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— Tem uma arma pra mim? - Perguntou Yugyeom, olhando para o ruivo a sua frente.

Logo teve um objeto metálico sendo entregue a sí por um dos rapazes cujo não conhecia. Olhou em volta e se deu conta da bagunça no local.

— Vocês não tem muito tempo, eles estão quase recuperando o sistema. - Namjoon, através dos microfones alertou.

Eles começaram a correr, e Yugyeom apenas os seguiu, já imaginava que Namjoon estivesse nessa posição. Quando chegavam na saída, os alarmes começaram a tocar. Os dois casais alí riram, pois passaram pelos grandes portões antes deles conseguirem se fechar por completo.

A van estava na frente, e os quatro logo entraram. Na rua, homens correndo alegres para diferentes direções, estavam livres da morte e poderiam continuar com suas vidas e crimes inúteis por terem conseguido fugir.

O Kim mais velho começou a dirigir. Não tinha nenhuma viatura por perto depois que eles andaram por mais de quinze minutos e, era impossível saber que os criminosos estavam alí dentro já que os reforços só começaram a chegar quando eles já estavam saindo. Os babacas imaginaram que era uma simples van passando pelo local que logo seria fechado.

Enquanto Namjoon dirigia, os três que estavam totalmente armados na parte de trás tiravam suas roupas pesadas e cheias de munições. Por sorte, ninguém tinha se machucado. Yugyeom observava Kunpimook em silêncio, se perguntando como era possível ele ter criado um sentimento diferente de raiva.

— Por quê você fez isso? - Começou o moreno. — Você me odiava, você me colocou lá, você praticamente me condenou. Por quê decidiu que tinha que me salvar da morte que você mesmo tinha me dirigido?

— Sabe, Yugyeom, eu descobri que mesmo você me tratando daquele jeito, mesmo eu dizendo que você tinha destruído minha vida, era você quem ocupava os meus dias e fazia eu me sentir um pouco mais importante nesse mundo. - Respirou fundo, e logo continuou. — Você me fez descobrir que nós podemos amar quem a gente mais odiava, e odiar que a gente mais amava. Eu fiz isso porque eu senti sua falta, porque eu precisava de você e enxerguei a merda que eu fiz quando te coloquei lá. Eu fiz isso porque eu te amo.

Não foi necessário mais nada ser dito para que todos alí encarassem o ruivo. Yugyeom estava desacreditado do que ouviu. Namjoon também. Hoseok e Yoongi não sabiam do passado deles juntos, então não estavam entendendo muito bem, para eles era normal. Não há nada de errado no amor.

— Esses dias todos eu pensei em você, eu pensei em como eu fui idiota de te libertar. E você sabe por que eu fiz aquilo? - O outro negou com a cabeça. — Eu achei que era porque eu queria ter uma vida normal, longe dessas loucuras. Mas não era, era pelo simples motivo de você ter se tornado a única pessoa que eu queria o bem, que eu queria ver feliz. Então eu te deixei ir, porque eu descobri que eu te amava e não queria admitir.

— Por que não queria admitir?

— Porque eu achava que pessoas como eu não amavam, que quando eu pensasse que te amava eu iria te fazer algo e te machucar. - A voz de Yugyeom ficava cada vez mais baixa, ele não queria estar dizendo tudo aquilo. — Amar, para mim, é motivo de fraqueza.

— Então seja fraco por mim.

— Gente, desculpa atrapalhar o momento casal de vocês, mas a gente já chegou. - Disse Namjoon, parando a van. — Fiquem nessa casa minha porque a policia pode achar vocês na casa de Yugyeom.

— Quantas casas você tem? - Perguntou Hoseok.

— Duas casas e três apartamentos, um deles é na praia. - Sorriu mostrando suas covinhas, além de rico, ainda era gostoso.

Yugyeom e Bambam agradeceram Yoongi e Hoseok antes de sair da van, não é sempre que você vai ter uma ajuda como essa. Os dois saíram e pegaram a chave da casa, ambos sorridentes ao lado do outro. Agora eles podiam amar um ao outro sem precisar estar longe um do outro.

Os dois entraram na casa e Kunpimook trancou a porta, por segurança, já que a polícia podia aparecer alí a qualquer momento. O ruivo se jogou no sofá e ficou observando o Kim que estava no outro sofá. Em silêncio. Eles não tinham o que falar nesse momento.

— Eu vou tomar um banho, aquele lugar é nojento. - Yugyeom se levantou, sendo observado por Bambam.

— Vai, eu pego uma roupa pra você e faço alguma coisa pra gente comer. - Saiu do sofá e foi até o quarto.

Era estranho o jeito que eles estavam envergonhados agora. É claro que logo isso passaria, mas no momento ambos ainda estavam raciocinando tudo o que aconteceu e foi dito. Mas vendo por outro lado, era tão bom um estar perto do outro. Agora ambos sabiam que era impossível eles viverem longe, precisavam estar por perto, precisavam sentir o outro por perto e saber que agora eles tinham o apoio do outro para qualquer coisa. Como naqueles filmes onde os casais passam por trancos e barrancos, juntos, e continuam se amando. Por ser um amor saudável.

Kim já estava no banheiro do quarto, na banheira, inalando o forte cheiro dos sais para banho e sentindo a água morna o aquecendo. Fazia tempo que não relaxava assim.

Bambam estava no quarto, de frente para o guarda-roupas, procurando algo confortável para passar a tarde. Achou uma regata do tamanho do moreno, e um pacote de cueca fechado. Abriu e pegou a primeira que viu, e caminhou até o banheiro. Ficou na porta, observando o quão bonito era o corpo nú do moreno, os olhos fechados e o cabelo molhado grudado na testa. Estava com saudades dessa visão.

— Sua roupa, está aqui. - Kim logo abriu os olhos e encarou o ruivo.

— Obrigado. - Sorriu, sua mente agora tinha o levado a imaginar coisas impuras, como relembrar os gemidos de Kunpimook. — Eu já estou acabando.

Bambam nem sequer percebeu o que ele podia estar pensando, apenas saiu dalí e o moreno voltou a fechar os olhos.

O ruivo foi até a cozinha, lavou as mãos e começou a procurar ingredientes para fazer algo descente. O dia seria longo. Podia até parecer que ele não ligava, mas queria ter tirado a roupa e entrado naquela banheira, mas ele queria deixar "isso" para mais tarde, até o momento mais tendo passar.

Começou a cozinhar, em menos de trinta minutos já tinha algo rápido e gostoso colocado na mesa e um Kim Yugyeom te encarando enquanto arrumava as bagunças que tinha feito para comer em um lugar limpo. Estava nervoso, era difícil fazer algo sabendo que estava sendo encarado de uma forma tão "selvagem".

— Para de me olhar, por favor. - Riu, enquanto lavava as mãos.

— Isso é impossível, meu amor. - A voz áspera soou pela primeira vez naquele local, fazendo o pequeno estremecer com o apelido no fim da frase.

oioioi, vocês devem estar se perguntando pq eu atualizei tão rápido, um milagre talvez.

mentira, é pq eu tava inspirada e com preguiça de fazer trabalho, ai eu vim ser trouxa e escrever esse cap dlc pra vocês.

beijos da omma.

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