De repente Super Girl - Imagine Jungkook

Hyung...não!

Já haviam passado mais dois dias. E Lee Joon não dera notícia alguma. Jungkook estava no modo zumbi e os meninos estavam preocupados. Toda aquela loucura tinha mexido muito com eles, mas ele principalmente estava descontrolado.

- Kookie, você precisa comer. Você precisa dormir! – Jin disse ao garoto que estava jogado no sofá.

Ele não respondeu, ficou em silêncio com os olhos vidrados no teto. Taehyung não estava muito diferente, a dor de perder a amiga era demais.Jungkook começou a repassar todas as lembranças que tinha: a primeira vez que a viu dançando com o Super Junior, a primeira vez que a viu chorando dentro do quarto de vidro...quando disse que estava apaixonada por ele descalça com seu vestido azul.

Lembrou dela indo atrás dele no vestiário e implorando para que a ouvisse. Viu o rosto inchado de tanto chorar e os olhos vermelhos às 5 horas da manhã alterada pelo álcool. A dor no peito voltou. Era a primeira vez que se apaixonava de verdade, a primeira vez em que pensara tão precocemente em passar a vida ao lado de alguém. A primeira vez que sorria ao ver a outra pessoa sorrir.

Já tinha passado quase o dia todo, quando seu celular tocou: era Lee Joon. Atendeu rapidamente, e os amigos se juntaram na sala. Suas mãos tremiam.

- Lee Joon? Diz que tem alguma novidade... – perguntou alarmado.

(Kookie...- era a primeira vez que ele o chamava assim – eu sinto muito. Nós fizemos o que podíamos.)

- Como assim fizeram o que podiam? Vocês deixaram ele escapar? LEE JOON, EU TE DEI TODAS AS PROVAS! TODAS E VOCÊS DEIXARAM ELE SAIR DO PAÍS COM A AMY? SEU CRETINO EU CONFIEI EM VOCÊ!!!

Jungkook gritou e V o abraçou chorando junto com o amigo. Era tarde demais.

(Rap Monster, me obedeça. Pegue-os e vá para o chalé. Fiquem por lá até receberem ordem para voltar.)

- Lee Joon vocês foram até a base militar? – Rap Monster perguntou segurando o choro.

(Sim...não havia mais nada lá. Ele saiu do país num helicóptero, estamos tentando rastrear, mas vai ser difícil. Não vou dar falsas esperanças a vocês, eu sinto muito. Eu sinto muito mesmo. A CIA quer pegar depoimentos de vocês e eu não acho que vocês precisam passar por isso. Façam o que eu estou dizendo, peguem suas coisas imediatamente e saiam de Seul.)

- Está bem...está bem. Mas Lee Joon...

(Sim..).

- Não deixe acontecer com a Amy o que aconteceu com a sua irmã. Não desistam da nossa amiga, não deixe o caso ser fechado.

(Farei o possível.) – foi a última coisa que disse antes de desligar o telefone.

Jungkook ficou descontrolado. Começou a dar socos nas paredes, jogou tudo o que via pela frente no chão. Vaso, copos, pratos...foi atá o quarto gritando. Precisou os três garotos para segurá-lo. Nenhum deles sabia o que dizer, ninguém tinha nada a dizer na verdade.

Colocaram tudo no carro e disseram adeus àquele apartamento. Foram as horas mais longas da vida de todos eles.  Os que esperavam no chalé estavam ansiosos, mas ao saberem de todos os acontecimentos o clima se tornou um luto total. Não podiam sair do local, não podiam sequer usar o telefone. Não podiam contatar ninguém, e ninguém poderia contatá-los também. Jungkook continuava da mesma maneira, não comia, mal dormia.

Uma semana depois...

Ninguém falava com ninguém. Minah ficava trancada no quarto, só chorava. Louise era a mesma coisa. Estava ficando insuportável, os amigos pensaram que nunca mais conseguiriam voltar a ser como antes. Naquele dia parecia que não tinha amanhecido. O dia ficou todo cinza, o frio tinha aumentado, a chuva tinha aumentado. Jungkook estava tendo alucinações, via Amy em todo lugar, e Rap Monster começou a ficar preocupado.