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A adolescência de Hoseok foi baseada em não sair de casa. 

Ele tinha amigos no colégio e era um tanto popular.
Mas nunca foi de sair muito com segundas intenções com alguém, algumas garotas rejeitadas por ele já chegaram a espalhar boatos pelo colégio que ele era gay, mas ele não poderia ser já que nem com garotos curiosos ele se relacionava dessa maneira.

Isso continuou em sua faculdade, ele não tinha tempo para saídas. Ele trabalhava de manha e estudava de noite. 

Quando seus pais morreram, ele continuou a trabalhar e estudar. Mas agora tinha que arranjar um tempo para suas terapias. 

Depois da morte deles, o garoto desenvolveu a síndrome do pânico. Nos primeiros anos ele ainda mal saia de casa, mas com a ajuda das terapias ele melhorou bastante e decidiu melhorar sua vida. 

Sua tia que morava no interior da França o disse que no colégio de seu filho estava precisando de um professor de dança. 
Foi aí que tudo começou. Ele juntou dinheiro e se mudou para França depois de seu currículo ser elogiado. Felizmente, Hoseok era fluente em três línguas e uma delas era o francês.

Sua vida caminhou tão rápido entre tropeços, que ele não teve tempo de ter se relacionado sexualmente com alguém.

E também, ele se imaginava fazendo isso com alguém realmente especial. Hoseok não se encaixa ao grupo de homens que não dão importância para coisas assim, pois ele dá e muita. 

Mas agora.

Como ele vai explicar isso para Aimê?
Se sentia envergonhado e a forma como ela agia, o fazia se sentir ainda mais intimidado. Em sua mente, ela era muita coisa para si.

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