11° Você aqui?

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- É com muita alegria poder gritar pra todo mundo ouvir o quanto eu amo você Yara. Aliás, nós todas amamos você. E esse é o seu presente. -disse Sandra entregando uma caixa a Yara.

Elas abrandaram se e lágrimas de emoção escorriam pelo rosto das duas.

Em seguida ouve mais discursos nas quais não dei muita atenção. Pois minha cabeça estava ocupada demais pensando nela e vendo cada movimento dela.

Houve outros presentes esquilo já estava ficando chato, pois houve um cara que foi segurar a cintura da Sandra e aquilo estava acabando comigo.

Depois de uma hora, todo o decurso já tinha acabado. Eu estava louco para sair dali.

Quando decidi abandonar tudo aquilo já do outro lado da casa, sem muito barulho, ouvi uns passos apressados se aproximando de mim.

- Simpson, espere! -virei para trás e dei de cara com as duas. Elas estavam ofegantes. - Você já vai? -perguntou ela meio triste.

- Você aqui! -exclamou Sandra.

- Vocês se conhecem? -perguntou Yara olhando para nos dois.

- É dele que eu estava falando. -disse Sandra. -O mocinho do carro.

- Então quer dizer que você é o mesmo Simpson que esteve na casa da Sandra ontem? -ela indagou meio sem ânimo.

- Sim. Sou eu. -afirmei.

- Então não há necessidade de apresentar vos. -disse Yara.

- Amor, vamos dançar? -disse o mesmo cara que estava colado com a Sandra lá dentro. -Fala aí mané... -disse estendendo a mão pra eu segurar.

E eu como sendo um ser bem educado, apertei a mão dele.

- E vê se cuida direitinho da minha irmãzinha. -disse ele dando um beijo na testa da Yara. -até mais Maninha.

- Até. -disse Yara, os dois saíram e voltaram para dentro.

Restando nos dois ali, não sabia que atitude tomar. Mas como não tinha nada a fazer, decidi convidar ela na minha casa.

- Planos pra hoje e agora? -perguntei.

- Hummm... - ela aparentava estar pensando com o dedinho indicador no lábio. -Na verdade não e vc? Alguma coisa na mente?

- Hummm, deixa que seja uma surpresa pra ti. Vamos?

- Vamos.

Abri a porta pra ela, sendo um cavalheiro como meu pai me ensinou.

Dei volta e entrei no banco de motorista segundo a estrada para casa.

Fomos conversando pelo caminho e se conhecendo um pouco melhor.

Ela está confiando em mim, sendo que hoje é um dia muito importante para ela.

Não precisei me despedir do marcos, pois sei que deve estar muito ocupado pegando algumas garotas.

- Chegamos. -falei entrando na garagem e estacionado o carro.

- Sua casa? -perguntou ela.

- Sim.

- Muito linda e bem maior.

Entramos na sala, lembrei me que não tinha nada preparado para comer.

- Aceita uma bebida?

- Não bebo. Mas como hoje é meu aniversário, posso quebrar um pouco as regras. -disse ela sorrindo depois.

Peguei uma garrafa de vodka e duas taças.

Coloquei um pouco nos dois copos e dei um a ela.

- A vida...

- A saúde...

Levei tudo para boca e engolindo em seguida queimando a minha garganta.

- Olha a pressa... -a divertiu ela.

- Tou no controle.

Ela levou o copo até aos lábios dando uma goleada e em seguida fazendo uma cara bem feia.

- Isso é horrível... -disse ela ainda com cara feia.

Dupla identidadeOnde histórias criam vida. Descubra agora