3° Enchendo a cara

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- Mais uma. -pedi a segundo garrafa.

Tou sem dinheiro, mas preciso beber para esquecer essa droga da minha vida. Ninguém me entende. Eu estou cansado de estudar...

Bebi mais não sei quantas garrafas de cerveja que a única coisa que eu me lembro de ontem foi ter entregado minhas chaves do carro.

- Meu carro... Gritei levantando duma cama que nem sei como vim parar aqui. -minha cabeça. -falei segurando na mesma sentindo muita dor.

- Hei, relaxe, seu caro está na garagem. Você exagerou ontem na bebida e não tinhas como pagar e como forma de pagamento entregastes as chaves ao meu pai. -uma voz doce disse aparecendo ao meu lado.

Quando virei o rosto para ver a dona daquela voz, quase paralisei e por um segundos a minha dor de cabeça sumiu.

- Feche a boca, não precisas babar, só arranje uma forma de conseguir o dinheiro se não diga adeus ao seu carrinho. -disse ela me trazendo de volta ao mundo e a minha horrível dor de cabeça.

- Como é que vim parar aqui? -perguntei reparando em volta. Pois o quarto era simples demais para o meu gosto. Mas bem arrumado.

- Ao invés de você agradecer por ter dormido no meu quarto na minha cama você pergunta isso? -perguntou ela ofendida e fazendo uma cara de brava. Mal ela sabia que fazendo aquilo ficava mais bonita do que estava quando vi ela saindo do banheiro.

- Eu só queria saber como vim parar aqui. Mas bem que você fica mais linda brava. -falei sorrindo.

Ela abaixou a cabeça envergonhada.

- Não precisas ter vergonha, falei a verdade.

- Se você quer saber melhor começar por baixar esse teu tom de voz. Pois se meu pai souber que você está aqui eu estarei morta en em questão de segundos.

Caminhou foi para uma gaveta tirou de lá uma conjunto de calcinha e sutiã da mesma cor.

-O que você está reparando? -perguntou ela me encarando.

- Você não tem um remédio para dor de cabeça? -perguntei fingindo do assunto de estar reparando nela.

- Não. -disse ela.

- Ok. -dei pouco caso e comecei a procurar meu celular nos bolsos da minha calça. -cadê meu celular?

- Aquele que você deu ao Milton ontem? -perguntou ela voltando para o banheiro.

- O quê? Meu celular está com quem? Como é que isso foi acontecer? Meu deus... -gritei não acreditando na merda que eu fiz ontem.

-HaHaHaHa. Você é muito engraçado. Dás uma coisa a alguém depois reclamas em deus como se tivesse sido ele que guiou sua mão para o Milton. -disse ela gargalhando.

Não gostei dela. Muito chata para o meu gosto.

- Cala boca. -gritei.

Ela saiu do banheiro só de calcinha e sutiã brava.

- Nao me mande fechar a minha boca seu babaca. Esta casa é minha o quarto é meu e você não tem nada por aqui. E para sua informação, eu arastei você bêbado ate aqui no meu quarto. Voce estava abandonado lá fora e sozinho. O mínimo que você podia fazer agora era agradecer. Mas não. -Ok, ela está pita comigo.

Dupla identidadeOnde histórias criam vida. Descubra agora