2° Sem destino

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Agora o que resta é esperar e arranjar o valor para pagar o marcos.

Conheci marcos quando ainda tinha 16 anos junto dos meus amigos Belton e Elton. Precisávamos entrar numa boate mas não aceitavam crianças, daí encontramos ele fora do estabelecimento e disse que nos ajudaria.

Aceitamos sua ajuda e deu nos identidades falsas.

Agora preciso saber onde arranjar dinheiro.

- Já sei.

Larguei o celular na cama, fui pegar a minha caixinha que contém minhas jóias. Peguei num relógio que meu pai deu-me no dia em que completei 15 anos.

- Sinto muito, mas terei que vender-te amigo. -falei pegando no mesmo e colocando na caixinha.

Saí fui ter com alguns caras para puderem me dizer quanto custa um relógio daqueles.

- Muito caro. Onde você consegui isso garoto? -disse o senhor da bancada analisando o relógio.

- Meu pai dei me de presente. -falei

- Esse relógio vale muito. O seu pai deve ser muito rico a ponto de comprar uma coisa tão cara para dar te. -disse ele.

- É, ele era. Mas agora ele não está connosco. -falei triste quase me arrependendo de querer me desfazer de algo que fui dado com muito amor. -pesando bem, melhor eu não vende-lo. -falei mudando de ideia.

- Está certo. Aqui está sei relógio. -disse ele me entregando.

- Obrigado. -falei saindo do estabelecimento.

•~•~•~•~•~•~•~•~•

- Desta vez é sério, eu preciso que o senhor liberte o meu dinheiro. Não quero mais viver aqui. Quero ir embora, não tenho mais nada pra fazer nesta província. -isisti tentando convencer o advogado do meu pai.

- Yuol, não adianta. Não darei te nada até que se cumpra com a vontade do seu pai.

- Quero comprar uma casa. Preciso ocupar minha cabeça fazendo algo nesses dois anos.

- Uma casa? -perguntou parando de rodar no seu escritório. - Pra quê mais uma casa se bem que seu pai te deixou com varias casas espalhadas por aí?

- Por favor. Eu preciso desse dinheiro.

- Só faltam apenas dois dias pra vc receber a sua mesada.

- Eu quero hoje.

- Mas o porquê é que insiste tanto nesse assunto? Você poderia voltar a frequentar a faculdade. E continuar sua vida por aqui.

- Você não entende ne? Eu preciso desse valor agora e não quero voltar a escola.

- Sinto muito Yuol. Mas como já disse não darei te o dinheiro.

Sem precisar insistir mais no assunto, levantei fui até a porta, sai batendo bem forte a mesma.

Entrei no meu carro e fui seguindo a estrada. Não sei pra onde, só sei que tenho que ir embora daqui, talvez voltarei depois que minha cabeça esfriar.

Liguei a rádio e passavam comecei a escutar o mesmo.

Não trazia nada comigo, apenas meu carro meus documentos, meu celular e minha jaqueta.

Já são 23h, preciso parar. Nem sei onde estou. Não comi nada desde que sai de casa
Estou sem dinheiro sem nada no bolso.

Quando percebi, já estava na numa rua de terra. Segui mais en em frente e parei numa barraca que ali encontrava se.

Saí do carro e fui até a barraca.

- Uma cerveja por favor. -pedi querendo encher a cara para não me lembrar mais da minha vida.

Afinal de contas, o que vale ser filho de um rico e não poder gastar nem sequer um centavo dele?

Dupla identidadeOnde histórias criam vida. Descubra agora