções começam a trabalhar.
           Senhor Carter: -Senhorita...
           Anna: -Senhorita...
       Sem mais comentários ele deixa a sala.
       Eu tenho a impressão de voltar a respirar e que a temperatura da sala volta a ficar tolerável, eu solto um pequeno suspiro de alívio.
         O  Mark arruma seus documentos fazendo algumas anotações, depois desliga o projetor em silêncio.
           Anna: -Senhor Liviels... Eu ... Eu sinto muito mesmo... Eu não tive a intenção de ser grosseira... Eu não sabia quem era ele, e não imaginava que existiam aqui, reunião para falar de festa de gala para caridade...
         A expressão do Mark fica gradualmente mais leve. Ele suspira devagar antes de me olhar.
            Mark: - Não foi nada...
          Ele tem essa coisa de auto-controle em qualquer circunstância. O profissional ismo é obrigado. Mas eu sinto que ele se contem.
             Mark: -O senhor Carter não se preocupa com esse tipo de preparativos normalmente. Mas, sua assistente... Bom ... Ela de demitiu no começo da semana por ...por razões pessoais.
             Alguma coisa me diz que essa assistente não aguentou as exigências do senhor Carter. Sua autoridade e velocidade não devem ser fáceis para suportar.
           Mark: -Enquanto não se encontra uma substituta, o Carter me pediu para cuidar desse tipo de agenda.
           Anna: -Mesmo? Mas o senhor tem tempo? Já parece tão atarefado!
            Mark: -Nunca dizemos não ao senhor Carter mocinha. -Ele levanta os óculos da ponta do nariz e pega sua pasta. -Mas é claro que eu não sou o melhor para escolher os menus adequados.
                Anna: -Eu sinto muito mesmo véu. Eu deveria mesmo ter ficado calada.
                Mark: -Não você teve razão. E eu fiz isso rapidamente, pegando outros jantares como exemplos... Eu sei muito bem que não estava excelente. Eu só espero que ele encontre logo uma assistente!
            O Mark é tão gentil e apegado ao seu trabalho n que eu me sinto profundamente mal de ter exposto o seu trabalho assim, diante do boss. De repente uma ideia aparece em minha cabeça.
             Anne: -Olha, eu posso lhe ser útil. Eu poderia fazer uma proposta para todo o menu caso o senhor necessite.
              Mark: -Mesmo? Você faria isso ?
              Anne: -Essa será a menor  das coisas. - Ele sorri para mim, visivelmente tocado pela minha proposta.
               Mark: -Bom...Isso seria adorável de sua parte e me permitiria de prosseguir com meu trabalho. O problema é que precisa organizar tudo isso até amanhã.
                 Anna: -Não tem problema. Eu vou lhe enviar tudo hoje ainda!- Mark me olha tranquilo.
                Mark: -Eu agradeço a você, e eu me lembrarei desse seu gesto, com certeza.
              Ele me entrega a pasta, colocando numa mão em meu ombro e sorri para mim bem sinceramente. Eu aceno positivamente com a cabeça e saio da aula para voltar ao meu andar.
             Quando volto a minha mesa o Matt fica olhando para mim, com um sorrisinho no rosto.
              Anna: -O quê?
               Matt: -A chapeuzinho vermelho se perdeu na floresta?
         Eu Franzoi a testa, não muito certa de ter entendido sua alusão dessa vez. Ele fez um sinal com a cabeça na direção da pasta que tenho em mãos.
               Matt: -Você não teria que entregar a pasta que está na sua mão agora...?
              Anna: -Ah... É uma longa história!
            De repente a Lisa aparece na entrada do nosso setor.
            Lisa: -Hei vocês! Eu acabei de tratar de uma reunião com o Gabriel. Vamos almoçar juntos hoje ?
              Anna: -Sim! Com muito prazer!
            Eu jogo a pasta do Mark de qualquer jeito em minha mesa .
              Lisa: -Ok. Mas me fale, você está bem ?
              Matt: -Sim! Está manhã a Anna foi dar uma voltinha lá na toca do Carter !
              Lisa: -Oii?!
            A Lisa se enfia entre nossa mesas fica bem diante de mim e começa a cochichar.
             Lisa: -Conte!
             Anna: -O Matt está falando besteira... Eu subi no último andar para entregar uma pasta a Mark, porque o Gabriel me pediu. - Eu respiro fundo olhando a pasta que ficou comigo, colocando uma mão na cintura. - E agora eu preciso cuidar disso tudo aqui para amanhã porque eu não consegui fechar essa minha bocona!
             Lisa: - O que ? O que você fez?
             Anna: - O Mark estava em reunião com um outro homem. E tinha um menu estúpido aparecendo no telão!Eu vi erro na escolha do vinho... Eu não pude me conter e acabei dando minha opinião.
             Matt: -O que ?! Eles querem abrir um restaurante agora?- O Matt da uma risadinha. Mas eu não acho graça nenhuma.
             Anne: - Não Matt! Eles estão organizando um jantar beneficente de gala. O que soube é que nossa empresa vai montar algo em países em desenvolvimento...
            Lisa: -Mas qual é o problema com o seu comentário?
            Anna: -É só que, enquanto eu fazia minha crítica, o homem ao lado do Mark se tratava do senhor Carter em pessoa.
           A Lisa e o Matt me olham incrédulos por alguns segundos. Os dois caem na gargalhada juntos! Alguns olharam se direcionam para nós. Eu faço sinal para que eles façam menos barulho.
             Anna: -Vocês tinham que ver a cara do Mark!!
             Lisa: - Nossa Mia... Você não perde uma ein!
             Anna: -Francamente, quem poderia imaginar que eu iria falar sobre vinhos com. O Big Boss daqui?!
            Os dois quase não conseguem conter a risadas.E isso diz tudo.
            Anna: -Bom... Agora, para me retratar,acabei prometendo para Mark que iria revisar todo o menu e lhe apresentaria uma proposta até amanhã!
            Lisa: -caraca...
            Matt: -Me diz aí! Quando você joga a durona comigo, você não pega meu trabalho para fazer!- Eu olho bem feio para o Matt enquanto ele continua gargalhar como um imbecil!
       A Lisa se aproxima de mim e parece um interrogatório.
          Lisa: -Se eu entendi bem, você esteve cara a cara com o misterioso Ryan Carter...

       
   

        
         

         

                  

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⏰ Última atualização: Feb 10, 2019 ⏰

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             Ryan - Is it love ?Onde histórias criam vida. Descubra agora