✘ Gotcha ✘

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Taeyong aproximara seu rosto lentamente perto do meu e deixara evidente a sua próxima ação naquele momento ébrio.

Eu deixei minhas ações compatibilizarem com as suas por aquele momento, deixei-me ser levado até onde tivesse que der.

Seus lábios tomaram conta dos meus lentamente, eu não estava medindo diretamente nossos sentidos mas já era algo que não teria volta.

Sua mão segurou meu rosto uma vez que eu estava correspondendo aos seus beijos e certos toques em minha bunda.

O que a bebida não estava fazendo por nós agora assim como acontecera no bar e estacionamento mais cedo?

Eu não queria pensar que estava errado, não queria voltar a me culpar, só queria me entregar àquele momento e esperar que as consequências chegassem depois.

Eu nunca pensei que voltaríamos a ficarmos próximos como antes e como agora estávamos. Nossas línguas tocando-se com vontade, com o hálito do álcool presente, com um pouco do desejo que tornavasse mais presente entre nós.

Aos poucos, o que antes era lento, agora era feroz e dominante. Infelizmente Taeyong transmitia esse efeito em mim e em muitas outras pessoas, era meio impossível não se sentir submisso a ele.

Senti a mão que ele segurava meu rosto contrair e apertar um pouco mais demonstrando o que antes era comum no nosso relacionamento, essa dominação ativa a qual me deixava louco.

Mordi seus lábios e o encarei com malícia, eu estava querendo mais do que nunca um segundo round para aquela madrugada ébria.

Ele lançara um olhar sedento sobre mim depois de eu me afastar e o chamar com o indicador para irmos ao quarto.

Sorri vitorioso ao ver que Tae começava a se locomover em minha direção e a subirmos as escadas sem em nenhum momento pararmos de nos encararmos com luxúria.

Chegamos ao corredor e num movimento rápido senti o Lee me prensar na parede de costas para ele, sentindo sua respiração bater em minha orelha e seu pau rígido atritar com minha bunda. Esta brincadeira já deixava-me impaciente.

ㅡ O que foi meu coelho? Você quer que seu dono te deixe livre... ou te prenda? ㅡ riu apoiando seus braços na parede.

ㅡ Eu quero que você me foda... Me foda do melhor jeito que você sabe fazer. ㅡ respondi arfando constantemente.

ㅡ Isso mesmo... Gosto assim. ㅡ deu uma mordiscada em minha orelha e em seguida deu passagem para irmos ao nosso quarto a poucos metros de distância.

Mal adentrando a suíte, na imensa escuridão que a casa inteira encontrava-se, somente com o barulho de nossas respirações em excitação, nossos corpos se encontraram de supetão à cama.

Suas mãos frias prendendo as minhas, seu ser violento que crucificou-me rapidamente abaixo de si com aquele gosto carnal a qual não negariamos.

Primeiro Yunoh e agora Taeyong. Será que estava sendo errado eu estar fazendo com Tae o mesmo que fiz poucas horas atrás com seu amante? Mas... o Lee já havia feito isso diversas vezes, qual seria o problema em retribuir tal dívida?

Esses pensamentos passaram pela minha cabeça no momento, mas tudo era uma confusão de ideias e ações, onde quem sairia vitorioso era a segunda opção.

Seus beijos focaram em meu pescoço, suas mãos apertavam minha cintura, e nossos corpos dançavam atritantes entre si.

Adentrei minhas mãos em sua camisa tateando seu peitoral e barriga, seu corpo magro e árduo por sede.

O calor daquele ambiente começava a aumentar conforme, passo a passo, nossas peças de roupa iam sendo tiradas e dando espaço a novos toques, novos beijos a qual se excitar.

Já nos encontrávamos sem alguma peça a qual esconder nossos verdadeiros seres, eus que nasceram para desfrutar do melhor da vida. O sexo.

Tae pegara imediatamente o lubrificante, e uma vez que tirara sua boxer, me posicionei e ele a passara por toda a minha extensão. Adentrando lentamente e me fazendo arfar precisamente.

Nos posicionamos e sentei-me em seu pau ereto podendo sentir o pouco da dor que estava familiarizado me atingir na mesma conexão.

Ele me ajudara a descer e subir com suas mãos depositadas em minha cintura e as minhas em seus ombros, cuidadosamente pude me movimentar sob a pressão que estávamos nos impondo.

Pressionei os olhos e comecei a gemer baixo sentindo aquela dor tornar-se prazerosa a cada estocada a qual adentrava mais e mais.

Pude ver Taeyong ter a mesma expressão estampada em seu rosto, sua boca aberta emitindo alguns gemidos roucos que me arrepiavam violentamente assim como meu prazer.

ㅡ Oh... Tae... ㅡ arrastei minha voz manhosa e comecei a rebolar em seu pau incentivando-o a movimentos mais rápidos e profundos.

E assim o fizera, as estocadas tornavam-se mais violentas, nossos corpos chocavam-se mais e encharcavam-se de suor.

Por dado tempo, aquele quarto ecoou os nossos gemidos cada vez mais elevados em luxúria e espasmos.

ㅡ Porra Doyoung... ㅡ vociferou.

Com uma das mãos livres, ele começou a me masturbar com fricção e rapidez, e assim sendo, o ajudei acompanhando seu ritmo. Eu já estava ficando bêbado de prazer e meus nervos encontravam-se no limite.

De todas as vezes que transamos, nenhuma fora tão boa quanto esta que estava ocorrendo a nós.

Não foram muito frequentes as vezes a qual podíamos libertar o nosso lado perverso e gozar de nossas seduções.

Num último momento cravei mais as minhas unhas em seu ombro que já dava sinais marcados do aperto proporcionado pela minha tensão naquele momento. E o mesmo se aplicava a minha cintura.

Em segundos, mesmo que poucos, senti meu ápice vir juntamente com o de Taeyong, perceptível pelas suas últimas arfadas antes de nos descolarmos e enfim deitarmos em nossa cama.

Tae ajeitara o cobertor sobre nós e por segundos nos entreolhamos antes de um selinho interromper esse momento.

Eu não sabia o que pensar naquela hora, somente fazer, já que ainda estavamos meio ébrios.

Há meses aquela cama não era utilizada para nossas relações carnais, somente para duas pessoas que estavam indiferentes um do outro e dormiam de lados opostos, sem trocar olhares ou carinhos.

Hoje fora diferente, estávamos unidos, uma noite de tantos meses sem nos tocarmos direito. Infelizmente, ou felizmente, não sei dizer, mas esta noite seria a última de todas.

Eu já havia conseguido o que queria não? Não. Ainda faltava um último detalhe, o mais importante de todos.

Não havia mais espaço para arrependimento, o erro já fora cometido então eu só precisava completar o resto na manhã seguinte.

✘ Back 2 U ✘ •dojaeyong•Onde histórias criam vida. Descubra agora