Traficante de mulheres

Me esqueça

Sinto um cheiro delicioso de panquecas vindo de minha cozinha olho em volto e não a vejo.

— Adelle?

— Sim Sr. Miller? Estou preparando algo para você comer.

Adelle se aproxima de minha cama colocando sobre mim uma bandeja com panquecas.

— Parece delicioso.

— Foi feito com carinho para o senhor.

Sento me na cama e coloco lentamente cada garfada na minha boca, as panquecas estavam tão gostosas.

Começo a me arrumar para o trabalho, deixo Adelle em minha casa hoje ela estava de folga. Enquanto me dirijo a minha cadeira acabo percebendo que não consigo tirar a Adelle de meus pensamentos, uma mulher tão maravilhosa como ela, ninguém nunca me encantou dessa forma,

sinto me estar ficando apaixonado por ela.

— Sr. Miller?

— O que é?

— O senhor tem uma visita.

— Mande entrar e se retire logo daqui.

Ouço passos se aproximando cada vez mais rápidos, até que meus olhos se encontram em direção a porta vejo o

diabo de vestido e salto alto.

— Eu quero o dinheiro da nossa filha.

— Eu ja depositei Aline, saia do meu
trabalho.
— Não vou me retirar do seu local de trabalho até eu receber meu dinheiro.

— PAMELA

— Pois não Sr. Miller?

— Tire essa mulher imediatamente da minha empresa.

— Ninguém irá encostar as mãos em mim, ou vai querer que eu conte seu segredo para todos Dylan?

— Sua vadia você não faria isso.

— Pague pra ver.

— Pamela saía daqui.

— O que você quer Aline?

— Quero quarenta porcento do seu dinheiro, preciso cuidar da minha filha.

— Nossa filha, ela também é minha.

— Não, você não é nada dela seu monstro, é um alcoólatra que não ama ninguém.

— Você está completamente errada disso Aline, e eu irei te provar.

Aline se retira da minha sala, isso me deixa estressado e depois do trabalho vou direto ao bar, começo a beber desesperadamente até que recebo uma ligação.

— Quem é?

— Adelle está tudo bem?

— Não.

— Me fale onde você está eu te busco.

Tento dizer a ela o nome do bar mas como estava muito bebaço eu falo nomes embolados, não sei se ela vai compreender o que estou dizendo.

Vejo que sim não demora e ela ja chega sinto me sendo puxado pelo pulso, ando meio cambaleando e me colocam dentro de um carro.

— Vou te levar para casa.

Eu apenas encosto em seu banco e apago, entre em um sono profundo.

Acordo em um carro mas não estou lembrado de como vim parar aqui tento sair do carro mas quando abro a porta dou de cara com a grama.

— Espere Sr. Miller eu irei te ajudar.

Ouço uma voz suave e bem reconhecível sinto Adelle colocar meu braço em volta de sua nuca, e meus empregados ajudando a me carregar sou levemente jogado em minha cama.

— Você tem que ficar longe de mim Adelle não quero fazer mal a você.

— Não se preocupe Miller eu sempre estarei aqui para cuidar de você, não vou te abandonar.

Meu olho começa a pesar e acabo tendo que fechá-los a força e adormeço. Sinto cheiro de uma comida deliciosa que acaba me acordando.

— Adelle!

— Boa tarde Sr Miller.

— Por que ainda está aqui?

— Quero cuidar de você.

— Não precisa.

— Eu insisto.

Já que é assim vou de encontro a porta de meu banheiro começo a me despir para entrar em minha banheira Adelle apenas me observa com aqueles lindos olhos escuros, será que realmente estou me apaixonando?